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As 48 leis do poder – o livro.

Edição definitiva em capa dura, com fitilho, do clássico sobre poder e liderança. “O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons” – Nicolau Maquiavel Todos querem ter poder. Mas poucos sabem o que fazer para alcançá-lo. Como conseguir aquela promoção tão esperada? O que fazer para conquistar a admiração dos colegas e neutralizar quem vive tentando derrubá-lo? Como ser o queridinho do chefe?

Em As 48 leis do poder, o leitor aprende a manipular pessoas e situações para alcançar seus objetivos. E descobre por que alguns conseguem ser tão bem-sucedidos, enquanto outros estão sempre sendo passados para trás.

Querer ser melhor do que o chefe, por exemplo, é um erro fatal. “Faça com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores(…) Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, diz Robert Greene no capítulo “Não ofusque o brilho do mestre”. “Não se comprometa com ninguém”, “Banque o amigo, aja como espião” e “Aniquile totalmente o inimigo” são algumas das demais leis analisadas pelo autor.

Além de oferecer o “caminho das pedras”, ele cita casos de sucesso e de fracasso revelados à luz de suas regras. Para ilustrar o que diz, Greene recorre a fábulas e a episódios reais da História, e usa e abusa de citações.

O leitor se embrenha pela cartilha através de estrategistas como Clausewitz e Sun-Tsu, estadistas como Bismarck, sedutores como Casanova, filósofos como Nietzsche, escritores como Balzac e, claro, diplomatas como Maquiavel. Os textos abarcam um período de mais de três mil anos e foram pinçados em civilizações tão diferentes quanto a antiga China e a Itália renascentista.

O resultado, segundo seu próprio autor, é uma espécie de “manual das artes da dissimulação”. Porque a habilidade de dominar as emoções, diz Greene, é o fundamento básico do poder. Controle seus sentimentos e você terá o outro nas mãos.

Poder: um jogo social

“O poder é um jogo social. Para aprender a dominá-lo, você deve desenvolver a capacidade de estudar e compreender as pessoas”, ensina o autor. E, para quem acredita que participar de jogos de poder é uma atividade condenável, ele faz um alerta: Não adianta querer ficar de fora.

O mundo é como um imenso e dissimulado cassino e todos nós fazemos parte dele. Quanto mais rápido você descobrir as regras do jogo, maiores serão as suas chances de sucesso.

“Quanto melhor você lidar com o poder, melhor você será como pessoa. (…) Se o jogo do poder é inevitável, vale mais ser um artista do que negar ou agir desastradamente”, diz Greene.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Rocco; 1ª edição (15 setembro 2021)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa dura ‏ : ‎ 544 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6555320516
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6555320510
  • Dimensões ‏ : ‎ 16 x 4 x 23 cm

3 traços culturais no perfil de líderes brasileiros

Um retrato dos líderes brasileiros

Em pesquisas com mais de 40.000 executivos brasileiros ao longo dos últimos 20 anos foram observados três traços culturais que sustentam o perfil de líderes brasileiros.

Assim, identificou-se os seguintes traços de perfil de líderes brasileiros: a flexibilidade, as relações e o poder, cada um com seu “lado sol” e seu “lado sombra”, como pode ser observado em matéria destacada ao final deste post.

Primeiro traço do perfil de líderes brasileiros: a flexibilidade

Certamente, a flexibilidade é um atributo muito valorizado nos períodos de crise ou de necessária mudança, ele se desdobra, como sol, em adaptabilidade e criatividade.

Desse modo observa-se, também, que o lado sombra está presente na indisciplina, no não cumprimento de regras normas, processos e mesmo nas reações contrárias à punição de quem transgride, de quem não cumpre a lei.

Segundo traço do perfil de líderes brasileiros: afetivo e relacional

Os líderes brasileiros são relacionais: afetivos e mobilizáveis. Facilmente mergulhamos de corpo e alma nos projetos. O lado sol é o engajamento, o comprometimento. E o lado sombra? Vida profissional e vida pessoal se misturam.

 Terceiro traço: poder

Em uma escala de zero a 100 – na qual quanto mais baixo o score mais fortes as características de liderança igualitária e quanto mais alto o score mais aumenta a tendência a traços autocráticos – o score brasileiro é de 75. Estamos, portanto, no mesmo cluster de 40 anos atrás, quando a pontuação era de 69.

Um olhar crítico sobre a pesquisa

Como toda a pesquisa, os resultados mostram uma certa tendência de comportamento, a partir do escopo analisado. É fato que fatores como flexibilidade e afetividade fazem parte das características do nosso povo. Óbviamente, isso vai refletir no comportamento das pessoas, inclusive aqueles que exercem cargos de liderança.

Todavia, cabe ressaltar a necessidade que o líder tem de estar em constante desenvolvimento e o aprimoramentoe de suas competências, no sentido de servir de exemplo a seus liderados no que se refere a busca do autodesesnvolvimento.

Nesse, sentido, a flexibilidade e a afetividade devem dar lugar ao senso de justiça em relação a valorização de competências e resultados observáveis.

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