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Entre o medo e a resistência

Os contos “Morgues” e “A Plantonista”, de Orlando Rodrigues, compartilham um olhar atento para os dilemas humanos em contextos de trabalho ligados ao cuidado e ao enfrentamento da morte. Contudo, seus pontos de vista distintos oferecem uma rica oportunidade para explorar nuances de medo, tensão e escolhas morais.

Em “Morgues”, a narrativa é ambientada no necrotério, um espaço intrinsecamente associado à morte.

Letícia, em seu primeiro dia como auxiliar de necropsia, é confrontada com um ambiente inóspito, frio e cercado de histórias assustadoras.

Capa de Morgues

O conto evoca o terror psicológico ao narrar o pesadelo vívido de Letícia, onde cadáveres ganham vida e a prendem em um cenário de horror. A experiência destaca a vulnerabilidade da mente humana diante do desconhecido e do silêncio opressor, bem como a coragem necessária para enfrentar os próprios medos.

Por outro lado, “A Plantonista” tem como foco Eliza, uma enfermeira plantonista que busca reconstruir sua vida longe de um ex-companheiro abusivo. A tensão aqui é tanto emocional quanto física, especialmente quando ela descobre que um de seus pacientes é o próprio homem que a aterrorizava. A narrativa explora o peso ético e emocional de cuidar de alguém que representa uma ameaça direta à sua segurança e bem-estar. Eliza, mesmo sob pressão, precisa tomar decisões que impactam a vida de outra pessoa e a sua própria.

Imagem ilustrativa do conto A plantonista.

Ambos os contos mergulham na psique das protagonistas, explorando suas emoções em situações extremas. Enquanto “Morgues” utiliza o elemento sobrenatural para criar uma atmosfera de suspense e medo, “A Plantonista” recorre ao realismo e ao drama para tensionar a narrativa, destacando questões sociais, como violência doméstica e abuso de poder.

Os protagonistas de ambas as histórias são mulheres resilientes, inseridas em espaços majoritariamente controlados por figuras masculinas. Letícia enfrenta o peso simbólico e literal da morte, enquanto Eliza luta para manter sua autonomia e segurança em um mundo onde o abuso e a violência são realidades palpáveis. Esses paralelos entre os contos reforçam a habilidade de Orlando Rodrigues em criar narrativas densas, capazes de provocar reflexão sobre temas universais, como medo, ética e resistência.

Ambos os contos integram a série Sussurros e suspiros e estão disponíveis na Amazon. Acompanhe os posts deste site e conheça o canal da ORTVWEB no YouTube.

Literatura: A Arte de Sentir e Refletir

A literatura é uma das formas mais profundas de conexão entre seres humanos. Cada livro, conto ou poema carrega um pedaço da alma do escritor, uma mensagem ou sentimento capaz de transcender o tempo e o espaço. Ler é como abrir uma janela para mundos desconhecidos, explorar emoções que às vezes não conseguimos nomear e encontrar pedaços de nós mesmos em histórias que nunca vivemos.

Há livros que nos fazem rir, que trazem o alívio de um dia difícil. Outros nos emocionam tanto que é impossível segurar as lágrimas. Existem também aqueles que nos desafiam a pensar de forma diferente, ampliando nossos horizontes e questionando as certezas que carregamos. Cada página tem o potencial de ser um espelho, refletindo nossas alegrias, dores e esperanças.

Você já teve a experiência de se perder em um livro? De começar a leitura e, quando percebe, já se passaram horas, e você está tão imerso na história que sente como se os personagens fossem velhos amigos? Essa é a magia da literatura. Ela cria um espaço onde o tempo se dilui e a única coisa que importa é a conexão entre você e as palavras.

Mas a literatura não é apenas sobre evasão. É também sobre confrontar realidades. Muitas obras têm o poder de denunciar injustiças, dar voz a quem foi silenciado e inspirar mudanças. Quem nunca leu algo que o fez questionar o mundo ao seu redor? Que o fez refletir sobre como podemos ser melhores, tanto como indivíduos quanto como sociedade?

