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Vampiros dormem cedo

Vampiros dormem cedo.

E ao primeiro raiar de luz solar, após uma tenebrosa caçada noturna, ocupei-me de dirigir-me aos meus aposentos, embora ainda sedento de sangue virgem, o elixir vigoroso de minha vida eterna, atravessando séculos por todo o mundo.

Devo confessar que essa coisa de vida eterna tem seus percalços, afinal o mundo dos mortais é excessivamente inquieto e, ao longo dos séculos, eu pude observar as transformações.

Ser vampiro em pleno século XXI é bastante diferente de ser vampiro no século XVIII por uma série de razões e a primeira e mais importante para mim, um vampiro, está no fato de poder vagar solitariamente pelas noites para encontrar sangue virgem.

Como era prazeroso fazer isso naquela época em que eu saía ao primeiro crepúsculo da noite, vagando por estreitas ruas escuras à caça de jovens, sobretudo, as donzelas de sangue virgem que passavam noites acordadas, sonhando com príncipes encantados ou algum conde bem aparentado, rico, charmoso e sexy.

Assim eu me apresentava às donzelas notívagas que se reviravam em suas alcovas, ardendo em febre de sexo, desejando serem tocadas, acariciadas, beijadas em seus corpos juvenis, repletos de energia.

E elas me recebiam em seus devaneios, tornando as noites sempre longas e intensas e me agasalhavam em seus corpos para que eu pudesse sugar todo o sangue que corria em suas veias.

E quanta energia eu tinha para sugar-lhes todo o sangue em cada centímetro de seus corpos para revigorar-me e partir ao primeiro raio de sol ainda tímido que surgia no horizonte.  

Assim fui vivendo séculos e séculos, acompanhando as transformações causadas pelo tempo e sua evolução, às custas da modernidade, até chegar às noites de hoje, uma extensão de todos os dias claros das manhãs e tardes de sol, onde as pessoas parecem não dormir.

As noites já não são mais escuras e parecem terem ficado mais curtas, com pessoas acordadas indo e vindo pelas ruas já não tão estreitas, iluminadas de muitas cores.

Eu tento encontrar as jovens donzelas de sangue virgem, mas não as vejo.

As que encontro, parecem não terem mais sangue, ou seu sangue já não é mais virgem, embora muitas delas continuam notívagas, mas não esperam príncipes encantados e muito menos condes, como eu.

E as noites claras de luzes multicoloridas intensas se vão numa rapidez que me amedronta, me assusta e roubam toda a minha energia sem que eu tenha a oportunidade de me reabastecer.

Os dias sem dormir vão se acumulando e eu sinto perder a minha vitalidade, noite após noite, não me restando outra alternativa a não ser me recolher como sempre, séculos e séculos, ao primeiro raiar do dia. Vampiros dormem cedo.

A sensação que tenho é que meu sangue, já enfraquecido pela energia que roubam de mim, nas noites alucinantes de baladas que nunca tem fim, está secando.    

Mais uma noite se findou e eu nem percebi, por não poder vagar pelas ruas em meio aos carros velozes, barulhentos e iluminados, e eu não encontrei sangue virgem.

Vampiros dormem cedo, ao primeiro raiar do dia. Retornei ao meu aposento e à minha alcova secular, decidido a dormir um sono profundo, desejoso de que as trevas estejam prestes a se abater por toda a humanidade e assim eu poder retornar.

Orlando Rodrigues

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Profano. Nem tudo é mistério.

Sagrado e profano são representações mentais e comportamentais de modos de pensar e agir das pessoas, manifestadas por seu conjunto de crenças e valores que vão se formando ao longo da vida, sempre confrontados nas diversas reações sociais em que a humanidade se insere.
Profanos: histórias de terror e mistério, reúne contos que abordam comportamentos dicotômicos, ora relacionados a crenças, valores ou padrões morais, imorais ou amorais de comportamento, narrados sob uma perspectiva de confronto nem sempre explícito entre essas representações.
Cada história tem uma linha de narrativa voltada para a descrição de confrontos ligados à peleja entre o bem e o mal, entre o sagrado e o profano, de modo a proporcionar ao leitor, mais que uma experiência literária, a possibilidade de refletir sobre os fantasmas eu habitam nosso subconsciente. 

