Categoria: Empreendedorismo

Antecipação de recebíveis: o que é e como fazer.

Entenda o que é uma antecipação de recebíveis.

Contas a receber ou recebíveis de uma empresa representam o dinheiro devido para a empresa derivado da venda de produtos ou serviços a crédito. Na maioria das entidades empresariais, os recebíveis normalmente são executados através da geração de uma fatura (boleto) que é enviado via correspondência ou eletronicamente para o cliente, que, por sua vez, deve pagá-lo dentro de um prazo estabelecido, chamado de condições de crédito ou condições de pagamento.

Muitas empresas utilizam o livro de vendas para manter o controle de informações, com o advento da informática o antigo Livro de Vendas se transformou em softwares e planilhas que mantém bancos de dados com as informações sobre as vendas que a empresa tem feito, a quantidade de dinheiro recebido por bens ou serviços ou a quantidade de dinheiro devido ao final de cada mês varia (devedor). A equipe que é responsável pelos recebíveis deve receber fundos em nome de uma empresa e aplicá-los em relação aos seus saldos pendentes atuais.

As contas a receber ou recebíveis são uma reivindicação juridicamente vinculativa para o pagamento do cliente / clientes para os bens fornecidos e / ou serviços prestados na execução da ordem do cliente. Tais contas são geralmente na forma de faturas (boletos) levantadas pela empresa e entregues ao cliente para pagamento dentro de um prazo acordado. As contas a receber são apresentadas no balanço como ativo. A antecipação de recebíveis é uma de uma série de operações contabilísticas que tratam da cobrança de um cliente de bens e serviços que o cliente tenha solicitado. Estes podem ser distinguidos de títulos a receber, que são dívidas criadas através de instrumentos jurídicos formais chamados de notas promissórias[1]. Antecipar recebíveis é basicamente trocar recebíveis futuros (que sua empresa ainda vai receber) por dinheiro, aumentando a liquidez da empresa em troca de uma taxa -ou percentual – de desconto (não confundir com juros) em cima do valor do recebível.

A empresa pode recorrer a antecipação de recebíveis quando é necessário capital para o caixa, evitando que a empresa caia no pagamento de juros excessivos no cheque especial e também nos empréstimos.[2]

A Antecipação de Recebíveis é uma linha de crédito para empresas comerciais, industriais e de serviços, de micro e pequeno porte, que possuam recebíveis garantidos por contratos de compra e venda, de prestação de serviço ou de arrecadação.

Neste post vamos apresentar a QFlasH. A QFlash é uma fintech de antecipação de recebíveis que tem como objetivo descomplicar e reduzir o custo do crédito para pequenas e médias empresas. Na plataforma QFlash, com apenas algumas informações, você saberá em segundos qual o valor do seu limite de crédito e pode simular a operação desejada. Através do algoritmo de crédito do parceiro, é possível encontrar um valor justo para sua operação, a partir de um Rating para cada Sacado e Duplicata negociada proporcionando a melhor taxa efetiva do mercado. Na plataforma, basta enviar o XML de suas NF-e, aprovar a proposta e acompanhar o fluxo de desembolso de forma rápida e segura. Tudo muito simples e rápido. 

Antecipação de recebíveis: pra que serve. 

  • Realizar seus pagamentos;
  • Aproveitar oportunidades de negociação à vista com seu fornecedor;
  • Melhorar o fluxo de caixa;
  • Suporte financeiro para momentos de menor receita;
  • Investir no seu negócio.

Por que escolher a QFlash?

  • Todo processo de cadastro e operações são feitos de forma sistêmica e 100% digital;
  • Você descobre seu limite de crédito antes mesmo de fazer o cadastro, com base no seu faturamento;
  • Taxas a partir de 1,00% a. m.;
  • Não há cobrança de IOF;
  • Não há cobrança de taxa de abertura de crédito, tarifas de boletos ou TED;
  • Os boletos são emitidos e enviados pela QFlash;
  • A taxa é igual ao custo efetivo total;
  • O valor é creditado em qualquer conta corrente de mesma titularidade que você indicar;
  • Seguro, simples e fácil de usar;
  • Se precisar falar com alguém, a QFlash atende por seus canais de atendimento;

Veja como funciona:

  • Faça seu cadastro na plataforma QFlash;
  • Envie o arquivo XML de suas vendas;
  • Aprove a proposta apresentada;
  • Assine o contrato pelo link enviado por e-mail (assinatura eletrônica, sem necessidade de e-CPF);
  • Pronto, o valor será enviado para a sua conta corrente;

Deseja saber mais? clique aqui. Aproveite e visite nosso site para conhecer mais opções de nosso portfólio.