Hoje, queremos saber: qual foi o último livro que mexeu com você? Foi um romance que tocou seu coração, uma poesia que traduziu o que você sentia, ou talvez um thriller que te deixou na ponta da cadeira? Compartilhe conosco! Afinal, a literatura só cumpre seu papel quando é vivida e compartilhada.

Vamos celebrar essa arte que nos conecta, transforma e humaniza. Se você tem uma história literária especial, este é o momento de contar. 💬📖

E lembre-se: a próxima grande viagem está a apenas uma página de distância. 😉

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Da Premissa à Exibição: Fases do Projeto Audiovisual

A criação de um projeto audiovisual é uma jornada que percorre diversas fases, desde a premissa até a exibição ao público. Cada etapa é essencial e contribui para a materialização de ideias em narrativas impactantes.

1. Desenvolvimento da Premissa e do Roteiro

Tudo começa com a ideia principal, ou premissa. É nesta etapa que o conceito básico é estruturado, e os personagens, temas e enredo ganham forma. O roteiro é escrito, reescrito e refinado para garantir que a história seja coesa, interessante e adequada ao público-alvo. Muitas vezes, essa fase inclui a pesquisa sobre temas abordados e a criação de storyboards.

2. Planejamento e Pré-Produção

Após a aprovação do roteiro, a pré-produção entra em cena. Aqui, a equipe é montada, o orçamento é estabelecido e as locações são escolhidas. Diretores, produtores, designers de produção, técnicos e elenco começam a colaborar. Os detalhes logísticos, como cronograma de filmagens e lista de equipamentos necessários, também são definidos.
Produzir audiovisual exige recursos financeiros. Essa fase pode envolver busca por editais, investidores ou patrocínios, além da participação em leis de incentivo cultural. A parceria com produtoras ou estúdios também pode garantir apoio técnico e financeiro.

4. Produção

Com tudo planejado, as filmagens têm início. Essa fase envolve a gravação das cenas sob a coordenação do diretor, da equipe técnica e do elenco. É um momento intenso, onde a logística bem feita na pré-produção garante a fluidez. Os desafios são enfrentados, e ajustes são feitos para alcançar a qualidade desejada.

5. Pós-Produção

Após a gravação, a obra entra na fase de edição. Imagens e sons são ajustados, efeitos especiais e trilhas sonoras são adicionados, e a narrativa toma sua forma final. Essa etapa é crucial para garantir que o produto audiovisual alcance o impacto emocional planejado.

6. Distribuição e Exibição

Com a obra finalizada, inicia-se a estratégia de distribuição. Pode envolver exibição em festivais, plataformas de streaming, televisão ou cinema. Campanhas de marketing e parcerias são essenciais para atrair o público e promover o projeto.

7. Recepção e Feedback

Finalmente, a obra chega ao público. A recepção pode ser medida por críticas, audiência e prêmios. Este feedback é valioso para a equipe, que pode usá-lo como aprendizado para projetos futuros.

Cada uma dessas fases é um elo em uma corrente que transforma a criatividade em uma experiência compartilhada. Um projeto audiovisual bem-sucedido é fruto de planejamento cuidadoso, trabalho em equipe e uma execução apaixonada. Da ideia inicial à exibição, o processo é tão significativo quanto o produto final.

A OR PRODUÇÕES desenvolve projetos para captação de recursos por meio de lei de incentivo Rouanet e audiovisual, cujas fases vão desde a premissa e concepção do projeto até a sua aprovação com emissão de portaria. Quer transformar, sua ideia, sua história ou seu livro em um projeto audiovisual? Então escreva para o email contato@ortv.com.br e peça um orçamento sem compromisso.

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Projetos Audiovisuais sob a Ótica da Gestão Empresarial

Desenvolver projetos audiovisuais exige mais do que criatividade e visão artística. Sob a ótica da gestão empresarial, esses projetos precisam ser tratados como empreendimentos que demandam planejamento estratégico, gestão de recursos e análise de riscos para alcançar seus objetivos. Nesse contexto, alinhar a arte à administração é fundamental para transformar ideias em produtos viáveis e sustentáveis no mercado.

