A difícil arte de ser um “original”.

A difícil arte de ser um “original”.

Ser ou não ser original? Eis a questão. “Originais: como os inconformistas mudam o mundo” é o título em português do livro de Adam Grant.

O livro “Originals” é um best seller bastante elogiado por autores, críticos, editores, empresários e uma série de pessoas mundo afora.  Porém, cabe a indagação: o que desperta tanto interesse nesse livro?

A resposta, obviamente, está no título da obra e é a partir daí que se busca na leitura dos capítulos a compreensão do que realmente significa ser um “original”.

Nesse sentido, o livro do Professor e pesquisador Adam Grant investiga e apresenta relatos de pessoas “originais” e como elas se comportam em relação a certas imposições do mundo e da sociedade.

Criatividade e inovação para os “originais”

Assim, o livro traz uma rica investigação sobre a criatividade e inovação. Nesse contexto, o autor discorre sobre o que torna possível a originalidade e em quais contextos ela floresce. Do mesmo modo, busca apresentar de que modo o comportamento está por trás da criatividade, da subversão, da inconformidade. Por fim, quais tendências culminam em originalidade.

O ponto mais determinante do livro está na inconformidade. Desse modo,  trata da chave da originalidade. Ou seja, justamente a subversão e a desobediência.

Segundo o que se depreende do livro, Originais são indivíduos que não se adaptaram as regras do jogo e com isso mudaram a forma de jogar e influenciar o mundo.

A dificuldade de ser um “original”.

A maior dificuldade, em princípio, está na decisão de nadar contra a corrente. Em uma sociedade cada vez mais apta a aceitar modelos prontos e fazer deles referência de vida, a originalidade passa longe.

Dessa maneira, o ímpeto por mudar o mundo tem uma oposição clara: a conformidade e inércia. Sentimentos opostos que vivem em um único indivíduo. Ou seja, estar entre um desejo do novo, e uma tendência por conservar a vida como ela é.

Contudo, assumir-se enquanto um “original” exige maturidade e auto conhecimento. Sobretudo, perseverança. Assim, é preciso saber o momento de se calar ou de intervir.

Enfim, ler o livro de Adam Grant é um exercício de auto conhecimento. Mesmo que não queira, o leitor se identifica como sendo ou não um original. O resultado é surpreendente.

Saiba mais: https://nutriciencia.com.br/originais/