Está precisando reforçar o caixa da empresa?

Ultrapassada a segunda metade do ano, muitas empresa já pensam em reforçar o caixa, seja para capital de giro ou fomento.

O mercado de crédito está aquecido e com boas opções de crédito para os empresários. Há uma gama de ofertas de capital, principalmente por meio das fintechs.

Assim, o empresário precisa ficar atento às possibilidades que são oferecidas por bancos digitais, em razão de algumas facilidades.

Nesse post de hoje a sugestão é a operação de empréstimo empresarial da Biz Capital.

A BizCapital é uma fintech que se destaca por oferecer empréstimo para micro e pequenas empresas. Ela surgiu em 2016 e tem como diferencial o foco exclusivo para empreendedores e na transparência da sua operação, com conversas simples, claras e sem asteriscos! A Biz tem um jeito único de fazer negócios.

Tenha empréstimos para reforçar o caixa:

  • Capital de giro;
  • Compra de equipamentos;
  • Compra de estoque;
  • Consolidação de dívidas;
  • Expansão;
  • Marketing e vendas;
  • Reformas;
  • Uso pessoal e outros.
     

Por que escolher a BizCapital?
 

  • Juros a partir de 1,99% ao mês;
  • Garantia de aval dos sócios;
  • Análise de crédito ágil e simples;
  • Parcele de 3 a 24 meses;
  • Tenha empréstimos de até R$400 mil.
     

Veja como funciona:
 

  1. Tenha uma empresa com mais de 1 ano de existência e R$10.000,00 de faturamento mensal;
  2. Basta preencher um formulário com o valor desejado;
  3. Se seu histórico financeiro for aprovado, você vai receber uma proposta por e-mail;
  4. Envie sua documentação, e pronto!

Deseja fazer a sua simulação sem compromisso, clique aqui.

Acompanhe as postagens deste blog, visite o site da OR Soluções e conheça nosso portfólio.

Bancos digitais e a grande onda das fintechs. 

Muitos especialistas de mercado, sites e blogs têm opinado sobre as fintechs e bancos digitais. Isso porque com o advento tecnológico das transações bancárias as empresas financeiras deram um passo a frente e estão se modernizando. As mudanças ocorridas neste cenário são profundas e diversas instituições tradicionais estão tendo que se adaptar para não ficar para trás.

Uma das grandes consequências desta evolução é o fato de um banco digital ter menos custos operacionais em comparação com um banco tradicional, e por isso, ele não cobra taxas dos usuários. Imagine utilizar um cartão de crédito internacional que não cobra anuidade ou uma conta corrente que não cobra DOC e TED, nem quaisquer outras taxas cobradas pelos bancos tradicionais.

Saiba mais: Fintechs e bancos digitais: você só tem a ganhar com eles – Juros Baixos – O seu portal de educação financeira

Os bancos digitais vieram para ficar e vão definir os cenários do mercado financeiro de agora em diante.

Parcerias

A OR Soluções dispõe em seu site uma série de oportunidades relacionadas a bancos digitais e fintechs. Através dessas parcerias é possível ampliar o leque de serviços e atividades a serem oferecidas aos clientes.

Conheça os parceiros e seus respectivos produtos

Crediblue

Capital Empreendedor

Franq open bank

 

Os melhores serviços financeiros, através dos bancos digitais.

A Franq Openbank é uma plataforma digital aberta com produtos e serviços de diferentes bancos e fintechs, distribuídos por uma rede de especialistas financeiros: os Personal Bankers, responsáveis por fazer todo o atendimento. É com eles que os consumidores terão contato durante a aquisição de algum produto ou serviço dos nossos parceiros.

“Unimos a tecnologia do futuro com o bom atendimento do passado! Conte com a experiência de profissionais para auxiliar você a encontrar o que é melhor para o seu atual momento financeiro: cartões de crédito, contas digitais, empréstimos, financiamentos, investimentos, e muito mais!”

Saiba mais: Mais liberdade para você escolher os melhores serviços financeiros.

 

 

 

 

Antecipação de recebíveis e capital de giro.

Uma das grandes dificuldades das micro e pequenas empresas, sobretudo, em tempos de crise é ter capital de giro, ocasionado muitas vezes por perda de receitas com vendas ou inadimplência de clientes.

