Mês: fevereiro 2022

Revisão do teto da aposentadoria. Você tem direito?

O que é a Revisão do Teto?

Entendendo o que é a revisão do teto. Caso você não saiba, o INSS tem um valor máximo que pode pagar de benefício aos seus segurados: é o chamado Teto da Previdência ou Teto do INSS. E em 2021 esse valor é R$ 6.433,57.

Ou seja, você não pode receber mais que esse valor de benefício por mês, mesmo que o cálculo demonstre que você teria direito a mais.

Por exemplo: você pediu uma aposentadoria em 2021 e nos cálculos você viu que teria direito a um benefício de R$ 7.000,00 por mês.

Mas, na prática, você receberá o valor limite de benefício da Previdência Social. No caso, você receberia R$ 6.433,57, o teto do INSS em 2021.

Esse teto serve, então, para limitar os valores que os segurados podem receber do INSS.

Até a própria contribuição previdenciária utiliza a base do teto do INSS para fazer o devido desconto dos segurados.

Seria errado pensar que a pessoa contribui sob o percentual que ganha mas na hora de se aposentar tem limitado o seu valor ao teto previdenciário, concorda?

Como funciona a Revisão do Teto?

Em 1998 o teto do INSS subiu para R$ 1.200,00 e em 2003 subiu para R$ 2.400,00, o que eram valores muito acima da inflação da época.

Desse modo, quem já estava aposentado nesses períodos, perdeu muito dinheiro.

Mas não tinha o que fazer porque essa foi uma mudança que ocorreu após a concessão do benefícios dos segurados.

Mas é bastante injusto pensar isso, concorda?

Imagine o aposentado (ou pensionista) que teve o seu benefício limitado ao teto do INSS receber a notícia que foi criada uma norma logo em seguida que aumentaria o valor desse teto… ele ficaria com o sentimento que foi prejudicado pelo Governo.

Seria como pensar em alguém que se aposentou em 1998 com um valor de benefício de R$ 1.000,00 por mês (limitado ao teto da época) e depois vir essa lei do mesmo ano falando que o teto é R$ 1.200,00.

Você perderia esses R$ 200,00, mesmo que seu benefício tenha sido limitado na época da concessão do benefício.

Isso deu muito pano pra manga e várias pessoas entraram na Justiça para discutir o seu direito às diferenças de valores que teriam direito se tivessem recebido o benefício no valor correto.

Porém, felizmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que é devida a correção dessas diferenças para que os benefícios que foram limitados ao teto na data da concessão sejam atualizados para o teto atual.

Quem tem direito? 

Tem direito à Revisão do Teto quem se enquadrar em alguns requisitos, que são:

ter o benefício (somente aposentadoria ou pensão) concedido entre 05/04/1991 e 31/12/2003;
ter o benefício limitado pelo teto do INSS entre 05/04/1991 e 31/12/2003;
o benefício não ter sido recalculado com base no Teto 10.

Saiba mais em: Revisão do Teto | Se Aposentou Entre 1991 e 2003? (ingracio.adv.br) 

Borboletas e tufões

Ponto de contato: entre borboletas e tufões é um texto livre e que pode ser caracterizado como uma crônica, um ensaio ou meramente um artigo de opinião.

O texto aborda algo muito atual e que vem causando uma série de destruições pelo mundo e, sobretudo, no Brasil, atribuídas às mudanças climáticas.

O bater de asas de uma borboleta em um país tropical pode causar uma tempestade em outro canto do mundo como preconizava, por exemplo, a teoria do Caos.

Um bom exemplo, além do que sugere o texto Ponto de contato: entre borboletas e tufões de Orlando Rodrigues está citado na publicação Entenda a teoria do caos e o efeito borboleta, que ajudam a explicar o Universo – BBC News Brasil

Imagine que você esteja caminhando pela rua e, de repente, você se agacha para amarrar o cadarço solto do seu sapato.

Atrás de você, vem um senhor caminhando com cuidado, com um café muito quente nas mãos, mas não percebe que você está ali agachado. Ele tropeça em você, derrama o café e se queima – e acaba precisando ir ao pronto-socorro para receber tratamento.

