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Estratégias falham. O que fazer então?

O desenvolvimento de estratégias bem elaboradas demanda tempo, esforço, investimento financeiro e comprometimento. E mesmo com todo esse empenho, é comum que os responsáveis por processos de planejamento estratégico se questionem quando os seus planos não funcionam como o esperado.

O planejamento estratégico nada mais é que antever situações a partir de um determinado estudo de cenários ambientais, sejam eles internos ou externos.

Nesse sentido, ao elaborar estratégias observa-se características ambientais, pontos fortes, fracos, ameaças ou oportunidades.

Contudo, na elaboração da estratégia é necessário observar também as variáveis ambientais.

Dessa maneira, vale considerar que dentro das variáveis organizacionais estão aquelas que são controláveis e as que não são controláveis.

Sendo assim, o planejamento é uma espécie de previsão de situações que podem acontecer dentro de um estudo detalhado de possibilidades.

Ocorre, que em boa parte das situações envolvendo o ambiente organizacional, as variáveis não controláveis são as responsáveis por situações que podem comprometer todo o planejamento e, por consequência, toda a estratégia desenvolvida.

Há quem considere outras situações muito próprias da gestão estratégica, tais como a incoerência, a incongruência e a inconsistência, ou seja, na verdade, um “mea culpa” para os próprios executivos da organização.

Todavia, CEOs não são videntes, são pessoas comuns que muitas das vezes são surpreendidos por uma série de variáveis sobre as quais não tem nenhum controle e nada podem fazer a não ser tentar se adaptar às circunstâncias e agir em cima das decorrências dos fatos.

A solução está na capacidade de adaptação e a disposição para se reinventar é que pode auxiliar os gestores a repararem determinados erros estratégicos.

Leia também: Por que boas estratégias falham? | CIO

A hierarquia da mudança

O termo hierarquia da mudança, como o próprio nome sugere, trata dos escalões do processo de inovação.

Talvez o termo “inovação” não seja, necessariamente, o mais apropriado haja vista que nem toda a mudança é uma inovação. Pode representar sim, em alguns casos, um grande retrocesso.

Esse retrocesso, obviamente, se dá em diversos contextos e ambientes, desde a vida pessoal de cada indivíduo até situações globais.

Nesse sentido, a mudança em si, geralmente não acontece da noite para o dia. Há sempre um processo que conduz a alteração do status quo de uma determinada situação ou padrão de comportamentos.

Desse modo, mesmo que a mudança ocorra dentro de um processo disruptivo, há, na verdade, uma série de fases, muitas vezes não percebida. E isso ocorre até em nossas vidas, na medida que vamos envelhecendo. O conjunto de etapas, inclusive as não percebidas, caracterizam a hierarquia da mudança.

Hierarquia da mudança no indivíduo

O processo de mudança no indivíduo é constante, gera aprendizado e inovação até um certo tempo da vida.

Assim, as mudanças representam o desenvolvimento individual da pessoa dede o seu nascimento. Portanto, são gradativas, sistêmicas, porém, nem sempre percebidas. Considerando que indivíduos se desenvolvem de uma maneira mais ativa em grupos, pode-se afirmar que o desenvolvimento organizacional se dá na medida que as pessoas vão internalizando mudanças para benefício do próprio grupo.

Mudança global

Uma vez que indivíduos se desenvolvem por meio da interação com os grupos sociais aos quais participa, o processo se irradia na sociedade.

Desse modo, a mudança global pode vir a ser uma imposição de novos modos de pensar e agir dentro de uma sociedade. Nesse contexto, gradativamente, vão se internalizando nos indivíduos e refletindo em toda a sociedade de modo global.  

Martin Hewson e Timothy Sinclair (1999) relacionam a mesma como uma tentativa de compreender as mudanças globais ocorridas no fim do século XX. Por mudanças globais os autores entendem uma série de fenômenos como o fim da Guerra Fria, a intensificação dos processos de globalização econômica, o aumento da difusão de informação em escala global, a reformulação do papel de organizações internacionais, bem como o aparecimento de novos atores que alteraram significativamente as características e relações no sistema internacional.

Fonte: http://www.seminario2016.abri.org.br/resources/download/1339117023_ARQUIVO_0710843_2011_cap_2.pdf

Prós e contras

Compreender o processo de mudança exige avaliar seus aspectos positivos e negativos e como isso afeta a vida futura de cada indivíduo, pessoas as quais se relaciona e toda a sociedade em que está inserida.

A mudança é sempre um sinal positivo, de boa intenção, porém, pode ter efeitos colaterais muito intensos.

Enfim, deve-se estar atento aos processos e se precaver para enfrentar as suas decorrências.