Antes de prosseguir neste assunto devo esclarecer que minha formação acadêmica é em Administração de Empresas, atividade na qual atuei por muitas décadas, inclusive nos processos de formação de novos administradores e gestores, tanto em cursos técnicos, como graduação e pós-graduação.  Uma vez aposentado resolvi partir para outros nichos e encontrei na literatura e na produção audiovisual algo que pudesse numa linguagem mais informal unir a fome com a vontade de comer.

Sendo escritor, roteirista e produtor cultural atualmente, percebi a oportunidade de aliar os conhecimentos e as práticas em torno desta perspectiva da produção audiovisual, a partir de leituras sobre o tema e o conhecimento dos processos de gestão. Daí, a ideia de escrever uma série de artigos sobre o assunto.

Passos para o Desenvolvimento do projeto.

O primeiro passo é a definição clara do escopo do projeto. Isso envolve identificar o público-alvo, os objetivos principais e a mensagem que se deseja transmitir. A partir daí, é possível estruturar um plano de negócios detalhado, que inclua uma análise de mercado, identificação de concorrentes e diferenciais competitivos. Essa abordagem permite posicionar o projeto de forma estratégica no segmento audiovisual.

O orçamento e a captação de recursos são elementos cruciais na gestão empresarial de projetos audiovisuais. É necessário detalhar todos os custos envolvidos, desde pré-produção até a distribuição, e buscar financiamentos adequados. Leis de incentivo, parcerias e investimentos privados são alternativas que podem ser exploradas. Um gestor eficaz deve saber negociar e articular diferentes fontes de receita para viabilizar a produção.

A gestão de equipes também desempenha um papel central. Produções audiovisuais envolvem profissionais de diversas áreas, como roteiristas, diretores, técnicos e atores. Promover uma comunicação clara, alinhar expectativas e assegurar a motivação são responsabilidades que garantem a entrega de um produto de qualidade dentro do prazo e do orçamento.

A gestão de projetos

Outro aspecto relevante é o controle de cronogramas e entregas. Ferramentas de gestão de projetos, como Gantt Charts ou softwares específicos, ajudam a monitorar prazos e identificar gargalos no processo produtivo. Um bom gestor precisa ser flexível para ajustar planos conforme surgem imprevistos, mantendo o equilíbrio entre custos e qualidade.

Por fim, a distribuição e o marketing são etapas que não podem ser negligenciadas. Uma estratégia bem definida de lançamento, que inclua divulgação nas redes sociais, parcerias com plataformas de streaming e participação em festivais, é essencial para alcançar o público e garantir o retorno financeiro.

Conclusão

Ao aplicar princípios de gestão empresarial, os projetos audiovisuais deixam de ser apenas expressões artísticas e se consolidam como empreendimentos estruturados, prontos para competir e inovar em um mercado dinâmico e desafiador. Em suma, a gestão empresarial é o alicerce que transforma projetos audiovisuais em empreendimentos sólidos, capazes de unir arte e estratégia. Sem planejamento, controle de recursos e visão de mercado, até as ideias mais brilhantes podem falhar. Integrar criatividade e administração é o caminho para produzir obras marcantes, alcançar o público e garantir sustentabilidade financeira. No competitivo cenário audiovisual, a profissionalização da gestão é a chave para o sucesso. Afinal, grandes histórias merecem ser contadas com excelência e visão de futuro.

 

 

Orlando Barbosa Rodrigues

Bacharel em Administração de empresas, com especialização em recursos humanos e mestrado em educação. Atualmente é escritor, roteirista, produtor cultural, criador de conteúdo digital e gestor da ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras.

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As 48 leis do poder – o livro.

Edição definitiva em capa dura, com fitilho, do clássico sobre poder e liderança. “O homem que tenta ser bom o tempo todo está fadado à ruína entre os inúmeros outros que não são bons” – Nicolau Maquiavel Todos querem ter poder. Mas poucos sabem o que fazer para alcançá-lo. Como conseguir aquela promoção tão esperada? O que fazer para conquistar a admiração dos colegas e neutralizar quem vive tentando derrubá-lo? Como ser o queridinho do chefe?

Em As 48 leis do poder, o leitor aprende a manipular pessoas e situações para alcançar seus objetivos. E descobre por que alguns conseguem ser tão bem-sucedidos, enquanto outros estão sempre sendo passados para trás.