O senhor que levava o café é piloto de avião e, devido ao acidente, não consegue chegar a tempo para o voo que ele tinha programado. Com isso, o voo se atrasa.

Uma das passageiras do voo estava viajando para uma entrevista de emprego. Como não chegou a tempo, ela perdeu a vaga. Outro era um homem que viajava para se casar e deixou a noiva esperando sozinha no altar.

E havia também dois irmãos que queriam se despedir da avó que sofria uma doença terminal e não conseguiram dar seu último adeus.”

Imagina o caos que foi causado por esse simples ato de se agachar para amarrar o cadarço do sapato.

Um outro exemplo e fazendo analogia à recente tragédia de Petrópolis, no Rio de Janeiro, pode ser atribuído a um pequeno produtor rural que planta em seu pedaço de terra grãos para sua subsistência, mas, que, pela boa produtividade, o excedente é colocado à venda sob a forma de agronegócio.

Inocentemente esse produtor rural, ao se desfazer de um toco de cigarro, já que é fumante, o joga em uma mata que circunda sua propriedade. O tempo seco, em razão da estação do ano, faz esse fogo propagar e causar uma grande queimada, assim como outras tantas queimadas ocorrem promovidas por outros produtores rurais, não necessariamente, pequenos produtores.

Do mesmo modo, áreas são desmatadas com o fim de produzir alimentos para a população mundial que cresce aceleradamente e isso afeta o clima, provoca aquecimento do planeta que vai ocasionar derretimento de calotas polares que vai causar grandes tempestades, que vai causar grandes destruições.

Assim, Ponto de contato: entre borboletas e tufões convida o leitor a refletir sobre os grandes fenômenos protagonizados por nossa mãe natureza, respondendo às ações de seus filhos, habitantes do planeta.

Segue abaixo um trecho do livro que está disponível na plataforma kindle unlimited.

O simples bater de asas de uma borboleta, segundo a teoria do caos, poderia provocar um tufão em alguma parte do mundo. Por sua vez, um tufão, ocasionado por mudanças de temperatura na atmosfera, poderia interferir na força dos ventos, no volume e intensidade de chuvas e em desastres ambientais, se não previstos de maneira adequada.
Dia após dia somos noticiados de catástrofes climáticas pelo planeta. Em um mundo tão conectado quanto o nosso, nos dias de hoje, como poderíamos nos prevenir de tantos desastres?”

Leia mais em: Ponto de contato: Entre borboletas e tufões eBook : RODRIGUES, ORLANDO: Amazon.com.br: Livros

Glutões, distopia em um conto de terror.

Distopia é uma palavra do âmbito da Medicina que caracteriza a localização anormal de um órgão. O termo é de origem grega, formado por “dys” que significa “mau, ruim” e pelo radical “topos” que significa “lugar”.

O termo aplica-se a um tipo de anomalia dos órgãos pélvicos designada por “Distopia Genital” ou “Prolapso dos Órgãos Pélvicos“, que surge normalmente em consequência do enfraquecimento dos aparelhos anatômicos de suspensão e sustentação, provocando a deformidade. Nas mulheres, as distopias mais frequentes acontecem no útero ou na vagina. As distopias podem apresentar causas congênitas ou adquiridas.

Distopia e Utopia

Em Filosofia, através da mesma raiz etimológica surge o termo distopia (ou antiutopia) como o oposto de utopia. A distopia é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.

Alguns traços característicos da sociedade distópica são: poder político totalitário, mantido por uma minoria; privação extrema e desespero de um povo que tende a se tornar corruptível.

O conto Glutões, de Orlando Rodrigues, narra uma história atemporal que se passa em um grande templo religioso e místico que reúne seus principais líderes para uma grande celebração.

Entre liturgias e orgias, conspiração e crimes acontecem tão logo se inicia o ritual das celebrações, motivado pela expectativa de uma sucessão que poderia afetar todos os membros daquela comunidade.