O acesso a oportunidades de créditos específicas para esse fim tem sido uma alternativa bastante interessante para tirar empresas da crise e dar um folego a mais, para os negócios.

Nesse sentido a OR Soluções firmou parceria com a Capital Empreendedor para disponibilizar linhas de crédito a seus parceiros e clientes

A parceria possibilita mais um avanço em seu portfólio com vistas a auxiliar empresas a saírem da crise.

Capital de Giro

Capital de Giro é um empréstimo parcelado para atender as necessidades de caixa do seu negócio. Ideal para organizar despesas  ou aproveitar oportunidades.

Você pode garantir o Capital de Giro no Aval ou com Garantia Real.

Através da parceria com a Capital Empreendedor, você garante o capital de giro da sua empresa com a menor taxa e o melhor prazo!

Antecipação de recebíveis

Antecipação de receitas oriundas de vendas efetuadas por meio de duplicatas, boletos, notas fiscais e recebíveis da máquina de cartão.

Taxas a partir de 0,69% a.m.
Prazos de até 12 meses para pagar.
Liberação de até 100% do valor dos seus recebíveis.
Empréstimos de até R$ 2 milhões com taxas e prazos flexíveis.

Solicite uma simulação agora

Para conhecer as demais operações de crédito e fazer uma simulação, sem compromisso, envie um email para contato@orcoaching.com.br, informando seu nome e endereço completos, email e whatsapp. O marketplace Capital empreendedor, através de seus operadores, entrará em contato com você para mais informações.

Mercado de crédito no Brasil

Desde 2017, anualmente, o Banco Central do Brasil publica o chamado Relatório de Economia Bancária, que permite analisar a evolução de importantes indicadores do Sistema Financeiro Nacional.

Em junho, foi publicado o REB de 2020. Por isso, no post de hoje trouxemos um estudo detalhado sobre o que o Relatório diz para o empresário, mostrando a evolução do crédito e falando sobre os programas emergenciais e a Taxa Básica de Juros, a concentração bancária, entre outras informações que são relevantes para o cenário econômico atual.

A Evolução do Crédito

No começo do ano passado, o crédito para pessoa física impulsionava o mercado com um crescimento de 11,9%, registrado em 2019. Por outro lado, o crédito para pessoa jurídica mantinha-se estabilizado.

No entanto, no contexto da crise causada pela pandemia da Covid-19, a expansão do crédito para micro, pequenas e médias empresas aumentou consideravelmente, enquanto a taxa básica de juros diminuiu. A alta demanda foi suprida, principalmente, pelos programas emergenciais como o Pronampe e o Peac.

Sendo assim, de acordo com o Bacen, o estoque de crédito às empresas registrou acréscimo de 21,8% em 2020, com variações de 21,2% nas modalidades de crédito livre, com destaque para as operações de capital de giro, e 22,8% no crédito direcionado, ressaltando-se os empréstimos contratados no âmbito dos programas emergenciais de crédito.

Capital de giro para as empresas

Até o fim de 2021, a expectativa é de crescimento no saldo de crédito em todos os segmentos. Para o crédito às pessoas jurídicas, espera-se um crescimento de 8% para as MPMEs.

Saiba mais : Antecipação de recebíveis – Negócios Brasil

Capital empreendedor

Como obter crédito para seu negócio?

Uma das situações que mais preocupam os empreendedores é como obter crédito para seu negócio, seja ele para capital de giro ou para fomento. 

Assim, um dos principais fatores que podem auxiliar no desenvolvimento de uma empresa é justamente a aplicação de capital em pontos estratégicos e que retornarão em lucro a longo ou curto prazo. Um deles é a compra de máquinas e equipamentos.

Para entender como obter crédito para o seu negócio é necessário entender como funciona, por exemplo, o financiamento de máquinas e equipamentos. Nesse sentido, algumas dicas podem ser aplicadas para aproveitar o melhor dessa atividade. 

Os financiamentos de máquinas são facilidades ofertadas por bancos e outros tipos de empresas que oferecem crédito para que o trabalhador consiga comprar máquinas e demais equipamentos para o desenvolvimento do seu negócio.

Existem diversos tipos de financiamentos que podem ser utilizados, como participação acionária, fontes alternativas, linhas de crédito e Finame. Continue a leitura e confira um pouco mais sobre cada uma delas.

1. Participação acionária

Uma maneira de levantar o dinheiro necessário para o investimento no seu próprio negócio é abrir mão de uma parte da sua empresa e vendê-la para investidores anjo. Eles são pessoas físicas que, ao acreditarem no seu negócio, poderão fazer grandes investimentos em troca de uma pequena parte dos lucros.