Fuga da Bolsa: R$ 88 bi até setembro.

Os estrangeiros continuaram com fuga da bolsa no mês de setembro. Isso, de acordo com dados divulgados pelo índice BOVESPA. O saldo negativo no ano até o dia 29 de setembro soma R$ 88,2 bilhões. O valor representa o dobro do registrado em todo o ano passado.

O ápice aconteceu dia 23, quando as retiradas chegaram a R$ 89,2 bilhões. Entradas e saídas de capital estrangeiro seguem oscilando. A oscilação ocorre na onda de busca por uma vacina contra a covid-19. Deve-se também, a medidas mais duras anunciadas por alguns governos em razão da pandemia.

Assim, em setembro foi registrado um saldo negativo de R$ 2,89 bilhões. No acumulado do terceiro trimestre, saíram quase R$ 12 bilhões. Esses recursos se referem ao mercado secundário da Bolsa. Nele, os investidores colocam dinheiro em empresas que já têm capital aberto no País.

Saiba mais: Fuga de estrangeiros da Bolsa chega a R$ 88 bi até setembro

Fuga da bolsa motivada pelo risco de imagem

As oscilações em indicadores da bolsa de valores, costumeiramente, decorrem de avaliação de cenários, sobretudo político.

A esse quesito acrescenta-se os fatores ambientais e o risco fiscal. Em cenários de incerteza os investidores tendem a se manterem cautelosos e avessos ao risco.

Dessa forma a volatilidade dos investimentos aumenta, assim como a cautela em assumir riscos.

Todavia, é possível esperar reação da Bolsa brasileira, em razão de sua atratividade.

Nesse sentido, o baixo preço de ativos no Brasil e a boa gestão dos bancos são facilitadores para uma reação.

Por fim, o maior cuidado está nas decorrências dos processo políticos, incluindo a eleições americanas.

Política de bom senso faz economia alemã crescer, apesar do covid-19.

A queda do desempenho econômico da Alemanha será drástica, isso é um fato. Mas, ao contrário de França, Itália ou Espanha, onde se prevê um declínio de dois dígitos em 2020, a economia alemã terá perdas de “apenas” um dígito.

Desde a queda recorde provocada pelo coronavírus, a situação está definitivamente melhorando. Segundo Albert Braakmann, a economia do país “se recuperou um pouco” em julho e agosto.

E deve continuar assim, pois os indicadores precoces, “indicam uma nova recuperação”.

No segundo trimestre, o produto interno bruto (PIB) alemão caiu 9,7% em decorrência das restrições implantadas para conter o coronavírus.

Em geral, no entanto, os economistas apostam no retorno de um crescimento tão significativo que a produção econômica para 2020 diminuiria “apenas” 5,8%. Essa seria a maior queda já registrada desde a Segunda Guerra Mundial. Entretanto, poderia ter sido ainda pior: a referência é 2009, ano da crise financeira global, em que a economia alemã encolheu 5,7%.

A grande confiança dos cidadãos na gestão de crise alemã, incluindo no âmbito político e dos negócios  é um fator crucial para explicar a resiliência da economia alemã.

“Na Alemanha, a dinâmica foi boa, no geral: o forte desempenho do governo na fase crítica fortaleceu a confiança da população. Esse aumento de confiança então leva a uma maior disciplina sanitária, que, em última análise, deve explicar a baixa dinâmica da segunda onda até agora”, analisa o especialista da ZEW Europa, em entrevista à DW.

Em contraste com a França, os políticos e as autoridades alemãs deram mais ênfase ao bom senso e à autodisciplina da população. “[O presidente da França, Emmanuel] Macron reagiu de forma incrivelmente marcial e radical durante o lockdown e, assim perdeu credibilidade.”

Saiba mais: Como a economia alemã vem driblando a crise da covid-19

Gigante do ramo alimentício investe R$ 45 milhões em inovação.

O termo inovação sempre foi muito associado a períodos de crise, muito em razão da necessidade de se reinventar e sobreviver à situação de turbulência.

As turbulências no mundo dos negócios, de tempos em tempos, sinalizam para as organizações a necessidade de se atualizarem e rever portfólios de produtos ou serviços.

Assim, em nome da competitividade e, mais especificamente, da sobrevivência em mercados turbulentos, a estratégia é adotar políticas de inovação.

Nesse sentido, busca-se como soluções de curto a médio prazo, o desenvolvimento e aprimoramento de produtos ou serviços, aproveitando as oportunidades de mercado.

É o que ocorre por exemplo com a Nestlé, uma gigante do setor alimentício, que investiu R$ 45 milhões de reais em plena pandemia, na divisão de leite condensado.