Querer ser melhor do que o chefe, por exemplo, é um erro fatal. “Faça com que as pessoas acima de você se sintam confortavelmente superiores(…) Faça com que seus mestres pareçam mais brilhantes do que são na realidade e você alcançará o ápice do poder”, diz Robert Greene no capítulo “Não ofusque o brilho do mestre”. “Não se comprometa com ninguém”, “Banque o amigo, aja como espião” e “Aniquile totalmente o inimigo” são algumas das demais leis analisadas pelo autor.

Além de oferecer o “caminho das pedras”, ele cita casos de sucesso e de fracasso revelados à luz de suas regras. Para ilustrar o que diz, Greene recorre a fábulas e a episódios reais da História, e usa e abusa de citações.

O leitor se embrenha pela cartilha através de estrategistas como Clausewitz e Sun-Tsu, estadistas como Bismarck, sedutores como Casanova, filósofos como Nietzsche, escritores como Balzac e, claro, diplomatas como Maquiavel. Os textos abarcam um período de mais de três mil anos e foram pinçados em civilizações tão diferentes quanto a antiga China e a Itália renascentista.

O resultado, segundo seu próprio autor, é uma espécie de “manual das artes da dissimulação”. Porque a habilidade de dominar as emoções, diz Greene, é o fundamento básico do poder. Controle seus sentimentos e você terá o outro nas mãos.

Poder: um jogo social

“O poder é um jogo social. Para aprender a dominá-lo, você deve desenvolver a capacidade de estudar e compreender as pessoas”, ensina o autor. E, para quem acredita que participar de jogos de poder é uma atividade condenável, ele faz um alerta: Não adianta querer ficar de fora.

O mundo é como um imenso e dissimulado cassino e todos nós fazemos parte dele. Quanto mais rápido você descobrir as regras do jogo, maiores serão as suas chances de sucesso.

“Quanto melhor você lidar com o poder, melhor você será como pessoa. (…) Se o jogo do poder é inevitável, vale mais ser um artista do que negar ou agir desastradamente”, diz Greene.

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Rocco; 1ª edição (15 setembro 2021)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa dura ‏ : ‎ 544 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 6555320516
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-6555320510
  • Dimensões ‏ : ‎ 16 x 4 x 23 cm

Sucesso não se copia. Conquista-se!

Sucesso, uma palavra mágica, que muitas vezes pode dar àquele indivíduo que o conquista, algo parecido com super poderes. E nem poderia ser diferente, afinal, muitos de nós buscamos o sucesso durante toda a vida. Entretanto, sucesso não se copia.

Nesse sentido, há um problema, quando se busca obter êxito e reconhecimento, em qualquer área da vida, a ponto de se tornar alguém de sucesso. Mas, onde está o problema?

O problema está, muitas vezes, na estigmatização da palavra, tornando o termo quase inalcançável para alguns.

Estamos na temporada dos jogos olímpicos. Várias disputas em centenas de esportes e muita gente alcançando o topo e conseguindo medalhas. Entretanto, é bem maior o número dos que ficam pelo caminho e voltam para casa com a derrota ou a frustração.

Nós brasileiros ficamos orgulhosos da garota de 13 anos, Rayssa, medalha de prata nos jogos olímpicos, em sua primeira participação. O mérito é todo dela e devemos nos orgulhar sim e até nos sentirmos representados. O sucesso dela pode ser considerado o nosso sucesso também.

Assim, como num passe de mágica, aproveitando o embalo, já começam a aparecer uma série de publicações voltadas para ensinar as pessoas a obterem sucesso, seguindo o exemplo da “fadinha”, ainda na adolescência.

Contudo, devemos lembrar que sucesso é conquista. Sucesso não se copia. É algo conquistado e paga-se um preço relativamente alto para isso, mesmo que seja brincando de skate.

Não há receita para o sucesso

Sucesso não se copia. Exige disciplina, dedicação, foco, determinação e uma grande vontade de vencer. Todavia, deve-se ressaltar que em vários momentos da vida obtemos sucesso e nem percebemos. Ou, pelo menos, não é reconhecido como tal. Sucesso é conquista. São conquistas do dia a dia. Êxito obtido em pequenas coisas.