2. Fontes alternativas

Caso a sua empresa esteja engajada na área de pesquisa, é possível utilizar linhas de crédito especiais para pesquisa e inovação. Além disso, algumas fintechs também se oferecem para auxiliar financeiramente pessoas jurídicas e físicas nesse quesito.

3. Como obter crédito para seu negócio e as linhas de crédito disponíveis

Agora, para as empresas que pretendem aumentar a sua produção por meio do investimento em novas máquinas, é possível utilizar linhas de crédito. É permitido adquiri-las tanto por instituições financeiras privadas e públicas quanto pelas linhas de crédito dos Fundos Constitucionais e do BNDES.

Como obter crédito para o seu negócio por conta do crescente aumento da comercialização de máquinas e equipamentos produzidos nacionalmente.

4. Finame

O Finame é uma agência pública pertencente ao grupo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Eles também auxiliam na importação dos maquinários necessários que não são produzidos no Brasil, além de auxiliar na exportação dos equipamentos feitos no país e que serão comercializados no exterior.

Saiba mais: Como fazer um financiamento de máquinas e equipamentos?

Reinvenção: transformações digitais no mercado da fotografia. 

Reinvenção é o termo mais necessário nesse momento de pandemia que ainda persiste, sobretudo no Brasil. A arte de se redescobrir e se reinventar profissionalmente, mais do que um arroubo de criatividade é uma questão de sobrevivência. Nesse sentido há uma série de profissões em processo de reinvenção.

Com o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, o velho ditado que diz que ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’ se tornou ainda mais verdadeiro no mundo digital. A imagem perfeita é buscada tanto por consumidores, influenciadores digitais e até empresas em suas exposições nas mídias sociais e, consequentemente, serviços de fotógrafos estão cada vez mais buscados.

Mesmo em uma época em que grande parte das pessoas cria e distribui fotos nas suas mídias sociais, a verdadeira fotografia exige olhar artístico e técnica apurada, e tem um alto valor comercial agregado. Além de muita criatividade, saber manejar o equipamento, criar um jogo de luzes e sombras, escolher os melhores ângulos e diversos outros fatores são responsáveis para que alguns profissionais se destaquem nas mais diversas áreas de distribuição. Exposições em galerias são totalmente dedicadas às fotografias, repórteres especializados em fotojornalismo são muito valorizados e há profissionais que vendem seus trabalhos para bancos de imagens publicitárias, entre inúmeras outras oportunidades.

Basta digitar a expressão fotógrafos para no Google e o buscador já revela as maiores demandas por profissionais na atualidade.

A segunda expressão mais buscada no Google associada a fotógrafos é “fotógrafos para casamentos”, mas fotógrafos para formatura e eventos em geral estão entre as expressões mais buscadas.

Para esse tipo de atuação o marketing de indicação é essencial. As pessoas pedem aos amigos nas redes sociais recomendações de bons profissionais. Manter perfis nas principais mídias digitais é fundamental para que seu negócio possa ser divulgado. A cada atuação, é importante pedir para o cliente marcar seu perfil com um @. Explorar hashtags nas publicações também é essencial porque consumidores usam esse recurso para pesquisa a exemplo de #FotografoCampinas ou #NewBorn se essa for uma das suas habilidades.

Ter um site e perfis no Google Maps potencializam sua visibilidade na internet. Mesmo que você ainda não tenha um estúdio ou um estabelecimento comercial, é estratégico marcar um ponto no Google Maps ainda que seja sua residência ou um coworking. Isso porque quando alguém busca fotógrafo em sua cidade, o Google prioriza quem está no Google Maps.

A OR Soluções disponibiliza conteúdos em seu blog para conhecimento e informação. visite o site e conheça o portfólio de atividades. O caminho da reinvenção também passa por aqui.

Saiba mais: Transformações digitais abrem mais oportunidades para fotógrafos – Sebrae

Startups: aprovado o marco legal.

Na noite de terça-feira (1º), o Marco Legal das Startups recebeu sanção presidencial. A lei complementar 182/2021 foi inspirada pelo entendimento das startups como “vetor de desenvolvimento econômico, social e ambiental”, e institui regulações para o empreendedorismo inovador.

