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Leis de incentivo: do fomento à democratização da cultura.

As leis de incentivo à cultura desempenham um papel fundamental na promoção e desenvolvimento do setor cultural, proporcionando meios financeiros para a produção artística e viabilizando projetos que, sem esse apoio, dificilmente veriam a luz do dia.

No Brasil, a Lei Rouanet é um exemplo marcante dessa política pública, permitindo que empresas e cidadãos destinem parte de seus impostos a projetos culturais aprovados pelo governo. Essa dinâmica cria uma ponte entre o setor privado e a cultura, gerando oportunidades para artistas, produtores e instituições culturais.

Além de fomentar a produção cultural, essas leis também democratizam o acesso à cultura, possibilitando a realização de eventos e a criação de produtos culturais em regiões e comunidades que, de outra forma, ficariam à margem das grandes produções. Isso contribui para a valorização da diversidade cultural do país e para a preservação do patrimônio cultural.

Outro aspecto relevante é o impacto econômico. A cultura é um setor que movimenta a economia, gerando empregos diretos e indiretos, além de promover o turismo e a educação. Ao investir na cultura, o Estado não só enriquece o tecido social, mas também impulsiona a economia criativa, promovendo inovação e inclusão social.

Portanto, as leis de incentivo à cultura são instrumentos essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e diversa, onde a cultura é reconhecida como um direito de todos e um motor para o desenvolvimento humano e econômico.

Para ter acesso às leis de incentivo à cultura, é fundamental que os interessados estejam familiarizados com os requisitos e procedimentos estabelecidos por essas políticas.

O primeiro passo é o desenvolvimento de um projeto cultural detalhado, que deve incluir informações como objetivos, público-alvo, cronograma, orçamento e impacto cultural esperado. Em seguida, o projeto deve ser submetido a uma avaliação por órgãos competentes, como o Ministério da Cultura, no caso da Lei Rouanet.




Após a aprovação, o proponente recebe uma autorização para captar recursos junto a empresas e indivíduos, que podem destinar parte de seu imposto de renda ao projeto. A transparência e a prestação de contas são aspectos cruciais, exigindo que os beneficiários apresentem relatórios detalhados sobre a execução do projeto e a utilização dos recursos.

Além disso, é recomendável que os proponentes busquem capacitação específica sobre o uso das leis de incentivo, participando de cursos e workshops oferecidos por instituições culturais e consultorias especializadas.

Essas medidas aumentam as chances de sucesso na captação de recursos e na realização de projetos que contribuam para o enriquecimento cultural do país.

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Projetos culturais: onde está o dinheiro?

 

Os recursos financeiros para projetos culturais são essenciais para fomentar o desenvolvimento artístico e cultural de uma sociedade. Eles podem ser provenientes de diversas fontes, incluindo o governo, instituições privadas, organizações não-governamentais e financiamento coletivo.

Cada uma dessas fontes possui características específicas que influenciam a maneira como os recursos são disponibilizados e utilizados.

 

Os governos, tanto em nível federal, estadual quanto municipal, frequentemente destinam verbas para a cultura por meio de políticas públicas, leis de incentivo e editais. No Brasil, por exemplo, a Lei Rouanet é uma das principais ferramentas de fomento cultural, permitindo que empresas e indivíduos destinem parte do imposto de renda devido a projetos culturais. Além disso, existem programas de financiamento direto, como o Fundo Nacional de Cultura (FNC), que apoia uma ampla gama de atividades culturais.



Instituições privadas também desempenham um papel significativo no financiamento da cultura. Empresas podem patrocinar eventos culturais, exposições, produções teatrais e cinematográficas, tanto por interesse em promover sua marca quanto por compromisso com a responsabilidade social. Fundos e fundações privadas, como a Fundação Itaú Cultural e a Fundação Roberto Marinho, são exemplos de entidades que investem consistentemente na cultura, apoiando projetos e artistas em diversas áreas.

 

Organizações Não Governamentais (ONGs) também contribuem para o financiamento cultural, especialmente em áreas onde os recursos governamentais são limitados. Essas organizações frequentemente trabalham em parcerias com instituições públicas e privadas para viabilizar projetos culturais. Elas podem atuar em diversas frentes, desde a preservação do patrimônio histórico até a promoção de novas expressões artísticas.

A ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras é uma associação privada, sem fins lucrativos, uma ONG, com o objetivo de apoiar, desenvolver. divulgar e fomentar a cultura nacional.

Para realizar esse objetivo a ANEE busca obter recursos por meio da contribuição de seus associados, prestação de serviços editoriais, financiamento coletivo, através de plataformas de crowdfunding, além de patrocínios, mediante participação em editais de seleção, com seus projetos aprovados em Leis de incentivo federal, entre outros.

Apesar das diversas fontes de financiamento, o setor cultural enfrenta desafios significativos, como a instabilidade econômica e a competição por recursos escassos. É crucial que haja um esforço contínuo para sensibilizar a sociedade sobre a importância da cultura e a necessidade de investimento constante. A colaboração entre os diferentes atores – governo, empresas, ONGs e público – é fundamental para garantir a sustentabilidade e o crescimento do setor cultural.

Com a ANEE não é diferente e espera-se maior engajamento da classe literária e artística de modo geral, incluindo seus próprios associados no sentido de abraçar a ideia de um movimento associativo de interesse geral.

Em suma, os recursos financeiros para a cultura são diversificados e essenciais para a vitalidade e inovação do setor. A criação de mecanismos eficientes de captação e a valorização da cultura como um elemento central da identidade e desenvolvimento social são passos cruciais para um futuro em que a cultura possa florescer plenamente.

Deseja anunciar gratuitamente seu projeto cultural aqui na ORTVWEB? entre em contato através do email contato@ortv.com.br

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Os riscos do ego inflado na vida de um escritor. – Canal da ANEE

A jornada de um escritor é repleta de desafios, aprendizado e crescimento contínuo. No entanto, muitos escritores iniciantes caem na armadilha de se considerarem grandes sucessos antes mesmo de consolidarem suas carreiras. Esse equívoco pode ser prejudicial, pois a falta de humildade e o excesso de arrogância muitas vezes impedem que o escritor desenvolva plenamente suas habilidades e conquiste o respeito no mercado literário.

Um dos maiores perigos dessa mentalidade é a resistência ao feedback. Escritores que acreditam já ter alcançado o auge tendem a ignorar críticas construtivas e conselhos valiosos de editores, leitores e outros escritores mais experientes. Essa atitude pode resultar em uma estagnação criativa, onde o escritor não evolui e não melhora seu estilo, técnica ou narrativa.

Outra armadilha é a falta de esforço contínuo. Muitos iniciantes subestimam o trabalho árduo necessário para se destacar no mercado literário. Publicar um livro não é garantia de sucesso imediato, e a construção de uma carreira sólida exige dedicação, perseverança e constante aperfeiçoamento. Escritores que se consideram já bem-sucedidos podem negligenciar a importância de participar de eventos literários, fazer networking e buscar oportunidades de aprendizado e crescimento.



A arrogância também pode afastar potenciais leitores e parceiros. A indústria literária é um ecossistema colaborativo, onde o respeito mútuo e a humildade são fundamentais. Escritores que se comportam de maneira arrogante podem ser mal vistos por colegas, editores e até pelo público, comprometendo sua reputação e limitando suas oportunidades.

Para evitar essas armadilhas, é crucial que escritores iniciantes cultivem a humildade e o desejo de aprender constantemente. Reconhecer que o caminho para o sucesso é longo e repleto de desafios é o primeiro passo para uma carreira duradoura e frutífera. Aceitar críticas, buscar mentores e estar aberto a novas experiências são atitudes que contribuem para o crescimento pessoal e profissional.

Em suma, a humildade e a autocrítica são aliadas essenciais para qualquer escritor que almeja deixar uma marca significativa no mundo literário. O reconhecimento do próprio potencial deve vir acompanhado de uma postura aberta e receptiva ao aprendizado, garantindo assim que o sucesso seja construído sobre bases sólidas e duradouras.

Lancei um livro. E agora?

Lançar um livro é um marco significativo na carreira de qualquer escritor, especialmente para os iniciantes. No entanto, esse processo exige uma preparação meticulosa e a mobilização de diversos recursos. Primeiramente, a revisão e a edição do manuscrito são cruciais. Um editor profissional pode aprimorar a qualidade do texto, corrigir erros gramaticais e sugerir melhorias no enredo e na estrutura.

