Tag: suspense

O segredo das almas telepáticas

Anastasis: almas telepáticas, um livro do escritor goiano Orlando Rodrigues, recém-publicado pela editora Littera, mais que um livro de suspense ou terror é uma narrativa repleta de provocações a respeito da vida e dos processos de viver e morrer.

Sinopse

Darwin é um garoto solitário, filho único de pais ambiciosos que se mudaram para Brasília, quando da construção da capital federal, onde nasceu e morava com seus progenitores, sem receber deles, carinho e afeto.
Obcecado por conhecer e desvendar os processos de morte, mata violentamente o filhote sobrevivente de uma ninhada de gatinhos doentes, nascidos de uma gata de rua, no quintal de sua casa.
Os anos se passaram e Darwin, praticamente criado por sua babá Alice, sua irmã de criação, que entre tantas coisas o iniciou no sexo ainda menino e por quem era apaixonado, ao presenciar a traição dela com seu próprio pai, sente-se duplamente abandonado e planeja um processo de vingança.
Para isso conta com a ajuda de Death, o filhote morto por ele, que reaparece como um grande, gordo e belo gato fantasma. A história não acaba aqui. Apenas começa.

O autor

O escritor Orlando Rodrigues é Administrador, com especialização em recursos humanos e mestre em educação, com mais de 40 anos de atividade profissional nessas áreas. É coach, palestrante, professor, consultor e escritor com textos publicados nas áreas de ficção e não ficção. É neoacadêmico da NALAP – Núcleo de Artes e Letras de Portugal e AMBA – Academia Mineira de Belas Artes, com várias premiações. Seu gênero preferido é o de terror, mas escreve também romances policiais.

Onde adquirir Anastasis: almas telepáticas

O livro pode ser adquirido na Amazon, Shopee, através do blog deste site ou diretamente através da editora Littera, devendo em breve estar disponível em algumas livrarias físicas.

compre também pelo pagseguro
Pague com PagSeguro - é rápido, grátis e seguro!

ESCRITOR DIVULGUE SEU TRABALHO AQUI

Se você é escritor e deseja divulgar o seu trabalho aqui neste blog, basta enviar um email para obr@terra.com.br, com o título do assunto BLOGORSOLUÇÕES, sua minibiografia, sinopse do livro e foto da capa que teremos enorme prazer em divulgar.

Divulgar escritores iniciantes é um trabalho de formiguinha, onde cada autor deve se ajudar, nesse meio onde não há concorrência e sim cooperação.

CUIDADO COM ESPERTALHÕES

Um cuidado que todo escritor iniciante deve ter está relacionado aos pseudo profissionais que se apresentam como agentes literários, prometendo mundos e fundos. É pr4ciso estar atento. Nunca mande originais de seus trabalhos através de aplicativos de mensagens e sendo por email, procure obter referências.

Atente aos preços cobrados por editoras prestadoras de serviço e as cláusulas contratuais para não cair em armadilhas.

Vampiros dormem cedo

Vampiros dormem cedo.

E ao primeiro raiar de luz solar, após uma tenebrosa caçada noturna, ocupei-me de dirigir-me aos meus aposentos, embora ainda sedento de sangue virgem, o elixir vigoroso de minha vida eterna, atravessando séculos por todo o mundo.

Devo confessar que essa coisa de vida eterna tem seus percalços, afinal o mundo dos mortais é excessivamente inquieto e, ao longo dos séculos, eu pude observar as transformações.

Ser vampiro em pleno século XXI é bastante diferente de ser vampiro no século XVIII por uma série de razões e a primeira e mais importante para mim, um vampiro, está no fato de poder vagar solitariamente pelas noites para encontrar sangue virgem.

Como era prazeroso fazer isso naquela época em que eu saía ao primeiro crepúsculo da noite, vagando por estreitas ruas escuras à caça de jovens, sobretudo, as donzelas de sangue virgem que passavam noites acordadas, sonhando com príncipes encantados ou algum conde bem aparentado, rico, charmoso e sexy.

Assim eu me apresentava às donzelas notívagas que se reviravam em suas alcovas, ardendo em febre de sexo, desejando serem tocadas, acariciadas, beijadas em seus corpos juvenis, repletos de energia.

