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Um plano para governo

Há poucos meses das eleições presenciais e uma crescente polarização entre os dois candidatos com mais intenções de voto, observa-se muita polarização e quase nenhum plano para governo por parte desses principais candidatos, que já tiveram a oportunidade de governar o país.

Entre optar pelo melhor ou o pior dos mesmos, busca-se uma certa terceira via, sobretudo, que agrade os eleitores não muito esperançosos em assistir filmes já vistos e com finais não muito felizes e, ainda pior, sem plano para governo.

Uma possibilidade reside na candidatura de Ciro Gomes, autor de vários livros, sendo um deles dedicado à apresentação de um projeto nacional para o Brasil, ou seja, um plano para governo.

Resenha Especializada

Em livro inédito, Ciro Gomes explica a crise política e econômica e convida o leitor a debater o país que desejamos ser Projeto Nacional: O dever da esperança, livro inédito de Ciro Gomes, é um convite para debater racionalmente o país que somos e o país que desejamos ser. “É minha contribuição pessoal a uma reflexão inadiável sobre o Brasil, as raízes de seus graves problemas e as pistas para sua solução”, escreve o autor na introdução. A frase reflete o espírito da obra e de seu autor: não só oferecer um diagnóstico das principais questões que atrapalharam o nosso desenvolvimento com democracia, liberdade e justiça, como também apresentar um vasto conjunto de ideias capazes de direcionar o Brasil rumo a um futuro desejável. É o que Ciro Gomes chama de um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento – ele segue a linha de pensadores do nacional-desenvolvimentismo, de que, para superar o atraso e a desigualdade, não basta crescimento econômico: é necessário criar condições para promover a justiça social, reparar dívidas históricas com o próprio povo, gerar oportunidades menos desiguais e, ao mesmo tempo, garantir dinamismo a este gigantesco mercado interno chamado Brasil. Feito um caixeiro-viajante, Ciro Gomes vem, há muitos anos, percorrendo o Brasil, apresentando ideias como palestrante, político, candidato a cargos eletivos e estudioso dos problemas do país. Com a desenvoltura que exibe na fala e a formulação permanente de propostas em diferentes áreas, Ciro tornou-se uma das vozes mais relevantes no debate público atual. Assim, seu livro sintetiza, com preocupação, a proposta que ele vem fazendo Brasil afora durante esse período que considera dramático na história brasileira, que vai dos anos do governo de Dilma Rousseff e Michel Temer ao começo da gestão de Jair Bolsonaro: escapar da polarização que restringe o país a dois lados antagônicos que não dialogam e bloqueiam qualquer debate racional sobre os problemas a combater e as soluções a encontrar. A maioria dos brasileiros, ele lembra, espera e merece mais do que essa polarização irracional. De maneira esclarecedora, Ciro percorre quase um século de história econômica e política para produzir seu diagnóstico de como interrompemos o sonho do desenvolvimento – de Vargas ao golpe de 1964, da hiperinflação dos anos 1980 ao Plano Real, da devastação promovida pelo neoliberalismo às crises na política e na economia que geraram a queda do PT e a ascensão da extrema direita. A partir daí, ele enumera diversos pontos que considera fundamentais para um Projeto Nacional de Desenvolvimento, abordando questões como o papel do Estado, impostos, educação, cultura, meio ambiente, superação da pobreza, a agenda necessária de reformas, segurança e a defesa da democracia. Em Projeto Nacional: O dever da esperança, Ciro Gomes oferece um roteiro de trabalho para devolver ao Brasil a esperança, a possibilidade de voltarmos a acreditar na política como uma forma de chegar a um futuro melhor. São ideias expostas para serem debatidas – a cortina aberta para a divergência civilizada que busca não destruir o inimigo, mas (re)construir uma nação por meio do consenso.

Sobre o Autor

Ciro Gomes, nascido em 1957, é político, advogado e professor universitário. Foi deputado estadual (1983-1988), prefeito de Fortaleza (1988-1990), governador do Ceará (1991-1994), ministro da Fazenda (1994-1996), ministro da Integração Nacional (2003-2006), deputado federal (2006-2010), secretário da Saúde do Ceará (2013-2015) e três vezes candidato à presidência da República. Projeto Nacional: O dever da esperança é seu quarto livro.Comece a ler Projeto Nacional: O dever da esperança no seu Kindle em menos de um minuto.

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Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Leya; 1ª edição (1 junho 2020)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 274 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 655643003X
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6556430034
  • Dimensões ‏ : ‎ 15.24 x 1.57 x 22.86 cm

Monopólio, Petrobrás e o combustível produzido em casa.

O governo sendo majoritário é o que mais lucra com os lucros da Petrobras, pois os dividendos são repassados ao tesouro nacional e nem Deus acima de todos tem ideia para onde essa grana vai, mas, com certeza não é para acabar com a fome ou para melhorar nossa segurança, saúde, educação e cultura.

