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Foco e motivação. Você sabe a diferença?

Foco e motivação são duas palavras sempre presentes na vida de qualquer pessoa, seja relacionado a projetos pessoais ou profissionais. Compreender os aspectos que diferem uma coisa da outra é essencial na obtenção de resultados.

Esses dois aspectos influenciam nossa capacidade de alcançar objetivos e realizar tarefas de forma eficaz. Embora frequentemente associados, eles são distintos em sua natureza e impacto no comportamento humano.

Foco

O foco refere-se à capacidade de direcionar nossa atenção e energia para uma tarefa específica ou objetivo. É a habilidade de concentrar nossos recursos mentais em uma atividade específica, ignorando distrações e mantendo uma clareza de propósito. Quando estamos focados, somos capazes de manter uma mente livre de dispersão e trabalhar de forma mais produtiva e eficiente.

Motivação

Por outro lado, a motivação está relacionada ao impulso interno que nos leva a agir em direção a nossos objetivos. É o desejo, a paixão ou a determinação que nos impulsiona a buscar o sucesso e superar desafios. A motivação pode ser intrínseca, originada de dentro de nós mesmos, ou extrínseca, influenciada por fatores externos, como recompensas ou reconhecimento.

Analisando os dois aspectos

Enquanto o foco está mais ligado ao controle da atenção e da concentração, a motivação está mais relacionada ao desejo subjacente que impulsiona nossas ações. Por exemplo, uma pessoa pode estar altamente motivada para alcançar um objetivo específico, mas pode ter dificuldade em manter o foco devido a distrações externas ou falta de habilidades de gerenciamento de tempo.

O foco e a motivação são complementares e interdependentes. Um indivíduo altamente motivado pode encontrar mais facilidade em manter o foco em suas metas, enquanto o foco em uma tarefa pode aumentar a motivação ao experimentar progresso e sucesso.

No entanto, é importante reconhecer que o foco e a motivação podem variar de acordo com a situação e as circunstâncias individuais. Algumas pessoas podem ser naturalmente mais focadas em determinadas áreas de suas vidas, enquanto outras podem precisar trabalhar para desenvolver essa habilidade. Da mesma forma, a motivação pode flutuar ao longo do tempo, influenciada por fatores como mudanças nas circunstâncias pessoais, metas em evolução e níveis de estresse.

Para alcançar um desempenho ótimo, é essencial cultivar tanto o foco quanto a motivação. Isso pode ser feito através de práticas como definição de metas claras e alcançáveis, estabelecimento de rotinas eficazes, eliminação de distrações, cultivo de hábitos saudáveis de vida e busca de inspiração e apoio de outras pessoas.

Equilíbrio entre foco e motivação

Enquanto o foco se refere à capacidade de concentração e direcionamento de nossa atenção, a motivação é o impulso interno que nos leva a agir em direção aos nossos objetivos. Ambos são cruciais para o sucesso pessoal e profissional, e sua interação eficaz pode levar a resultados significativos e satisfatórios.

Procure estar sempre atento ao equilíbrio necessário para esses dois aspectos funcionarem bem. Muitas vezes, rever posicionamentos, estabelecer prioridades e até estabelecer uma distinção e seleção entre o que é importante, circunstancial ou urgente pode ser bastante útil.

Esses elementos da tríade do tempo: importante, circunstancial e urgente serão tratados em um novo post. Aguarde!

Acompanhe os posts deste blog.

É essencial estar indisponível

Escapar é essencial

O termo essencial neste texto remete ao capítulo 5 do livro “essencialismo“, de Greg Mc Keown, intitulado “escapar”, debatido hoje em uma live com um amigo.

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O capítulo em questão aborda o ato de se desfazer de uma série de compromissos e responsabilidades que lhe roubam a concentração, o foco e gasta boa parte de sua energia.

Embora, possamos encontrar nos dicionários o verbo “escapar” como sinônimo de “fugir”, a conotação pode ser bem diferente, dependendo dos propósitos de cada pessoa.