O conto é parte da série de terror histórias de terror e mistério, cujos capítulos estão disponíveis através do kindle unlimited da Amazon.

Leia aqui um pequeno trecho do conto:

“…Enfim, todo o templo parecia respirar um ar de possível sucessão, uma vez que tal evento poderia trazer uma nova movimentação a toda aquela gigantesca estrutura e repercutir.

Ninguém revelava ou deixava transparecer isso, mas, a atmosfera do ambiente, naquela noite estava diferente. Era outro o brilho nos olhos de todos os sacerdotes, do mais humilde ao mais graduado. Seus rostos pálidos de luminosa brancura e suas bochechas gordas e rosadas, comuns aos do alto escalão, pareciam dizer o que não poderia ser falado. Estava na mente e no coração de cada um, o desejo de mudança. As gordices de cada um pareciam querer ocupar anda mais espaço naquela hierarquia sacerdotal. Há muitas formas da fé se expressar, independentemente do credo que se professe. Em muitas religiões e seitas, vários rituais são precedidos de verdadeira orgia alimentar…’

Saiba mais sobre distopia em: Significado de Distopia (O que é, Conceito e Definição) – Significados

Lei Rouanet e o  engodo cultural do Brasil.

O governo federal oficializou nesta terça-feira (8) uma série de mudanças nas regras para o financiamento de projetos culturais pela Lei Rouanet. As mudanças foram publicadas no “Diário Oficial da União”.

Entre outros pontos, o governo:

reduziu o limite do cachê que pode ser pago por apresentação a artistas que se apresentarem de maneira solo;
reduziu o limite de valor que pode ser captado pelas empresas.
Criada em 1991, a Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, autoriza produtores a buscarem investimento privado para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater parcela do valor investido no Imposto de Renda.

Na campanha eleitoral de 2018, o então candidato a presidente Jair Bolsonaro defendeu mudanças na lei, afirmando que “ninguém é contra a cultura”, mas que a Lei Rouanet teria de ser “revista” caso ele fosse eleito.

Assinada pelo secretário especial de Cultura do governo federal, Mario Frias, a instrução normativa define valores que podem ser captados por projeto e por empresas, bem como cachês pagos aos artistas.

Conforme a instrução normativa, o incentivo previsto na lei poderá contemplar áreas culturais de arte sacra; belas artes; arte contemporânea; audiovisual; patrimônio material e imaterial; museus e memória.

Também podem ser beneficiados projetos em segmentos culturais como, artes digitais, dança, circo, grafite, produção de séries e outros.

Valores captados
Em abril de 2019, o governo reduziu de R$ 60 milhões para R$ 1 milhão o valor máximo permitido por projeto para captação, com algumas exceções, como restauração de patrimônio tombado.

O valor máximo que poderia ser captado por empresa, que também era de R$ 60 milhões, passou para R$ 10 milhões à época.

A nova instrução normativa publicada agora pelo governo modificou essas regras.

Com isso, no caso de empresas, o valor máximo a ser captado caiu para R$ 6 milhões.
Origem: Lei Rouanet: governo reduz cachê que pode ser pago a artista solo e limite a ser captado por empresas | Política | G1

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Cabeça nas estrelas

Cabeça nas estrelas, pés no chão é a book propose do próximo livro de Orlando Rodrigues, a ser publicado pela kDP Amazon, somando-se a outros títulos já publicados pelo autor.

A novidade é que este próximo trabalho será publicado em forma de série e o primeiro capítulo já se encontra disponível na Amazon e oferecido de forma gratuita para leitores do mundo todo, através da Kindle Unlimited.

Kinde unlimited funciona com um streaming de livros e seus assinantes podem ter acesso a milhares de publicações, pagando uma assinatura mensal.

Orlando Rodrigues é um escritor amador que está buscando a profissionalização, por meio de importante  agência literária nacional e seus títulos publicados por meio do kinde unlimited vem tendo boa aceitação e já foi acessado por centenas de pessoas no Brasil e no exterior.

Leia abaixo um trecho de à procura da pedra filosofal, primeiro capítulo da série cabeça nas estrelas, pés no chão.