A seguir, a diagramação e o design da capa são passos essenciais. Um designer gráfico experiente pode criar uma capa atraente que capte a essência do livro e atraia potenciais leitores. Além disso, a diagramação adequada garante que o texto esteja bem formatado e legível em diferentes formatos, sejam eles impressos ou digitais.

A escolha de uma plataforma de publicação também é fundamental. Hoje, existem diversas opções, desde editoras tradicionais até a auto publicação em plataformas como Amazon e Wattpad. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e a decisão deve ser baseada nos objetivos e no orçamento do autor.


A promoção e o marketing são aspectos que não podem ser negligenciados. A construção de uma presença online é vital. Isso pode incluir a criação de um site ou blog pessoal, perfis em redes sociais, e a participação em comunidades de leitores e escritores. A realização de campanhas de pré-lançamento, como sorteios e pré-vendas, pode gerar antecipação e engajamento.

Além disso, a participação em eventos literários, como feiras de livros e sessões de autógrafos, pode aumentar a visibilidade do autor e proporcionar oportunidades valiosas de networking. Parcerias com blogueiros literários e influenciadores também podem ser eficazes para alcançar um público mais amplo.


Não se deve esquecer da importância da assessoria de imprensa. Um bom assessor pode ajudar a garantir a cobertura da mídia, organizando entrevistas, resenhas e aparições em programas de rádio e TV.

Por fim, a gestão financeira é essencial. É preciso planejar e controlar os custos associados à publicação e ao marketing, garantindo que os investimentos estejam dentro do orçamento disponível. Alguns autores optam por campanhas de financiamento coletivo para ajudar a cobrir essas despesas.

Em resumo, o lançamento de um livro por um escritor iniciante requer uma abordagem multifacetada e uma combinação de habilidades e recursos. Desde a qualidade do manuscrito até as estratégias de marketing, cada passo é crucial para garantir que o livro alcance seu potencial máximo e encontre seu público.

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IA na produção literária. Faca de dois gumes.

O uso da inteligência artificial (IA) na produção literária é uma inovação que suscita tanto entusiasmo quanto cautela no mercado editorial. Por um lado, a IA oferece uma ferramenta poderosa para escritores e editoras, facilitando a geração de ideias, a construção de enredos e a criação de textos. Sua capacidade de processar grandes quantidades de informação e produzir conteúdo rapidamente pode ser uma grande vantagem, especialmente para tarefas repetitivas ou para autores que buscam inspiração.

No entanto, esse mesmo poder pode ser uma faca de dois gumes. O abuso da IA na produção literária pode levar à saturação do mercado com obras que, apesar de bem estruturadas, carecem da originalidade e do toque humano que tornam a literatura verdadeiramente cativante. A autenticidade é um valor fundamental na literatura, e leitores experientes podem rapidamente detectar a falta de alma em textos gerados por IA.

Dependência excessiva

Além disso, a dependência excessiva de IA pode enfraquecer as habilidades criativas dos autores. A prática de escrever é um exercício de introspecção e expressão pessoal, e confiar demais na IA pode levar a um empobrecimento dessas capacidades. Autores podem se tornar complacentes, preferindo atalhos oferecidos pela tecnologia em vez de investir tempo e esforço no desenvolvimento de sua própria voz literária.

No mercado literário, a reputação é crucial. Escritores que abusam da IA correm o risco de manchar sua credibilidade. Se leitores e críticos perceberem que um autor utiliza a IA de maneira indiscriminada, a confiança e a admiração pelo trabalho desse autor podem diminuir. A longo prazo, isso pode prejudicar a carreira do escritor, afastando leitores leais e dificultando o estabelecimento de novos públicos.

Portanto, enquanto a IA pode ser uma ferramenta valiosa para a produção literária, é essencial que seja utilizada com discernimento e equilíbrio. Os melhores resultados surgem da combinação entre a eficiência da IA e a criatividade humana. Escritores que conseguem integrar essas duas forças de maneira harmoniosa podem enriquecer suas obras e oferecer experiências literárias verdadeiramente inovadoras, sem comprometer a integridade e a autenticidade que são tão valorizadas pelos leitores.