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A versão está disponível em ebook na Amazom e audiobook na livraria interativa.

Curta abaixo um trecho do livro:

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A amiga imaginária

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A história que vou contar a seguir aconteceu com um amigo bem próximo, do qual tenho muito apreço e consideração, em razão de sua seriedade e compostura, sobretudo, quando se refere a passagens de sua vida íntima, mais especificamente, a sua vida sexual, ele um homem sempre cortês, de fino trato, pouco dado a exposições exageradas, principalmente, nas reuniões informais entre amigos homens, quando o assunto é mulher.

Esse meu amigo, a quem conheço desde criança, hoje um adulto à beira dos quarenta anos de idade, formado em direito e em pleno exercício da advocacia, muito famoso nos tribunais e escritórios jurídicos pelo seu nome de batismo, com o devido acréscimo do título de doutor Paulo Mello Cunha (Mello com 2 eles), a quem eu sempre chamo de Paulinho, assim, carinhosamente, e no diminutivo, desde nossos tempos de garotos.

Ocorre que doutor Paulo Mello Cunha cresceu e cresceu muito, tendo algo em torno de 1,80 metros de altura e 80 quilos aproximadamente, bem distribuídos em seu corpo atlético, realçados por sua pele morena, bronzeada e seus olhos esverdeados, características que o tornam em evidência por onde passa, despertando olhares deslumbradosdas mulheres que, em cochichos e risos misteriosos, comentam, umas com as outras, sobre a sua beleza.

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Quem tem medo de escuro? 

Quem tem medo de escuro?

O livro Terror do autor Orlando Rodrigues é uma coletânea de várias histórias que vão lhe deixar de cabelo em pé.

São histórias bem criativas e bem desenvolvidas que prende o leitor do início ao fim.

Como todos os livros do Orlando, a linguagem é bem fluida e sua maneira de conduzir sua linha de raciocínio é espetacular.

Suspense, terror, violência, tensão, medo e muito mais vocês encontrarão nessa leitura.

Um destaque para Possessão;  Nunca converse com estranhos e O Abatedouro.

Aos amantes de livros de terror, está aí uma boa indicação.

E como sugere o subtítulo do livro, ao sair, mantenha a luz acesa.

Origem: Resenha | Terror (eBook) – Publisko

Essa é a resenha do livro Terror: ao sair não apague a luz do escritor Orlando Rodrigues.

Orlando é um escritor goiano, especializado em escrever histórias de terror e que vem se destacando com suas publicações em plataformas digitais, tais como a Amazon, através do Kindle Digital Pubishing (kDP).

Já são mais de 2500 pedidos de seus livros somente na plataforma KDP, com destaque para os textos de terror.

A produção do autor é intensa e já está disponível para venda em livraria virtual, o mais recente trabalho Profanos: histórias de terror e mistério.

Quem tem medo de escuro? Como sugere o título deste post se você tem medo de escuro, ao sair não apague a luz.

Todos os títulos do autor podem ser encontrados através de sua página na amazon em Amazon.com: ORLANDO Rodrigues: Livros, biografia, blog, audiolivros, Kindle.

O abatedouro

O abatedouro (Histórias de terror e mistério) eBook Kindle.

Um abatedouro clandestino recebe uma carga viva de animais roubados de fazendas, para realizar seus abates e vender a carne de maneira ilegal e sem as mínimas condições de higiene para comunidades pobres da região. O dono da carga, um transportador alcoólatra, falido e fracassado aceita trabalhar no abatedouro em troca de comida e hospedagem, porém é hostilizado e humilhado pelo proprietário do abatedouro. O cheiro de morte do local é um convite à crueldade.

Essa é a sinopse do conto O abatedouro, disponível na Amazon e que busca confrontar aspectos relacionados aos dilemas envolvendo o bem e o mal, que convivem no íntimo de cada ser humano e, às vezes, se manifesta em razão de circunstâncias diversas ou adversas.

