Entre fatos, fakes e assombros.

Entre fatos, fakes e assombros.

Entre fatos, fakes e assombros, como tem girado o mundo dos negócios, desde 2020?

Este é um post diferente, dedicado a abordar uma visão relativamente neutra sobre os fatos ocorridos no ano de 2020. Obviamente, ao se referir ao ano que passou, tudo está relacionado à pandemia mundial.

Assim, convém revisitar os acontecimentos desde o fim do ano de 2019 e avaliar como fatos, fakes e assombros mudaram o sentido do que era normal no planeta, até então.

Fatos

Em março de 2020 o Presidente da OMS decretou a “pandemia”. Um ato administrativo dentro de um gabinete sofisticado em um país sofisticado.

Contudo, a contaminação pela covid já existia desde novembro e em dezembro começaram os alertas, em razão do grande aumento do número de casos na China e países da Europa.

Em 29 de abril quando da decretação da pandemia, o mundo tinha 67228 casos confirmados, com 5346 mortes e uma taxa de letalidade de 7,95%. Destes, 23573 casos na Europa. A China teve seu maior pico em 13/02/2020, com 15152 casos e 254 mortes e a espantosa taxa de letalidade de 1,67%. (fonte: WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard | WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard).

A partir daí a China, o maior e mais populoso país do mundo praticamente zerou as taxas de contaminação. Nos feriados da festa de Primavera na China que ocorre em 31/12, os chineses fizeram milhões de viagens domésticas e para o exterior, ao ponto de o governo Chinês, no mês de janeiro de 2020, decretar a suspensão de viagens internacionais.

Foram muitas viagens para a Europa, Américas e ao carnaval do Brasil. Hoje o Brasil e o resto do mundo vivem assustados, enquanto os chineses tocam a vida normalmente.

Fakes e assombros

A partir da decretação da pandemia, uma série de afirmações de autoridades políticas ou sanitárias, a par de trazer informação, mais confundiram e assombraram do que instruíram a população. O mundo todo entrou em pânico com as medidas restritivas impostas. Toda essa comoção mundial destruiu vidas e arruinou negócios durante todo o ano de 2020. Empresas fecharam as portas, empregos foram destruídos, contaminação, internações e mortes, em uma das maiores crises sanitárias do mundo contemporâneo.

Contudo, como em toda a crise, há aqueles que se beneficiam e lucram absurdamente.

Segundo um relatório da Poder, Lucros e a Pandemia, as 32 empresas mais rentáveis do mundo lucraram US$ 109 bilhões a mais durante a pandemia de covid-19 em 2020 do que a média obtida nos quatro anos anteriores (2016-2019). (fonte: Enquanto grandes empresas lucram na pandemia, os mais pobres pagam o preço | Oxfam Brasil).

O assombro, evidentemente, fica por conta da população mais pobre, a mercê das precárias condições de acesso aos sistemas de saúde; hospitais sucateados e despreparados e, principalmente, à manipulação de informações por parte da mídia.

Na base do quanto pior, melhor, as narrativas foram sendo construídas dentro de um contexto de viés altamente político.

O que esperar para 2021?

As 100 empresas campeãs do mercado de ações em 2020 acrescentaram mais de US$ 3 trilhões ao seu valor de mercado desde o início da pandemia (em março de 2020). Como resultado, os 25 maiores bilionários do mundo aumentaram suas riquezas em quantidades assombrosas. Jeff Bezos, por exemplo, poderia pagar um bônus único de US$ 105 mil (mais de R$ 550 mil) para cada um dos 876 mil funcionários da Amazon e ainda assim ser tão rico quanto era no início da pandemia.

Já a população de modo geral se apega a esperança de uma vacina, cuja aplicação, foi extravagantemente politizada, numa guerra de egos totalmente sem escrúpulos.

Há aqueles que tentam se reinventar, se recolocarem no mercado, ou, no mínimo, se proteger do virus. Sabe-se que uma complicação da doença pode levar pacientes à UTI, dilapidar patrimônios, trazer uma infinidade de sequelas ou levar à morte.

Em meio a tanto assombro, fatos e fakes, a decisão está com cada indivíduo, seja na proteção individual ou seja no cuidado de não ser mais um mero transmissor desta catástrofe.