Ajuda de especialistas na produção literária

Uma associação de escritores pode ajudar autores dependentes da IA em sua produção literária oferecendo workshops sobre técnicas de escrita criativa, incentivando a prática regular da escrita manual e promovendo grupos de apoio para troca de experiências. Também pode organizar palestras com autores experientes que integrem IA de forma equilibrada, além de fornecer recursos sobre ética e autenticidade na literatura. Ao criar um ambiente de aprendizado contínuo e apoio mútuo, a associação pode ajudar os autores a desenvolverem suas habilidades literárias sem depender excessivamente da IA.

A ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras tem profissionais capacitados para oferecer orientação e ajuda por meio de dicas de escrita criativa, mentoria literária,. assessoramento jurídico, entre outras atividades.

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ORTVWEB. A WEBTV DA OR PRODUÇÕES.

A ORTVWEB é uma web TV lançada pela OR Produções, dedicada a fornecer uma ampla gama de conteúdos audiovisuais através da internet. Ainda em fase de testes, a ORTVWEB promete uma programação diversificada, destinada  atingir um público variado, oferecendo desde book trailers de livros, programas de entretenimento e cultura, até documentários e jornalismo.

A plataforma foi criada com o intuito de democratizar o acesso à informação e ao entretenimento, rompendo com os modelos tradicionais de transmissão televisiva. Utilizando tecnologia de ponta, através de plataforma desenvolvida pela JMV tecnologia, a ORTVWEB permitirá que os espectadores assistam aos seus programas favoritos em qualquer lugar e a qualquer hora, bastando apenas uma conexão com a internet.

Entre os conteúdos mais populares da ORTVWEB, destacam-se book trailers, divulgação de escritores iniciantes e suas obras, clipping de notícias, documentários, além de entrevistas exclusivas com artistas que desejam divulgar seu trabalho, mas não têm acesso à grande mídia.

A OR Produções, responsável pelo desenvolvimento da ORTVWEB, está em constante inovação alinhando-se às tendências de mercado.

Além disso, a ORTVWEB se compromete com a responsabilidade social, promovendo iniciativas que visam a inclusão digital e a valorização da diversidade cultural. Parcerias com ONGs, entre elas, a ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras e projetos comunitários, tais como o da Associação Acadêmica de Futebol Tobiense, são parte integrante de sua missão, reforçando seu papel como agente transformador na sociedade.

Em breve será disponibilizado espaço para quem desejar anunciar seus produtos ou serviços, a preços bem abaixo dos preços de mercado, no sentido de democratizar o acesso à mídias não convencionais.

Canal da ANEE – Episódio 5

 

Conheça o episódio 5 do canal da ANEE.

ANEE é uma organização não governamental que objetiva, o desenvolvimento da carreira literária de novos escritores, promovendo o desenvolvimento profissional e o fortalecimento da comunidade literária.

Para possibilitar um canal ainda maior de comunicação entre escritores e artistas de modo geral, contribuindo para o desenvolvimento da cultura nacional, criamos o canal da ANEE.

Por meio de uma parceria com a rede UTV lançamos o canal da ANEE, cuja exibição ao vivo ocorre todas as sextas feiras, a partir das 22 horas e é replicado posteriormente no canal da ANEE e rede UTV, no YouTube, além das redes sociais e outras plataformas digitais.

Anuncie sua arte, seu produto e seu serviço. Mostre seu talento para milhões de pessoas no mundo a um custo que parece obra de ficção. Aproveite e se torne um associado da ANEE.

Acompanhe cada episódio no canal da ANEE.

Escritores, músicos, artistas de todas as áreas e gêneros estão convidados a se associarem à ANEE e se beneficiarem deste e muitos outros benefícios.

Para se associar é muito simples bastando escolher um dos planos de adesão ao clicar aqui.

Acesse o regimento interno clicando aqui.

Acesse o estatuto clicando aqui.