Estar disponível nem sempre é bom

Em relação à mim, Orlando Rodrigues, por muito tempo, eu paguei muito caro por me mostrar disponível, desde o sentido altruísta, de me sensibilizar com problemas alheios, me oferecer para ajudar e depois, de certa forma, quebrar a cara e me arrepender, como também, no aspecto profissional, por achar que posso fazer tudo e de tudo, ao mesmo tempo, junto e misturado.

Percebi, posteriormente, depois de ler o livro “essencialismo”, em seus vários capítulos, que eu estava me enganando.

Até então, eu me enchia de compromissos, viagens, reuniões, projetos, atividades e quando me dava conta o retorno era mínimo.

Me envolvi com projetos que naufragaram e de repente me vi sozinho tendo que me recomeçar, ou mais precisamente, me reinventar. E nessa decisão de recomeçar eu procurei buscar apenas o essencial.

Buscando o essencial

Nessa busca eu tratei de procurar espaço para projetar, projetar os próximos dias da minha vida. Procurei espaço para me concentrar. Me concentrar nas coisas mais importantes, saudáveis e úteis para a minha vida. Reencontrei espaço também para ler.

Fazia tempo que eu não me dedicava tanto a leitura. Por consequência, ressurgiu o hábito de escrever. No meio de tudo isso veio a pandemia, isolamento social e confinamento em casa.

O isolamento que desconcentra

Confesso que há pontos positivos e negativos nisso. Com o isolamento social, em casa, eu perdi um pouco o meu espaço para concentrar, por uma série de razões. Óbviamente, todas pessoais.

Gosto muito de me concentrar quando vou a Brasília e não tenho ido desde março por conta do coronavirus. Quando estou lá me organizo sozinho. Assim, me tem faltado a ocasião adequada para estar indisponível.

 

 

Você se considera competitivo para o mercado de trabalho?

Mercado de trabalho. Você se considera competitivo? Muito se fala hoje em competitividade. Palavra comum no dia a dia das organizações. Porém, muitas vezes, pode causar calafrios, quando se percebe, em meio a tantas mudanças, não estar competitivo.

Nesse sentido, as organizações investem cada vez mais no desenvolvimento de suas competências e de seus colaboradores.

Ter competência significa ter competitividade?

Pode até parecer que sim, mas, não, necessariamente. Ou seja, competência nada mais é que o conjunto de conhecimentos, habilidade e atitudes.

Portanto, isso pode ser verificado, medido e avaliado. Assim, é realizado dentro das organizações, a partir da definição de quais seriam as competências necessárias para atingir seus objetivos.

Nesse sentido, estamos falando das competências organizacionais que representam a qualidade da empresa em relação ao alcance de seus objetivos estratégicos.

Quando se trata de indivíduos dentro das organizações devemos observar as competências específicas, individuais, para a realização das atividades inerentes ao cargo do colaborador na empresa e que devem estar alinhadas aos objetivos estratégicos da organização.

No momento que empresa e colaboradores demonstram possuir conhecimentos, habilidades e atitudes alinhadas ao que se espera em termos de alcance de objetivos e resultados esses reúnem competência para tal.

Todavia, podem não estar competitivos.

Como assim?

Competitividade é prontidão para o mercado de trabalho

Para estar competitivo é necessário um pouco mais. É necessário estar pronto, disponível, atualizado e estrategicamente posicionado para agir imediatamente e ser capaz obter resultados acima do esperado.

A competitividade está alinhada a estratégia, ou seja, sobre como transformar suas fraquezas em forças e sobre como fazer das ameaças, uma  oportunidade para o crescimento e o aperfeiçoamento.

Um time de futebol que tem um plantel fraco e pouco competitivo pode ganhar de um time muito mais forte e mais competitivo, com o uso da estratégia. Muitos fazem isso e vencem.

Ter competência e estar competitivo para o mercado de trabalho. Esse é o ponto.

Apenas reunir uma gama de conhecimentos, habilidades e atitudes não será suficiente se não houver a disponibilidade, a prontidão, a perspicácia e a estratégia voltada para o sucesso do negócio.

Isso requer visão sistêmica e foco como pode ser verificado no vídeo abaixo.

Saiba mais: É assim que você avalia a sua competitividade no mercado de trabalho | EXAME