Último a saber?

O “chilique” de Bolsonaro é conversa daquele indivíduo traído, que se diz o último a saber, mesmo sabendo mais que todos.
Por outro lado, dizer que não há monopólio na Petrobras é balela, conversa fiada, para boi dormir. Privatizar e proibir o oligopólio, com incentivo à pesquisa sobre novas fontes de energia, sobretudo, não fóssil e renovável possibilitaria fabricar combustível em casa. Mas, a quem interessa isso?
O buraco é sempre mais embaixo quando o assunto é produção de energia e isso não é problema único do Brasil. Contudo, no Brasil, em tempos de eleição, o alvoroço é maior e, de certa forma, para mascarar o que, de fato, é verdade.

Guerra governo x Petrobrás

Segundo publicação da BAND, deputados e senadores do Centrão, além de integrantes do governo que compõem o grupo, criticam a política de preços da Petrobras. Com o anúncio de novo aumento no valor do diesel e da gasolina, os políticos, que são aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), dispararam ataques em pronunciamentos e mensagens na internet.
Simultaneamente, o grupo articula um pedido de renúncia imediata do presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho e uma quebra de “monopólio da estatal”.

Origem: Centrão aproveita reajuste para pedir quebra de “monopólio” da Petrobras | Band

Energia feita em casa

É sabido que hoje em dia é possível produzir energia elétrica, barata e renovável, em casa, usando apenas a matéria prima disponível na natureza, o sol, o vento e a água da chuva.
Estranhamente (será?) pouco se investe nisso, pouco se divulga, pouco se propaga, uma vez que depender de energia fóssil, tais como o petróleo, gera lucros estratosféricos para quem detém os meios de produção dessa fonte de energia, fato que não ocorreria com a energia limpa, a menos que o governo resolva taxar essa energia, algo que não está longe de acontecer.
Enfim, se há luz no fim do túnel, ainda é da Maria fumaça.

Leitura recomendada

Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, Winston Churchill captou uma verdade fundamental, aplicável não somente àquele momento como também às muitas décadas subsequentes: a hegemonia do petróleo como fonte de energia no lugar do carvão.

No início da década de 1990, o petróleo voltou a se converter no foco do conflito mundial. No dia 2 de agosto de 1990, um ditador do século XX, Saddam Hussein, do Iraque, invadiu o Kwait, país vizinho. Tinha como objetivo não apenas a conquista de um Estado soberano mas também a captura de suas riquezas. Se bem-sucedido, o Iraque se converteria na maior potência petrolífera do mundo e dominaria tanto o mundo árabe quanto o golfo Pérsico, onde se concentra a maior parte das reservas de petróleo existentes.

Por todo o século XX, e agora no século XXI, o petróleo significou hegemonia. E a busca da hegemonia é o assunto deste livro.

Apesar de a moderna história do petróleo ter começado na última metade do século XIX, foi o século XX que sofreu uma transformação completa. Em particular, três grandes temas são subjacentes a essa história. O primeiro é a ascensão e o desenvolvimento do capitalismo e dos negócios modernos. O segundo tema é o do petróleo como um produto intimamente imbricado nas estratégias nacionais e no poder e política globais. Um terceiro tema da história do petróleo mostra como a nossa sociedade se tornou uma “sociedade do hidrocarboneto”.

Em suas primeiras décadas o negócio do petróleo forneceu a um mundo que se industrializava um produto ao qual se deu o nome de “querosene”, conhecido como a “nova luz” que postergava a noite, estendendo assim o dia de trabalho. No século XX, o petróleo, suplementado pelo gás natural, derrubou o carvão do trono que ocupava como fonte de energia para o mundo industrial.

Na maior parte do século XX, o uso e a dependência do petróleo eram considerados uma vantagem, símbolos do progresso humano. Em pleno século XXI, com o crescimento do movimento ecológico e diante do aquecimento global, os princípios básicos da sociedade industrial estão sendo desafiados. A indústria do petróleo, em todas as suas dimensões, está no alto da lista das que devem ser investigadas, criticadas e contestadas.

Em linguagem acessível, que mescla jornalismo investigativo, aventura e romance, Yergin faz do petróleo um tema envolvente, em uma obra que rendeu ao autor o prêmio Pulitzer, um dos mais importantes da literatura. Esgotado por muito tempo, O Petróleo volta às livrarias em uma edição revista, ampliada e ilustrada. Em seu novo epílogo, o leitor pode encontrar também informações essenciais sobre o caso brasileiro e as perspectivas do pré-sal.

O petróleo é o ganhador da categoria de não ficção do prêmio Pulitzer de 1992.

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