Motivação: Esse motivo é seu. Seja seu próprio líder.

Motivação: Esse motivo é seu. Seja seu próprio líder.

Motivação: O motivo para a ação.

Quando se aborda a questão da motivação, surge logo a ideia de ter alguém que possa fazer isso para o outro. Espera-se muitas das vezes que um determinado indivíduo tenha poderes especiais sobre outro para fazê-lo agir. Nesse sentido, em termos organizacionais, essa missão é muitas das vezes atribuída à figura do chefe, ou melhor dizendo, à figura do líder. Há quem consiga diferenciar um de outro, embora ambos tenham o poder de influenciar pessoas e conseguir delas o que se deseja. Tratarei disso adiante.

Uma pessoa é capaz de motivar a outra?

De certo modo sim, pelo menos na visão de alguns profissionais que atuam na área de desenvolvimento de líderes; palestrantes, consultores, professores, coaches e até os simples mortais que acreditam piamente na capacidade de alguém lhe influenciar o comportamento.

Entretanto, não da para fechar questão em relação a tal indagação. O termo motivação está associado a motivo que leva determinado indivíduo a agir e, diante desse pressuposto, o motivo está com a própria pessoa. Ou seja, o motivo que leva um indivíduo a se levantar da cama em um dia de chuva às 6 horas da manhã para ir ao trabalho é diferente daquele que opta por dormir até mais tarde no mesmo dia de chuva.

Enfim, são escolhas individuais em razão de objetivos específicos indviduais. Deve se considerar nesse aspecto o conjunto que chamo de DNIV (desejo, interesse, necessidade e vontade).  Quando estes quatro elementos estão devidamente alinhados a motivação é plena e independe de impulsos externos.

Me refiro a impulsos externos uma ação desenvolvida por uma outra pessoa em relação a um certo indivíduo no sentido de se obter algum resultado. Esses inpulsos podem ser chamados também de estímulos. Os estímulos existem e, de fato, são muito eficazes quando se aborda a questão da liderança.

Ocorre que impulso, estímulo e motivação são coisas totalmente diferentes, embora em algumas situações possam parecer sinônimos. Sobre isso, basta consultar os dicionários e verificar as respectivas definições de nomenclatura.

O papel do chefe ou do líder

Em termos de liderança, cabe ao líder, ou chefe, estabelecer estímulos que possam servir de impulso para as ações de seus liderados. Mas, isso não tem nada a ver com motivação. A motivação está no indivíduo que se levantou as seis da manhã em um dia de chuva e no outro que optou por dormir até mais tarde. A diferença está na tomada de decisão. Está na escolha feita por cada um.

Decisões e escolhas individuais

Todo indivíduo em particular é um tomador de decisão. Fazemos isso a todo instante, a partir de duas respostas simples: sim ou não.

Sim ou não é o motivo que leva o indivíduo a agir ou abster-se. Não há chefe ou líder que tenha poder sobre isso.

O poder do chefe e a influência do líder.

Se considerarmos a estrutura normal de uma organização formal veremos que chefe é aquele indivíduo que ocupa determinado cargo no organograma de uma empresa que o coloca em um posto hierarquicamente superior ao de seu subordinado. O cargo lhe proporciona a competência da autoridade e por meio dela é possível exercer o poder.

Todavia, nas organizações há também grupos informais, muitas das vezes influenciados por indivíduos de mesmo grau hierárquico, porém com grande capacidade de liderança e poder de influenciação.

É possível observar em algus casos a preponderância do poder de influenciação de determinado líder em relação ao poder de autoridade de algum chefe dentro da mesma organização.

Decida. O poder é seu.

Ocorre que nenhum deles acompanham os indivíduos que estão sob sua liderança ou chefia 24 horas por dia e, portanto, não tem o controle dos motivos que levam determinados indivíduos a dizerem não quando se esperava um sim ou vice versa.

Nesse momento o poder é seu. Lidere-se. Motive-se.