A diferença fundamental entre um escritor e uma pessoa que escreve está na dedicação e na identidade. Um escritor é alguém que não apenas escreve ocasionalmente, mas que faz da escrita uma parte central de sua vida e identidade. Eles tendem a estar comprometidos com a prática da escrita, dedicando tempo e esforço significativos para desenvolver suas habilidades, explorar novas ideias e aprimorar seu ofício. Por outro lado, uma pessoa que escreve pode escrever por diversas razões e com diferentes níveis de comprometimento. Podem ser pessoas que escrevem ocasionalmente por hobby, por necessidade profissional, por expressão pessoal ou por outras razões, mas isso não necessariamente define quem elas são ou o que fazem primariamente. Em resumo, a diferença essencial reside na profundidade do comprometimento e na identificação com a atividade de escrever. Um escritor vive para escrever, enquanto uma pessoa que escreve pode fazê-lo como parte de sua vida cotidiana, mas não necessariamente como sua vocação principal. Quer mais dicas como essas? Acompanhe o canal da ANE na rede UTV, todas as sextas feiras, a partir das 22 horas.

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Desencaixotando Helena

Desencaixotando Helena é um micro conto de Orlando Rodrigues

De todas as mulheres havidas no mundo até este momento presente, onde, sentado em uma poltrona secular, cunhada na mais nobre madeira de lei, solitário em meu quarto e, com o meu pedido de perdão a todas elas, nenhuma se compara à Helena.

A mulher mais bela que já conheci, ainda mais exuberante que a filha de Zeus e Leda, ou mesmo, Nêmesis e Zeus, cuja lenda a esposaria com o Rei de Esparta, Menelau.

Helena, a grandiosa mulher de olhar sedutor se reconstruía em minha frente, esculpida pelos solavancos de minha respiração já cansada e o lento pulsar do sangue em minhas veias, a cada retrato, gravura ou desenhos que estampavam a Helena de minha adolescência, a mulher que capturou meu coração.

Bela, inteligente e delicada tal qual a Helena retratada por Machado de Assis e tão abastarda quanto ela, subornou a minha alma e encarcerou a minha mente, desde então.

E os anos se passaram, assim como se foram tantas décadas desde que, em meio a uma alucinação incontrolável me libertei das amarras que me prendiam à Helena, tornando-a, para sempre um objeto meu.

Assim, de modo sádico, lunático, débil e selvagem expulsei a alma de Helena, dando fim à sua existência e o fiz com muitas lâminas, todas muito afiadas, algumas serrilhadas, até transformá-la em vários pedaços de várias Helenas, encaixotadas e seladas para se eternizarem, enclausuradas, para o meu prazer, para a minha vingança, para exaltar todo o meu poder que, por todo o sempre, se rendeu a ela.

E agora, a cada folha de papel recheada de lembranças do passado, em retratos encardidos, amarelados e desbotados, vou desencaixotando a sempre minha, Helena.

E Helena foi ressurgindo em minha frente, ainda mais bela, ainda mais sedutora e atraente, enquanto eu, um velho solitário, senil e centenário, de mãos trêmulas, articulações enrijecidas, pele fina e flácida, repleta de escaras, com meu olhar pálido, de olhos ressecados, me esgotava desejando que caísse uma única lágrima capaz de umedecer a secura de minha alma já condenada ao fim eterno.

Helena foi se desencaixotando lentamente, transformada em Sucubus para me invadir e roubar o resto de minha energia vital.

Gradativamente, seu olhar brilhante e cheio de luz secou a minha íris, incinerou a minha retina e me cegou.

Mas meu coração ainda pulsava o resto de sangue saturado que insistia em caminhar vagarosamente pelos finos e quebradiços vasos sanguíneos de minhas artérias para distribuir as últimas moléculas de oxigênio que eu conseguia capturar através da minha fraca e quase nula respiração, totalmente bloqueada em meus pulmões fibrosados.

Eu sentia cada etapa do início de meu fim até receber de Helena o último beijo, vindo de sua boca de lábios úmidos e carnudos, acasalando-se à minha boca, já há muito, sem dentes, sem volúpia, sem tato, sem palato, sem vida.

FIM.

Conheça mais histórias do autor clicando aqui.

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Primeira temporada do Canal da ANEE na rede UTV. 

Os episódios da primeira temporada do Canal da ANEE já se encontram disponíveis na íntegra, no canal da rede no Youtube.