E é nas circunstâncias mais adversas que esses dilemas se tornam mais presentes e vemos isso nas sociedades de modo geral. Nem tudo que é bom é bom o tempo todo e, da mesma maneira, como diz o ditado, há males que vem para o bem.

A narrativa apresenta o conflito moral e ético de dois personagens, protagonistas de um cenário de abandono e pobreza, dentro de um contexto distopico, onde aquele que tem mais poder, exerce a supremacia em relação àquele indivíduo que se encontra desprotegido e desfavorecido em algum momento.

Reinaldo, um motorista de caminhão, antigo proprietário de uma transportadora falida de carga viva, leva para o abate clandestino animais roubados de fazendas da região.

Flávio, um antigo trabalhador de um frigorífico, monta seu próprio negócio valendo-se da clandestinidade para abater animais, cuja carne será vendida a pessoas carentes e muitas vezes até doada em troca de determinados favores.

Trabalho similar a escravidão, estupro de vulneráveis, homofobia e canibalismo são alguns dos temas apresentados, nem sempre de maneira explícita nesta história de final surpreendente.

O abatedouro pode ser adquirido ou baixado gratuitamente para assinantes do kindle.

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A incrível história do gato que ressuscitou.

Um gato fantasmagórico.

Darwin é um adolescente problemático, filho único de pais abastados financeiramente, cuja infância foi sempre repleta de muitos presentes, agrados e mimos recebidos de seus pais, à exceção de afeto que nunca recebia.

Ainda criança teve seu primeiro contato com o processo de morrer, através da leitura de um livro de escola, o que o deixara fascinado, cuja fascinação aumentou após sacrificar violentamente um gatinho, ainda filhote, rejeitado pela mãe, uma gata de rua que apareceu em sua casa.

Com o tempo esse sentimento aumentou, assim como aumentaram os traumas de sua adolescência solitária, até que certo dia, o gatinho sacrificado reapareceu em sua vida, desta vez, porém, crescido, belo, esperto e cruel, para conduzir seu dono, o jovem Darwin, à uma experiência macabra.

Assim se delineia a trama do conto O gato, do autor Orlando Rodrigues, um conto de terror psicológico, disponível no livro Anastasis: almas telepáticas, contendo uma narrativa instigante e impactante sobre o processo de morrer.

Leia a sinopse

Darwin é um garoto solitário, filho único de pais ambiciosos que se mudaram para Brasília, quando da construção da capital federal, onde nasceu e morava com seus progenitores, sem receber deles, carinho e afeto.
Obcecado por conhecer e desvendar os processos de morte, mata violentamente o filhote sobrevivente de uma ninhada de gatinhos doentes, nascidos de uma gata de rua, no quintal de sua casa.
Os anos se passaram e Darwin, praticamente criado por sua babá Alice, sua irmã de criação, que entre tantas coisas o iniciou no sexo ainda menino e por quem era apaixonado, ao presenciar a traição dela com seu próprio pai, sente-se duplamente abandonado e planeja um processo de vingança.
Para isso conta com a ajuda de Death, o filhote morto por ele, que reaparece como um grande, gordo e belo gato fantasma. A história não acaba aqui. Apenas começa.

 

 

Glutões, distopia em um conto de terror.

Distopia é uma palavra do âmbito da Medicina que caracteriza a localização anormal de um órgão. O termo é de origem grega, formado por “dys” que significa “mau, ruim” e pelo radical “topos” que significa “lugar”.

O termo aplica-se a um tipo de anomalia dos órgãos pélvicos designada por “Distopia Genital” ou “Prolapso dos Órgãos Pélvicos“, que surge normalmente em consequência do enfraquecimento dos aparelhos anatômicos de suspensão e sustentação, provocando a deformidade. Nas mulheres, as distopias mais frequentes acontecem no útero ou na vagina. As distopias podem apresentar causas congênitas ou adquiridas.