Sucesso não se copia, conquista-se

Desse modo, não há razão para estigmatizar o sucesso. Menos ainda, razão para copiar fórmulas mágicas de sucesso. O sucesso de cada um está representado nas conquistas diárias. Desenvolver e aprimorar competências é uma forma de se obter conquistas ao longo da vida. Sucesso a todos!

Caça talentos 2020/2021

Num país onde a educação é tão pouco valorizada, iniciativas voltadas à caça de talentos e o desenvolvimento de competências especiais são bastante louváveis.

Nesse sentido, o programa de caça talentos do Instituto Rogério Steinberg abre inscrições para o programa de desenvolvimento de talentos.

O Processo seletivo 2020/2021 para o Programa Desenvolvendo Talentos está aberto e as condições estão a seguir:

Como participar?

  • Quem poderá participar do processo seletivo 2020/2021 para o Programa Desenvolvendo Talentos do Instituto Rogerio Steinberg? As crianças ou jovens que estiverem matriculadas em suas escolas, em 2020, no 2º ano, 6ºano ou 9º ano do Ensino Fundamental e que a família possua renda per capita de 01(um) salário mínimo e meio e renda familiar de até 3 salários mínimos (estadual).
  • Quem poderá inscrever candidatos para o processo seletivo 2020/2021 para o Programa Desenvolvendo Talentos do Instituto Rogerio Steinberg? O responsável legal do candidato ou a instituição de ensino onde o candidato está matriculado em 2020.

O processo seletivo seguirá os seguintes passos:

1º Passo: Para participar do processo seletivo o responsável legal do candidato ou a instituição de ensino onde o candidato está matriculado deve preencher a ficha de inscrição online acessando o link https://forms.gle/eFFK8ovPrREHGoHk8  até 15/01/2021.

2º Passo: Após o preenchimento da ficha de inscrição a equipe de seleção encaminhará um novo formulário para o WhatsApp do responsável, solicitando informações complementares sobre o candidato.

3º Passo: Após o preenchimento do formulário, a equipe de seleção entrará em contato com o responsável para agendar as demais etapas do processo seletivo.

Para mais informações, entre em contato com a equipe de seleção:

  • 98477-9564 / 2529-8011 / 2239-0448

PIB vai cair, mas nem tanto segundo o BC.

Banco Central revisou a projeção de queda da economia brasileira em 2020. Assim, passou a estimar uma decréscimo de 5% no PIB. A previsão está no relatório de inflação divulgado nesta quinta-feira, 24.

Segundo a expectativa anterior, previa-se uma queda maior no nível de atividade, em torno de 6,4%.

Produto interno Bruto – PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços do País, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Nos últimos meses, indicadores mostram uma retomada da produção e das vendas.

Nesse sentido, o BC entende que os indicadores sugerem uma recuperação parcial “com padrão similar à que ocorre em outras economias, onde os setores mais diretamente afetados pelo distanciamento social permanecem deprimidos”.

Recomposição da renda

“A recomposição da renda e os demais programas do governo vêm permitindo que a economia brasileira se recupere relativamente mais rápido que a dos demais países emergentes”, segundo fontes do BACEN.

Assim, de acordo com a instituição, a nova projeção para o PIB/2020 considera “crescimento acentuado” da atividade no terceiro trimestre. Isso, “influenciado por medidas governamentais de combate aos impactos econômicos da pandemia”.

Portanto, “apesar do forte recuo da atividade no segundo trimestre, o conjunto de indicadores mostra a retomada da atividade econômica após a fase mais aguda da pandemia.

Dessa forma, de acordo com o BC, “espera-se arrefecimento da taxa de crescimento”.

Enfim, o BC estimou um crescimento de 3,9% para o PIB em 2021. Esse valor está acima da expectativa do mercado financeiro.

Saiba mais

Motivação x automotivação: duas palavras que dizem a mesma coisa.

Sempre que o assunto é motivação, deparamos com uma polêmica em torno do assunto. Afinal, a pergunta causadora da celeuma é: uma pessoa motiva a outra?

