Mas a empresa esperava compensar grande parte desse déficit no ano que vem, com a previsão de maior oferta. Agora, a Apple disse a fornecedores que esses pedidos podem não se concretizar, segundo as pessoas, que falaram sob anonimato.
Ainda assim, a temporada natalina da companhia pode ser recorde. Analistas projetam aumento das vendas de 6%, para US$ 117,9 bilhões, nos últimos três meses do ano-calendário. Mas não será o trimestre blockbuster que a Apple – e Wall Street – haviam imaginado.
A escassez e atrasos das entregas frustraram muitos clientes. E, com a inflação e preocupações sobre a variante ômicron, consumidores cansados da pandemia podem desistir de algumas compras.
Isso pode significar ignorar o iPhone 13 por completo e esperar pela atualização em 2022, quando o sucessor do modelo for lançado. A linha atual, com preço inicial de US$ 799 para o modelo padrão e de US$ 999 para o Pro, é considerada uma atualização modesta do iPhone 12, que veio com um design totalmente novo.
O modelo de 2022 deve trazer mais mudanças, o que pode levar alguns consumidores a esperar. A Apple, com sede em Cupertino, Califórnia, não quis comentar.
As ações da Apple chegaram a cair 1% no pré-mercado de Nova York, enquanto fornecedores na Ásia e na Europa ampliaram as quedas após o artigo da Bloomberg. Na Coreia do Sul, a ação da LG Innotek despencou 8,4%, enquanto o papel da japonesa TDK perdeu 3,6%. Na Europa, as ações da STMicroelectronics se desvalorizavam 3,9%, enquanto as da Infineon Technologies mostravam queda de 3,1%.