A primeira temporada é composta de quatro blocos apresentados por cada um de seus diretores, sendo o primeiro referente a projetos culturais apresentados por Orlando Rodrigues, presidente da ANEE.

Em seguida são apresentadas dicas de escrita criativa com a CEO do grupo Hoffmann LIttera Beatris Hoffmann, vice-presidente da ANEE, enquanto Conexão cultural é o quadro de entrevistas e cobertura de eventos artísticos e literários com Patricia Macedo.

Parou por aí? Não. Com tanta informação valiosa não poderia faltar uma mensagem de reflexão narrada pelo escritor Edir Bertuccelli Novo.

Conscientização e união

Conscientizar, principalmente os escritores iniciantes da necessidade de se unirem para o crescimento da categoria é o grande desafio da ANEE e contar com o apoio da rede UTV, nessa jornada, é uma grande vitória a ser celebrada.

Apoio da rede UTV em toda a temporada

Dessa maneira a ANEE agradece à rede UTV pelo apoio, parceria, profissionalismo e dedicação. A rede UTV está aberta a artistas iniciantes que desejam ter um espaço para divulgar o seu trabalho para o mundo.

Deseja mais informações? Acesse https://redeutv.com.br.

Aporte de recursos

A ANEE é uma associação privada, sem fins lucrativos, e que depende de recursos financeiros para viabilizar seus projetos. Para isso busca apoio no sentido de obter patrocínio e doação, seja por meio de verba direta ou por lei de incentivo.

Para doar qualquer valor basta fazer um pix para o CNPJ da associação 53014976/0001-80. Valores doados ou a título de patrocínio podem ser abatidos no imposto de renda.

Deseja se associar à ANEE e participar desta jornada de crescimento na carreira? Clique aqui e se associe.

Origem: Canal da ANEE na rede UTV – Canal da ANEE

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Tecnologia e contextualização de conteúdo na educação.

A tecnologia na educação oferece diversas vantagens, como o acesso a uma ampla gama de recursos educacionais online, a personalização do aprendizado de acordo com as necessidades individuais dos alunos e a promoção da colaboração e interação entre estudantes e professores. Além disso, ferramentas digitais podem tornar o ensino mais dinâmico e envolvente, estimulando o interesse dos alunos.

Vantagens e desvantagens

No entanto, há também desvantagens a considerar, como a possibilidade de distração causada pelo acesso a dispositivos eletrônicos durante as aulas, a exclusão digital de alunos que não têm acesso a tecnologia em casa e a dependência excessiva de recursos digitais, que pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades básicas, como a escrita à mão.

Analisando a questão

É essencial um uso equilibrado da tecnologia na educação, combinando-a com métodos tradicionais de ensino para obter os melhores resultados.
Em uma entrevista concedida em 2013 para a rádio CBN Goiânia Orlando Rodrigues, defendeu que é fundamental que os professores estejam aptos a lecionarem utilizando as novas tecnologias, mas que também contextualizem o conteúdo para que os alunos não somente decorem, mas entendam o que é ensinado.
Passados mais de dez anos, a tecnologia está cada vez mais presente na educação e sinaliza mais mudanças para o futuro.

Sinais para o futuro

Para os próximos dez anos, a tecnologia na educação provavelmente estará ainda mais integrada ao cotidiano escolar. Espera-se que haja avanços significativos em inteligência artificial e realidade virtual, possibilitando experiências de aprendizado ainda mais imersivas e personalizadas.
As salas de aula poderão ser transformadas por tecnologias de interação, como dispositivos de realidade aumentada e sistemas de aprendizado adaptativo, que se ajustam automaticamente ao ritmo e estilo de aprendizado de cada aluno.
Além disso, a educação à distância pode se tornar ainda mais comum, com o desenvolvimento de plataformas e ferramentas mais sofisticadas para facilitar o ensino remoto.
No entanto, é importante garantir que essas tecnologias sejam acessíveis a todos os alunos e que não substituam completamente a interação humana e o ambiente de aprendizado presencial.

Ouça um trecho da entrevista: Para mestre em Educação, tecnologia e contextualização de conteúdo são fundamentais para aprendizado – CBN Goiânia

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