Do Zero Ao Topo, marca de empreendedorismo do InfoMoney, ouviu Eduardo Matias, sócio da área empresarial do NELM Advogados, e Rodrigo “Kiko” Afonso, presidente do Grupo Dínamo, que faz comunicação para políticas públicas ao ecossistema de inovação de startups, para entender as principais mudanças trazidas pelo Marco Legal das Startups – e quais pontos precisariam ser melhorados para incentivar a criação de mais startups brasileiras, na visão dos especialistas.

1 – Enquadramento como Startups ganha condições

A primeira mudança prevista no Marco Legal é sobre o enquadramento das empresas como startups. Elas são “organizações empresariais ou societárias, nascentes ou em operação recente, cuja atuação caracteriza-se pela inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos ou serviços ofertados”.

Saiba mais: Marco Legal das Startups aprovado: veja mudanças para negócios inovadores – e o que ficou de fora

Venda de ativos em Recuperação Judicial.

Uma das providências mais comuns e mais efetivas para viabilizar a recuperação judicial de uma empresa em crise é a venda de seus ativos. Com o recurso da venda a empresa consegue sanar sua deficiência de caixa e, em alguns casos, se desfazer de um ativo oneroso ou que depende de mais investimentos que naquele momento a recuperanda não pode dispor.

O empresário devedor que não pleiteou a recuperação judicial tem dificuldades para alienar qualquer bem, pois, em geral, não possui as certidões negativas exigidas para determinadas transações e a possibilidade de sucessão de suas dívidas pelo adquirente afugenta os interessados.

Justamente por isso que o legislador inseriu na lei de recuperações judiciais e falências – LRF (Lei 11.101/05) o § único do art. 60 nos seguintes termos:

Art. 60. Se o plano de recuperação judicial aprovado envolver alienação judicial de filiais ou de unidades produtivas isoladas do devedor, o juiz ordenará a sua realização, observado o disposto no art. 142 desta Lei.

Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1o do art. 141 desta Lei.

A venda de ativos deve ser realizada em uma das formas previstas no art. 142 da LRF, ou seja, leilão, propostas fechadas ou pregão. Essas modalidades de venda são públicas, por isso devem seguir um rito para convocação de interessados que consiste na obtenção da autorização dos credores e na publicação de edital em jornal de grande circulação com
antecedência mínima de 15 dias para bens móveis e de 30 dias para bens imóveis. Feita a transação com obediência ao referido rito o adquirente não sucederá as obrigações da empresa em recuperação, salvo se for sócio, empresário coligado ou parente.

Importante observar que após a distribuição do pedido de recuperação judicial o requerente não pode alienar bens do seu ativo permanente sem autorização do juíz. Não há determinação para que essa venda se dê por uma das formas descritas acima, porém também não há a ressalva de que o adquirente estará livre da sucessão das dívidas.

No caso da recuperações judiciais também não há previsão para alienação de bens do ativo por modalidades de alienação judicial diversas das previstas no art. 142 desta Lei (leilão, propostas fechadas e pregão), como ocorre na falência, que dependendo das circunstâncias e da urgência é autorizada qualquer forma de alienação, desde que seja a melhor opção para os credores.

Na falência, mesmo que a venda de ativos não seja realizada via concorrência pública, não é concebível que se admita a sucessão das obrigações pelo adquirente, pois essa situação inviabilizaria qualquer negociação.

É nessa linha que questionamos a possibilidade de alienação de ativos de empresa em recuperação judicial por outra modalidade que não seja àquelas previstas em lei por concorrência pública. E mais, se essa venda pode ser direta, ou seja, em acatamento a oferta realizada por terceiro antes ou depois da oferta pública. Por fim, se o adquirente sucede qualquer obrigação em razão da aquisição ter ocorrido de forma extraordinária.

A OR Soluções, atua com m&A e intermediação de negócios relacionados a compra e venda de ativos. Acesse o site e conheça nosso portfólio.

Saiba mais: Venda direta de ativos na Recuperação Judicial – Veloso de Melo

Recuperação Judicial de Empresas Médias e Pequenas: Guia Prático Para o Credor a o Devedor

Há cerca de dez anos, a Lei de Recuperação e Falências tem sido o instrumento de que as empresas se valem para reestruturar suas atividades. A identificação da crise pelo empresário é essencial, já que muitas empresas recorrem à lei de forma tardia, quando seu patrimônio pessoal já está dado em garantia ou quando a operação não é mais viável. Este livro é para você, micro, pequeno ou médio empresário, que nem sempre tem como custear a assessoria técnica especializada para acompanhar o processo de reestruturação. Você encontrará aqui os passos necessários para cumprir essa fase sempre dolorosa, mas necessária. A finalidade desta obra, que reúne a experiência de alguns atores desse cenário, não é sugerir a substituição de profissionais que atuam na recuperação judicial, muito pelo contrário. Por conhecerem a operação e serem de total confiança do empresário, são profissionais indispensáveis para a reestruturação das atividades.

