Estrangeirismos do vocabulário corporativo: a antipatia desmedida.

Estrangeirismos do vocabulário corporativo: a antipatia desmedida.

Vou startar este post trazendo alguns briefings de releases contendo aproach sobre corporate language. Gostou dos estrangeirismos? Espero que não.

Em que pese estar cada dia mais comum no dia a dia das organizações, os estrangeirismos aplicados ao vocabulário do mundo corporativo, por vezes, torna-se enfadonho, chato, massante e, muitas das vezes, na minha humilde opinião, sem nexo.

Não se trata aqui de desabafo em torno de uma certa antipatia a estrangeirismos. Todavia, convenhamos, nossa língua pátria é o português e há “estrangeiristas” ocupando altos cargos em grandes empresas que mal conseguem se expressar em nosso idioma.

Os defensores dos termos estrangeiros dentro das organizações corporativas defendem seu uso a partir de uma série de argumentos. Entre eles, o fato de muitas empresas existentes em nosso país serem multinacionais.

Nesse caso, talvez fosse mais prudente adotar o idioma inglês como disciplina obrigatória nos cursos de formação e capacitação de gestores. Ou seja, com obrigatoriedade também da fluência no idioma pátrio e no idioma estrangeiro, tal como ocorre em outros países.

Sendo assim, a pessoa teria formação adequada para lidar com os idiomas de uma maneira mais “intelectual” e não apenas, com base em uso exagerado de verbetes isolados que muitas das vezes soam de maneira ridícula e antipática aos nossos ouvidos.


Portanto, nunca é demais reforçar a necessidade de melhorar a qualidade do ensino em nosso país. Desenvolver e aprimorar  competências de maneira mais ampla, de modo a solidificar a capacitação das pessoas em torno da habilidade para se comunicar.

Uma matéria publicada em  O Globo alerta sobre o excesso de “estrangeirismo” adaptado, que pode atrapalhar a comunicação.

 

Saiba mais:

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Abaixo ao estrangeirismo corporativo

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