E elas me recebiam em seus devaneios, tornando as noites sempre longas e intensas e me agasalhavam em seus corpos para que eu pudesse sugar todo o sangue que corria em suas veias.

E quanta energia eu tinha para sugar-lhes todo o sangue em cada centímetro de seus corpos para revigorar-me e partir ao primeiro raio de sol ainda tímido que surgia no horizonte.  

Assim fui vivendo séculos e séculos, acompanhando as transformações causadas pelo tempo e sua evolução, às custas da modernidade, até chegar às noites de hoje, uma extensão de todos os dias claros das manhãs e tardes de sol, onde as pessoas parecem não dormir.

As noites já não são mais escuras e parecem terem ficado mais curtas, com pessoas acordadas indo e vindo pelas ruas já não tão estreitas, iluminadas de muitas cores.

Eu tento encontrar as jovens donzelas de sangue virgem, mas não as vejo.

As que encontro, parecem não terem mais sangue, ou seu sangue já não é mais virgem, embora muitas delas continuam notívagas, mas não esperam príncipes encantados e muito menos condes, como eu.

E as noites claras de luzes multicoloridas intensas se vão numa rapidez que me amedronta, me assusta e roubam toda a minha energia sem que eu tenha a oportunidade de me reabastecer.

Os dias sem dormir vão se acumulando e eu sinto perder a minha vitalidade, noite após noite, não me restando outra alternativa a não ser me recolher como sempre, séculos e séculos, ao primeiro raiar do dia. Vampiros dormem cedo.

A sensação que tenho é que meu sangue, já enfraquecido pela energia que roubam de mim, nas noites alucinantes de baladas que nunca tem fim, está secando.    

Mais uma noite se findou e eu nem percebi, por não poder vagar pelas ruas em meio aos carros velozes, barulhentos e iluminados, e eu não encontrei sangue virgem.

Vampiros dormem cedo, ao primeiro raiar do dia. Retornei ao meu aposento e à minha alcova secular, decidido a dormir um sono profundo, desejoso de que as trevas estejam prestes a se abater por toda a humanidade e assim eu poder retornar.

Orlando Rodrigues

Conheça mais sobre o autor em: https://www.amazon.com.br/ORLANDO-Rodrigues/e/B09R6739G7/ref=aufs_dp_fta_dsk

Visite o nosso blog e acompanhe as novidades em Home – OR Soluções (orcoaching.com.br)

Contos de farda: aparências que não enganam.

Contos de farda: contos e outras histórias é um livro que, como o próprio nome já diz, tem contos com narrativas de suspense e terror psicológico, representadas por personagens de diversas categorias profissionais, vestidos em seus uniformes de trabalho.

Em cada história, os personagens confrontam-se com situações de cotidiano que implicam em atitudes, muitas vezes não esperadas.

São nove contos, caracterizados por narrativas de ação, suspense e terror, com surpresas ao final e um ensaio literário que propõe uma reflexão a respeito das atitudes humanas em relação ao mundo em que vive, notadamente as conexões com a natureza e os reflexos dessa relação.

Nesse sentido, nem toda viagem é dos sonhos, nem todo o rosto é de anjo, nem toda lágrima é de tristeza, nem toda fé é santa e nem tudo é o que parece ser.

As aparências enganam e surpresas sempre acontecem. São dez textos repletos de situações que envolvem polêmicas e controvérsias, a respeito da personalidade humana.

Segue abaixo um pequeno trecho do livro:

…Já era noite, embora não pudesse perceber as mudanças das horas naquele ambiente fechado e climatizado, sem o auxílio de um relógio de pulso, celular ou mesmo o enorme relógio pendurado na parede de cor gelo, contrastando com o piso também de cor clara.

O ambiente é um grande salão com alguns poucos mobiliários em aço inox ou alumínio. Várias bancadas, mesas de necropsia, macas e uma série de outros aparelhos e instrumentos.

Um auxiliar de necropsia estava às voltas com um cadáver que havia acabado de chegar. Os procedimentos preliminares já haviam sido realizados assim que deu entrada no instituto.

Primeiramente checou-se a identificação, conferindo-a com a requisição feita por autoridade policial, seguindo as normas legais. A partir daí poderia ser iniciada a necropsia para os procedimentos posteriores de identificação…

Saiba mais: Contos de farda. , por Orlando Rodrigues – Clube de Autores