Investimento em distressed assets: Como lucrar com ativos especiais e empresas em crise no Brasil eBook Kindle

Os maiores especialistas do mercado brasileiro em distressed assets se reuniram nesta obra para mostrar as grandes oportunidades nas empresas que enfrentam crises. Onde a maioria enxerga empresas à beira da falência, esses especialistas enxergam grandes oportunidades de recuperação dos negócios para uma venda posterior, com enormes possibilidades de lucro na transação. É isso que eles querem que você também enxergue com este livro.

Valuation – Como Precificar Ações

Qual é o valor justo de uma ação? Valuation ― Como Precificar Ações é um guia que apresenta informações essenciais sobre os princípios básicos, objetivos e subjetivos, para auxiliar na definição do preço justo de um ativo no universo da bolsa de valores. Alexandre Póvoa traça os diversos caminhos que os analistas de investimentos e gestores de recursos percorrem para precificar ativos e tomar decisão de compra ou venda de papéis. Além da teoria, o autor oferece exemplos práticos para tornar o estudo ainda mais real. Este livro atende, ainda, profissionais e investidores experientes ao fornecer debates sobre temas polêmicos e detalhar a Teoria de Valuation, totalmente adaptada à realidade do mercado de capitais brasileiro.

Nova forma de financiamento alavanca o crédito rural

O Ministério da Agricultura reservou R$ 222 bilhões para crédito rural dentro do Plano Safra 2019/2020. Mas são as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), que passaram R$ 55 bilhões em 2019 e tiveram um crescimento de 21% que merecem destaque. Essa modalidade de investimento tende a crescer e ser a principal fonte de crédito rural no Brasil.

O relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o crédito à atividade agropecuária brasileira sempre contou com forte influência estatal, seja com regras de direcionamento de fundos financeiros, seja com taxas de juros mais favoráveis, objeto de subsídio público. Isso criou uma forte dependência do setor agropecuário em relação às políticas estatais, uma vez que a atividade econômica necessita de crédito para funcionar. O Ipea indica que “enquanto o saldo total do crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) representava 34,7% do PIB em 2007 e 47,7% em 2018, o saldo total do crédito rural, por sua vez, alcançava 78,2% do PIB agropecuário em 2007, saltando para 109,0% em 2018”.

Nos últimos 11 anos-safra (2007-2008 até 2017-2018), o PIB agropecuário cresceu em média 3,0% ao ano, contra 1,7% do PIB total. Nesse período, o saldo do crédito rural registrou expansão média de 5,7% ao ano em termos reais. Nos últimos anos-safras, registram-se uma perda de participação dos recursos controlados, subsídios e empréstimos realizados pelo BNDES, que recuaram de 92,6% do total de contratações no ano-safra 2014-2015 para 71,6% em 2018-2019 (de julho a março).

No mesmo período, houve um aumento dos recursos não controlados pelo governo, como LCA e poupança rural: de 7,4% para 28,4%. Entre os recursos não controlados, o grande destaque é a LCA, que saltou de uma pequena participação de 6,6% no total desse tipo de recurso em 2014-2015 para 63,3% em 2018-2019, com crescimento real de 34,3% no ano-safra 2018-2019 até março.

O primeiro balanço do Plano Safra 2019/2020, divulgado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e compreendendo os meses de julho a novembro de 2019, informa que o crédito rural atingiu R$ 93,5 bilhões em contratações — uma alta de 6% em relação à safra passada. As operações não controladas pelo governo foram destaque, crescendo de R$ 18 bilhões na última safra para R$ 21,24 bilhões nos primeiros cinco meses da atual. O Ministério informa que a utilização de recursos da fonte LCA na atual safra atingiu R$ 12,24 bilhões, um aumento de 12% — sendo que nas contratações para custeio esse crescimento foi de 28%, se situando em R$ 6,8 bilhões.

As Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs) foram criadas no fim de 2014 e são títulos de investimento emitidos por bancos para captar dinheiro a ser aplicado em negócios realizados entre produtores rurais ou suas cooperativas. Os recursos financeiros podem ser emprestados para produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários, bem como compra de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária.

A OR soluções intermedia negócios ligados a compra e venda na área de commodites. Acesse o nosso site para mais informações. 