De fato, sempre que há essa indagação em aulas, palestras, encontros, ou mesmo bate papo a respeito do tema, há uma série de interpretações. Existem aqueles que afirmam que sim, uma pessoa motiva a outra. Por outro lado, há os que contestam. Ambos apresentam seus argumentos em defesa de um ou outro ponto de vista. Porém, qual interpretação é mais correta? Antes de defender um ou outro argumento, convém analisar o significado da palavra motivação.

O que é motivação

Ao buscar definições em dicionários para o termo encontra-se que motivação é o ato ou efeito de motivar. Por outro lado, a palavra também pode ser interpretada como a junção de motivo + ação. Nesse sentido, mesmo que haja motivos externos, vindo de outras pessoas ou ambientes, a ação é do próprio indivíduo. Se ele não agir, nada feito.

Todavia, todo o indivíduo tem seus próprios motivos, independentemente de motivos ou estímulos externos. É através dos motivos internos que a pessoa realiza ações.

Um indivíduo isolado numa ilha deserta age em razão de seus próprios motivos, por mais inóspito  que o ambiente possa parecer. E assim o faz por uma questão de sobrevivência, muitas vezes institivamente. Age, para satisfazer necessidades de sobrevivência. E isso está muito bem demonstrado na pirâmide de Maslow. A hierarquia das necessidades humanas, representada por uma pirâmide define as necessidades  mais prementes ligadas a sobrevivência. Da mesma forma apresenta aqueles mais difíceis de serem satisfeitas. Isso poderá ser abordado mais adiante em outro post.

Enfim, é possível que outras pessoas e até mesmo o ambiente contribuam para a elevação da motivação de alguém, entretanto, espera-se que cada indivíduo desenvolva seus estímulos para agir e é isso que vai determinar o grau de comprometimento em relação a própria vida, inclusive.

 

 

linguagem corporal: o corpo fala o que o coração sente.

A linguagem corporal é o modo mais antigo de comunicação do ser humano. Sendo assim, através dela e com o tempo, a linguagem evoluiu para outras formas de expressão.

Mas em que consiste a linguagem corporal e como ela afeta nosso dia a dia, inclusive nas organizações? Ora, estamos falando de um tipo de comunicação não verbal, essencial na comunicação entre as pessoas. Nesse sentido, bastante importante nas relações interpessoais, sobretudo no ambiente de trabalho.

Através da comunicação não verbal é possível perceber sinais de sinergia ou de conflito dentro da equipe. Desse modo, saber interpretar esses sinais, a partir da boa identificação dos códigos emitidos pelo corpo, auxilia em muito a atuação do gestor de equipes.

O corpo explica

O corpo fala, o corpo sente e o corpo explica muita coisa sobre a forma como nos relacionamos com situações de trabalho e convívio social.

Por este modo de manifestação é possível dizer o que muitas vezes não conseguimos expressar por meio de palavras. Ou seja, um olhar, um sorriso, uma careta, uma postura corporal diferente, um balançar de ombros ou uma piscada. Basta escrever assim pra imaginarmos a cena e dizer se a comunicação é positiva ou não. Concorda?

A linguagem corporal enquanto ciência

Chama-se Quinésica a ciência que estuda a linguagem corporal, que tem por objetivo identificar  e estudar o significado expressivo ou comunicativo dos gestos e movimentos corporais percebidos pelos sentidos visual, auditivo ou táctil, de acordo com a situação.

Por meio desta ciência é possível detectar diferentes sentimentos e expressões que não se comunicam com palavras, mas sim com o comportamento físico.

Linguagem não verbal e liderança

Saber exercer a liderança por meio da utilização de linguagem não verbal é um grande desafio e um exercício que deve ser praticado cotidianamente.

Assim como um maestro rege uma orquestra por meio de gestos, olhares e expressões faciais, o líder de equipes dentro das organizações pode e deve desenvolver essa habilidade ou competência para a gestão de seus liderados.

Enfim, se é possível afirmar que o corpo fala o que o coração sente, a solução para muitos conflitos organizacionais pode ser resolvida sem dizer uma palavra.