A estratégia, focada em produto, aproveitou o período de isolamento social, em que as famílias tiveram que cozinhar em casa.

Desse modo, investiu em contratações, publicidade e lançamento de novos produtos, dobrando assim, o número de lançamentos para o ano.

Contudo, não foi apenas isso. Para a marca de leite condensado, por exemplo, houve ampliação da variedade de opções com vistas a captura de novos mercados de consumo. Um outro fator estratégico foi a produção de conteúdo, tendo como foco receitas de pratos caseiros, como por exemplo o bolo de cenoura.

Enfim, pode-se dizer que a estratégia adotada foi bastante adocicada em tempos amargos de pandemia, que contribuiu para aumentar boa parcela de seu faturamento.

Saiba mais: Nestlé investe R$ 45 milhões em divisão do leite condensado Moça | Exame

Mídias digitais e os vendedores de banha de cobra.

As mídias digitais estão aí e mostram o seu poder de influenciação junto as pessoas. Não é a toa que, de uma hora para outra, gente comum se torna celebridade. Tudo isso, graças a essas novas tecnologias de informação e comunicação.

Você vende banha de cobra?

Tomei conhecimento deste termo assistindo uma palestra, claro, via youtube, do Professor Antonio Nóvoa. Segue o link.

A palestra trata de desafios do trabalho e formação docente e, entre muitas coisas, o professor Nóvoa apresenta um trecho em que aborda as formações continuadas e cita o caso do vendedor de banha de cobra.

Mas quem é esse tal vendedor de banha de cobra? Onde encontrar esse produto?

Calma! Não precisamos ir longe para descobrir. Nem há necessidade de irmos a algum canto da Amazônia para encontrarmos o vendedor e seu produto.

Sabe aquele vidrinho com um certo líquido que cura tudo? Pois é. É a banha de cobra. Nada cura de fato. Será? É comprar para ver. O vendedor te vende a ideia, você acredita e compra.

O vendedor de banha de cobra está em todo lugar

Isso mesmo. Eles estão em todo o lugar. Desde as feiras livres e até nas redes sociais. Hoje com as mídias digitais é possível ver vários desses vendedores. Pois é! Eles vendem todo o tipo de banha de cobra. Vendem até banha de cobra que te faz ficar rico, quase que da noite para o dia. Basta fazer um curso gratuito. Como assim?

Como alguém ensina uma pessoa a ficar rico, ganhar muito dinheiro sem trabalhar, oferecendo um curso gratuito? Eu não sei, porque nunca fiz, por não acreditar muito na qualidade de coisas que são oferecidas gratuitamente. Claro que há exceções.

Mas, nesse caso, a menos que alguém muito rico e altruísta deseja compartilhar o seu segredo, gratuitamente, qual seria o seu verdadeiro objetivo?

Enfim, para saber a verdadeira intenção é necessário acessar o link do tal vendedor de banha de cobra.

Por: Orlando Rodrigues.

Saiba mais sobre o vendedor de banha de cobra

A história da Xerox: a empresa que virou sinônimo de fotocópia. 

 

A história da xerox

A história da Xerox, a empresa que virou sinônimo de fotocópia, serve de exemplo para muitas empresas.

O exemplo se deve ao fato de que o mundo vive em constante evolução e as mudanças, a cada dia, acontecem mais rapidamente.

A história da Xerox tem dois começos. Como assim? Peraí que a gente explica.

A primeira parte começa em 1906, com a fundação da The Haloid Photographic Company em Rochester, Estados Unidos.

É a mesma cidade da Kodak e não é coincidência, já que ela se especializou em fabricar filmes e equipamentos fotográficos.

Só que a empresa era no máximo média e sobreviveu por pouco à Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.

Agora vamos pra outubro de 1938, quando o físico e advogado Chester Carlson produz a primeira imagem xerográfica do mundo. A técnica também é chamada de eletrofotografia, e revolucionava até as fotos comuns. Isso porque ela permite que a gente copie uma foto, documento escrito ou ilustração sem ter que reproduzir o processo.

O segredo? Gravar uma mensagem usando um pó especial em uma folha de papel, tendo como base uma lâmina de vidro com desenho em tinta e uma chapa de zinco.

(Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/123586-historia-xerox-empresa-virou-sinonimo-fotocopia-video.htm)

Estar atento a essas mudanças e ter capacidade de adaptação a elas, exige constante aprimoramento e desenvolvimento de novas competências.

Como se prevenir?

Não é porque alguém mexeu no seu queijo que você vai ficar sem comer, certo?

Explore novas possibilidades, vislumbre novas tendências, atualize-se, reinvente-se.

Não se prenda a falsos valores ou preceitos, principalmente no mundo corporativo.

Pode ser que não esperem por você.

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