Saiba mais: Nova forma de financiamento dinamiza crédito rural – Canal Agro Estadão

Leituras recomendadas sobre o assunto:

Análise de Ações, Moedas e Commodities 

Nesta obra, o leitor poderá encontrar explicações sobre Análise Técnica e exercícios para praticar. O livro procura demonstrar, através dos gráficos e exercícios, que a análise técnica (gráfica), pode se tornar um instrumento de fácil compreensão e ser empregada como uma ferramenta para gestão de negócios. Sumário – Poupança e Investimento, Sistema Financeiro, Sistema Financeiro Nacional, O Mercado de Ações, A Bolsa de Valores, Oscilações de preço, Tipos de gráficos, Suporte e Resistência, Tendências, Teoria de Dow, Canais de Alta e de Baixa, Bibliografia.

Derivativos – Negociação e Precificação 2º Edição

Derivativos – Negociação e precificação esclarece as técnicas utilizadas pelas mesas de tesouraria de bancos e gestoras de fundos, revelando estratégias executadas no mercado de opções, futuros, swaps e termos.

Traz exemplos das operações de hedge, especulação e arbitragem de forma didática, organizando o arcabouço teórico para o aprendizado de derivativos, com uso de casos práticos do mercado brasileiro. Apresenta tópicos específicos, tais como: operações com volatilidade de opções; derivativos de commodities, precificação de swaps de Libor e Stock Option Plan para executivos. Nesta segunda edição a obra ganha mais três capítulos: Certificado de Operações Estruturadas (COE), XVA e hedge para empresas.

Este livro é voltado para profissionais que atuam no mercado financeiro e estudantes de cursos de derivativos e mercados de capitais, em programas de pós-graduação de lato ou stricto sensu.

As relações sociais e econômicas da nova parceria nas commodities agrícolas

Este livro tem como objetivo debater as relações de trabalho existentes no meio rural brasileiro desde o final do século XIX, final do império, até 2013, especialmente nas atividades agropecuárias ligadas ao agronegócio e que, em sua grande maioria, vêm usando o trabalho de parceria em substituição às relações de trabalho assalariadas. São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santos, Bahia, Pernambuco, Goiás, Pará, Piauí, além de outros estados vêm utilizando a parceria nas culturas de café, cana de açúcar, fumo, algodão, seringueira, cacau, pecuária leiteira e de corte; culturas brancas (milho, arroz, feijão, mandioca, dentre outras). Na Mesorregião do Sul Baiano a parceria vem substituindo o assalariamento nas pequenas, médias e grandes propriedades rurais, principalmente nas fazendas de cacau e seringueira, desde que iniciou a terceira grande crise da cacauicultura baiana no final da década de 1980. Diversas modalidades de parcerias são utilizadas hoje em dia nas culturas definidas acima, mas as parcerias agrícola e pecuária se destacam em relação às demais. Nas propriedades cacaueiras, um pequeno grupo de produtores rurais vem se destacando no uso de uma nova modalidade de parceria, a qual denomino de nova parceria, implementada a partir da promulgação da Lei 11.443/2007. Essa nova modalidade prioriza as variáveis: econômica, social, educacional, ambiental, saúde, infraestrutura, legislação e órgãos de classe. Esse conjunto de variáveis compõe a sustentabilidade dos negócios das fazendas. A nova parceria apresenta características capazes de permitir uma convivência saudável entre os parceiros proprietários e trabalhadores.

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Grandes empresas batem recorde de aquisições de startups.

A velocidade das transformações digitais, acelerada pela pandemia da covid-19, criou uma cultura de urgência dentro das empresas em busca de inovação. Para não ficar para trás e não perder espaço para a concorrência, muitas delas, como Magazine Luiza (MGLU3), Via (VVAR3), B2W (BTOW3) e Alpargatas (ALPA4), têm ido às compras à procura de soluções para problemas do dia a dia. A preferência tem sido pelas startups, empresas novatas com mais agilidade no desenvolvimento de produtos e com mão de obra qualificada.

Só no primeiro quadrimestre deste ano, o número de aquisições de startups cresceu 120% – um recorde para o segmento. Foram 77 negócios ante 35 em igual período do ano passado, segundo dados da plataforma de inovação Distrito. O movimento começou a se intensificar no terceiro trimestre do ano passado, quando aumentou a corrida pela digitalização para amenizar os efeitos da crise. Para se ter ideia do apetite das empresas, o número de aquisições entre janeiro e abril deste ano foi maior que o de 2019 inteiro.

