Cringe, Millennials, geração Z: qual rótulo te define?

Cringe, Millennials, geração Z: qual rótulo te define?

Nos tempos atuais  convivemos com uma séries de estratificações, algo que contrasta, de certa forma, com a constante busca por igualdade na diversidade. Denominar grupos sociais, a partir de algum rótulo tem sido uma tendência.

Assim, como se não bastassem os movimentos ideológicos ligados a raça, gênero e as diferenças sociológicas ou de classes, em razão do poderio econômico, agora entoa-se mais um rótulo, dessa vez relacionados as gerações dos indivíduos.

Cringe, Millenials, geração X, Z, qual delas importa no contexto social das relações entre pessoas? De que forma isso pode afetar comportamentos de convívio? Até que ponto esse exagero de denominações não causa antipatia social?

Uma grande discussão virtual entre jovens da geração Z (pessoas com até 24 anos de idade) e millennials (com 25 a 40 anos) popularizou esse termo nas últimas semanas.

A expressão em inglês, que em tradução livre pode ser definida como um comportamento vergonhoso ou constrangedor, foi utilizada pela geração Z para classificar o que pensam dos hábitos dos millennials.

Mas, apesar de terem sido acusados de “pagar mico” em seus hábitos, se o assunto é investimento, os millennials levam a melhor: 43,1% admitem não conhecer nada sobre o assunto, contra 51,8% da geração Z.

Entre os integrantes da geração X (41 a 56 anos), 48% dizem não ter qualquer conhecimento sobre investimentos, enquanto esse percentual cai para 46% entre os boomers (57 a 75 anos), conforme a pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro 2020, realizada pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) em parceria com o Datafolha.

Além de conhecer menos sobre investimentos, a geração Z é a que menos usa produtos financeiros: 58,3% não guardam dinheiro de nenhuma forma e 7,6% deles não aplicam recursos em qualquer produto financeiro, seja poupança, fundos de investimento ou ações.

Em seguida, aparecem os boomers (57,6% não investem), a geração X (54,6%) e os millennials (50,4%). “É natural que a geração Z apresente menor conhecimento sobre o tema porque reúne muitas pessoas que começaram a trabalhar recentemente e são poucas as que pensam em planejamento financeiro e investimentos nessa etapa da vida”, diz Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima.

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