Distopia e Utopia

Em Filosofia, através da mesma raiz etimológica surge o termo distopia (ou antiutopia) como o oposto de utopia. A distopia é um pensamento filosófico que caracteriza uma sociedade imaginária controlada pelo Estado ou por outros meios extremos de opressão, criando condições de vida insuportáveis aos indivíduos. Normalmente tem como base a realidade da sociedade atual idealizada em condições extremas no futuro.

Alguns traços característicos da sociedade distópica são: poder político totalitário, mantido por uma minoria; privação extrema e desespero de um povo que tende a se tornar corruptível.

O conto Glutões, de Orlando Rodrigues, narra uma história atemporal que se passa em um grande templo religioso e místico que reúne seus principais líderes para uma grande celebração.

Entre liturgias e orgias, conspiração e crimes acontecem tão logo se inicia o ritual das celebrações, motivado pela expectativa de uma sucessão que poderia afetar todos os membros daquela comunidade.

O conto é parte da série de terror histórias de terror e mistério, cujos capítulos estão disponíveis através do kindle unlimited da Amazon.

Leia aqui um pequeno trecho do conto:

“…Enfim, todo o templo parecia respirar um ar de possível sucessão, uma vez que tal evento poderia trazer uma nova movimentação a toda aquela gigantesca estrutura e repercutir.

Ninguém revelava ou deixava transparecer isso, mas, a atmosfera do ambiente, naquela noite estava diferente. Era outro o brilho nos olhos de todos os sacerdotes, do mais humilde ao mais graduado. Seus rostos pálidos de luminosa brancura e suas bochechas gordas e rosadas, comuns aos do alto escalão, pareciam dizer o que não poderia ser falado. Estava na mente e no coração de cada um, o desejo de mudança. As gordices de cada um pareciam querer ocupar anda mais espaço naquela hierarquia sacerdotal. Há muitas formas da fé se expressar, independentemente do credo que se professe. Em muitas religiões e seitas, vários rituais são precedidos de verdadeira orgia alimentar…’

Saiba mais sobre distopia em: Significado de Distopia (O que é, Conceito e Definição) – Significados

Contos de farda: aparências que não enganam.

Contos de farda: contos e outras histórias é um livro que, como o próprio nome já diz, tem contos com narrativas de suspense e terror psicológico, representadas por personagens de diversas categorias profissionais, vestidos em seus uniformes de trabalho.

Em cada história, os personagens confrontam-se com situações de cotidiano que implicam em atitudes, muitas vezes não esperadas.

São nove contos, caracterizados por narrativas de ação, suspense e terror, com surpresas ao final e um ensaio literário que propõe uma reflexão a respeito das atitudes humanas em relação ao mundo em que vive, notadamente as conexões com a natureza e os reflexos dessa relação.

Nesse sentido, nem toda viagem é dos sonhos, nem todo o rosto é de anjo, nem toda lágrima é de tristeza, nem toda fé é santa e nem tudo é o que parece ser.

As aparências enganam e surpresas sempre acontecem. São dez textos repletos de situações que envolvem polêmicas e controvérsias, a respeito da personalidade humana.

Segue abaixo um pequeno trecho do livro:

…Já era noite, embora não pudesse perceber as mudanças das horas naquele ambiente fechado e climatizado, sem o auxílio de um relógio de pulso, celular ou mesmo o enorme relógio pendurado na parede de cor gelo, contrastando com o piso também de cor clara.

O ambiente é um grande salão com alguns poucos mobiliários em aço inox ou alumínio. Várias bancadas, mesas de necropsia, macas e uma série de outros aparelhos e instrumentos.

Um auxiliar de necropsia estava às voltas com um cadáver que havia acabado de chegar. Os procedimentos preliminares já haviam sido realizados assim que deu entrada no instituto.

Primeiramente checou-se a identificação, conferindo-a com a requisição feita por autoridade policial, seguindo as normas legais. A partir daí poderia ser iniciada a necropsia para os procedimentos posteriores de identificação…

Saiba mais: Contos de farda. , por Orlando Rodrigues – Clube de Autores