Em que pese sejamos uma grande nação, ainda somos carentes de grandes oportunidades, ou pelo menos, carente das condições de acesso às oportunidades existentes, todavia, cabe a cada um de nós, a partir de ações diárias, fazer sempre o melhor que podemos, bem como, criar as nossas próprias possibilidades e apresentar o fruto de nosso trabalho e realização.

Quem não é visto, não é lembrado diz o ditado. Os exemplos de superação listados acima são de pessoas que não pouparam energia para terem o seu trabalho conhecido e reconhecido.

A simples ideia de se manter no lugar comum ou em alguma zona de conforto não vai nos dar a grande sensação de vitória que buscamos alcançar em nossos sonhos.

É preciso perseverar, acreditar sempre, persistir, insistir e não desistir jamais. Neil Armostrong, o primeiro homem a pisar o solo lunar disse que aquele pequeno passo seria um grande salto para a humanidade.

Naquele instante, o astronauta americano realizou o sonho de milhões de pessoas no mundo. Tudo fruto de muita dedicação, pesquisa, estudos e sacrifícios de centenas de profissionais dedicados àquela missão.

Ter a cabeça nas estrelas e os pés no chão lunar, em plena época da guerra fria e da corrida espacial, é sem dúvida, uma grande conquista de todos os seres humanos. (…) 

 

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Leitor beta. Você já ouviu falar? 

Autores com certeza já se depararam com os termos “leitor beta” e “análise crítica (ou “leitor crítico)”, mas suas diferenças podem não ser tão claras assim.

Na matéria de hoje vamos descobrir qual o papel de um leitor beta e de um leitor crítico. Chega mais!

Leitor Beta

Você já deve ter ouvido sobre a versão beta dos jogos eletrônicos, certo? Jogadores são convidados a testar o jogo e reportar seu feedback, bugs e por aí vai. Então, a leitura beta segue o mesmo princípio.

O leitor beta é uma pessoa que vai ler o livro de um autor em primeira mão. Ou seja, ele vai ler a obra no formato de manuscrito, sem ter sido publicada ainda. Dessa forma, ele poderá comentar o que gostou, o que não gostou e até mesmo dar algumas sugestões para o autor, de acordo com seu gosto pessoal. Ele pode ir lendo conforme o autor avança ou ao final da obra.

O mais importante é que o leitor beta seja 100% sincero em suas opiniões, possibilitando o autor a melhorar sua obra antes de ela ir ao público. Vale lembrar que a leitura beta é gratuita!

Os escritores normalmente convidam seus parceiros, amigos ou familiares para serem seus leitores betas. Não é a venda de um serviço. Porém, tome cuidado na hora de escolher seus leitores beta. Escolham pessoas de confiança e protejam seu arquivo, como colocando marca d’água ou fazendo o registro da obra (seja na Biblioteca Nacional ou em sites de registro como o Avctoris).

Além disso, eles precisam ser pessoas que gostem de leitura e, de preferência, que consumam livros do mesmo gênero para poder opinar com mais propriedade.

Análise Crítica

Diferente da leitura beta, a análise crítica é um serviço pago e não é uma questão de gosto pessoal e, sim, de uma visão do mercado de alguém com experiência e referência.

Autores contrataram agências literárias ou pessoas que trabalhem com o mercado literário para fazer uma análise crítica de sua obra. Isso é, o leitor crítico vai ler seu livro em formato de manuscrito e apontar os pontos fortes e os fracos, atratividade e originalidade, identificar furos na história, o que funciona ou não funciona, para qual público-alvo o livro se direciona, possível percepção do público leitor e por aí vai.

Ou seja, o leitor crítico vai analisar minuciosamente e destrinchar seu texto e oferecer uma visão crítica sobre o que deve ser feito para deixar a obra o mais vendável possível para uma editora tradicional. É importante dizer que, para solicitar um orçamento, precisa-se ter a obra finalizada, pois normalmente cobra-se por número de palavras ou laudas.

Saiba mais: Qual a diferença entre o leitor beta e a análise crítica? – Deborah Strougo