“A pandemia acelerou a transformação das empresas diante de uma mudança forte no comportamento dos consumidores. Elas entenderam que precisavam ter novos canais para atender a esse cliente”, afirma o cofundador da Distrito, Gustavo Gierun. Para ele, as aquisições de startups se mostraram o caminho mais rápido para encurtar o tempo da digitalização.

Outras varejistas acompanharam a estratégia do Magalu. Neste ano, a venda de startups com soluções voltadas para o setor ficou em primeiro lugar no ranking de fusões e aquisições, com 14% das operações, segundo a Distrito. Em 2020, as fintechs estavam na liderança, com 16%, e o varejo em quarto lugar, com 11%. Para Gierun, as empresas do setor entenderam que avanços na parte de serviços, operações, clientes e na cadeia logística serão essenciais para o crescimento.

A OR Soluções tem em seu portfólio ações voltadas para a intermediação de negócios envolvendo projetos de startups. Acesse nosso site para mais informações.

Saiba mais: Em busca de inovação, grandes empresas batem recorde de aquisições de startups

A startup enxuta

MAIS DE 1 MILHÃO DE LIVROS VENDIDOS.

Como usar a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos.

“Ries criou ciência onde anteriormente havia apenas arte. Uma leitura obrigatória para todo empreendedor sério e todo gestor interessado em inovação.” ― MARC ANDREESSEN, cofundador da Andreessen Horowitz, da Opsware e da Netscape

A startup enxuta é um modelo de negócio que vem sendo amplamente adotado ao redor do mundo, mudando a maneira como as companhias idealizam seus produtos e serviços.

Pioneiro na implementação dessa abordagem, Eric Ries define startup como uma organização dedicada a criar algo novo sob condições incertas – e isso inclui tanto o jovem empreendedor que trabalha na garagem de casa quanto o profissional experiente em uma multinacional.

O que eles têm em comum é a missão de atravessar essa névoa de incerteza em direção a negócios inovadores e sustentáveis.

Com o objetivo de aumentar a taxa de sucesso de empresas e produtos, o modelo startup enxuta se baseia na aprendizagem validada e na experimentação contínua, adotando métricas efetivas para avaliar o progresso, práticas que evitam o desperdício de tempo e recursos, estratégias para descobrir o que os clientes realmente desejam e agilidade para mudar de direção quando necessário.

Neste livro, que já se tornou referência no assunto, Ries reúne histórias reais e exemplos de empresas que se transformaram ao implementar esse modelo revolucionário.

Startup: manual do empreendedor 

Anualmente, bilhões de dólares são investidos em empresas do mundo inteiro que estão em seu estágio inicial de desenvolvimento. A expectativa é que este dinheiro retorne na forma de negócios inovadores, participação de mercado, produtos que melhorem nosso dia a dia, postos de trabalho e, obviamente, muito lucro no caixa e maior valor para o acionista. A realidade, contudo, é perversa!Os próprios investidores sabem que o processo não é linear e que, segundo a National Venture Capital Association, de cada 100 empresas que recebem investimento, 40 simplesmente quebram; 40 geram retornos moderados; e apenas 20 se tornam casos de sucesso. Seria esta uma daquelas regras imutáveis da natureza? Este livro pode provar o contrário!Uma boa ideia sem execução não leva ninguém a lugar nenhum, assim como a recíproca é verdadeira. Ideias surgem todos os dias, mas não são elas que levam ao sucesso ou ao fracasso. A primeira coisa a ser levada em consideração é se ela endereça uma necessidade real de um cliente, seja ele uma pessoa ou uma empresa, e se esse mesmo cliente está disposto a pagar pela solução proposta.O trabalho dos autores, Steve Blank e Bob Dorf pontua exatamente essa máxima: o choque de ideias e sua interface com o mercado as tornam viáveis.Empresas de alto potencial são entendidas de fora para dentro, ou seja, através do melhor processo de aprendizado com seus potenciais clientes, antes da construção e escala. As empresas não falham porque tem um produto ruim. Elas falham porque não possuem clientes dispostos a pagar pelas soluções que oferecem e por falta de um modelo de negócios viável.Startup: Manual do Empreendedor é exatamente o que diz ser: um guia passo a passo, abrangente, que orienta as startups a seguirem na direção correta. Ele encaminha os empreendedores através do processo de Desenvolvimento do Cliente, que os faz deixar o escritório e ir às ruas, onde os clientes estão para desenvolver produtos vencedores que os clientes irão comprar.