Categoria: Economia

Coronavirus. E quando essa pandemia acabar?

Coronavirus, a pandemia do século

Dia 31 de dezembro de 2019, vésperas de um novo ano. O mundo recebe a notícia de um virus mortal, surgido em uma província chinesa, que meses depois se espalharia por todo o globo e se transformaria numa grave pandemia.

Entretanto, o virus, que já vinha sendo investigado como um caso de pneumonia de origem desconhecida, só foi identificado depois, já em fins de dezembro, por COVID 19, o novo coronavirus.

A partir daí, uma crescente onda de contaminação se espalhou, acometendo milhões de pessoas em todos os continentes. Não demorou para que o mundo se deparasse com uma das maiores pandemias de nossa história, conforme declarado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Segundo a OMS, dados apurados até 12/04/2020,  dão conta de 1.699.595 casos confirmados, com 106.138 mortes em todo o mundo.

Pandemia, medo, pânico e histeria

Com a divulgação da situação de pandemia, a primeira reação mundial foi de pânico, sobretudo, pelas medidas de proteção anunciadas que determinavam o isolamento social e auto proteção, tais como higiene das mãos. distanciamento mínimo e uso de máscaras.

O crescente alastramento da pandemia pelo mundo e o expressivo número de mortes provocou em todo o planeta uma sensação de histeria coletiva e medo.

Dessa forma os reflexos nos aspectos sociais e econômicos se tornaram inevitáveis. Isolamento social, fechamento de empresas, queda nos indicadores econômicos, desemprego e mortes, ao redor de todo o mundo.

Impactos econômicos

Em todo o mundo já se percebe os reflexos negativos deste mal do século, muito em razão das medidas restritivas adotadas pelos países tendo como diretrizes, as orientações da OMS.

Todavia, a própria OMS reconheceu que deve haver ponderações por parte dos governantes das nações pelo mundo, no sentido de se evitar colapso ainda maior com sérias consequências para todo o planeta, em relação, principalmente, ao desabastecimento.

E quando tudo acabar?

Não há mal que tanto perdure e nem dor que não se acabe. O mundo vive um momento difícil, mas que pode proporcionar um grande aprendizado a todas às pessoas, seja em relação a cuidados básicos de saúde, seja em relação a uma distribuição não igualitária, mas, pelo menos, mais equilibrada das riquezas.

O mundo terá de se reconstruir. Terá de se reinventar.  Deverá haver mais cuidado com questões ambientais, mais respeito a individualidade das pessoas e uma diminuição do globalismo.
É possível prever um cenário de ressurgimento de economias locais, com produção regional capaz de garantir a própria sustentabilidade. Talvez ocorra uma diminuição do consumismo exarcebado e uma maior busca pelo essencialismo.

Estejamos prontos. Venceremos essa batalha.

Orlando Barbosa Rodrigues

Proprietário da OR Soluções

Assessoria educacional e empresarial.

Os países mais robotizados no mundo. 

A China é um dos países com maior crescimento neste aspecto, mas nenhum país utiliza tanto os robôs em sua produção como a Coreia do Sul.

Nos Estados Unidos, a automação caminha mais devagar – para o mesmo parâmetro, o número por lá é de 189. Na China, o salto foi grande. Em 2013, eram 25 para cada 10 mil funcionários. Em 2016, esse número subiu para 68. A pesquisa não faz referência direta ao Brasil.

A pergunta que se faz geralmente está relacionada à sobrevivência dos empregos nesses países, sobretudo se considerarmos o período pós pandemia.

Nesse sentido, cabe refletir sobre a necessidade de se investir na capacitação e aprimoramento profissional de modo a estar preparado para enfrentar esse tipo de inovação.

Assim, se por um lado causa temor saber que a mão de obra humana pode ser substituída por máquinas, em sua totalidade, por outro cabe a reflexão em relção à questão humana nas organizações.

Nada substitui o calor humano, a emoção e a capacidade de se reiventar, comum aos seres humanos.  Enfim, mesmo que esses “andróides” invadam as empresas, sempre haverá lugar para gente de carne e osso. Sempre haverá lugar para sangue, suor e coração.

Saiba mais: Os países com mais robôs trabalhando na indústria – Época NEGÓCIOS | Carreira

Mídias digitais e os vendedores de banha de cobra.

As mídias digitais estão aí e mostram o seu poder de influenciação junto as pessoas. Não é a toa que, de uma hora para outra, gente comum se torna celebridade. Tudo isso, graças a essas novas tecnologias de informação e comunicação.

Você vende banha de cobra?

Tomei conhecimento deste termo assistindo uma palestra, claro, via youtube, do Professor Antonio Nóvoa. Segue o link.

A palestra trata de desafios do trabalho e formação docente e, entre muitas coisas, o professor Nóvoa apresenta um trecho em que aborda as formações continuadas e cita o caso do vendedor de banha de cobra.

Mas quem é esse tal vendedor de banha de cobra? Onde encontrar esse produto?

Calma! Não precisamos ir longe para descobrir. Nem há necessidade de irmos a algum canto da Amazônia para encontrarmos o vendedor e seu produto.

Sabe aquele vidrinho com um certo líquido que cura tudo? Pois é. É a banha de cobra. Nada cura de fato. Será? É comprar para ver. O vendedor te vende a ideia, você acredita e compra.

O vendedor de banha de cobra está em todo lugar

Isso mesmo. Eles estão em todo o lugar. Desde as feiras livres e até nas redes sociais. Hoje com as mídias digitais é possível ver vários desses vendedores. Pois é! Eles vendem todo o tipo de banha de cobra. Vendem até banha de cobra que te faz ficar rico, quase que da noite para o dia. Basta fazer um curso gratuito. Como assim?

Como alguém ensina uma pessoa a ficar rico, ganhar muito dinheiro sem trabalhar, oferecendo um curso gratuito? Eu não sei, porque nunca fiz, por não acreditar muito na qualidade de coisas que são oferecidas gratuitamente. Claro que há exceções.

Mas, nesse caso, a menos que alguém muito rico e altruísta deseja compartilhar o seu segredo, gratuitamente, qual seria o seu verdadeiro objetivo?

Enfim, para saber a verdadeira intenção é necessário acessar o link do tal vendedor de banha de cobra.

Por: Orlando Rodrigues.

Saiba mais sobre o vendedor de banha de cobra

Estratégias competitivas: as cinco forças de Porter.

Estratégias competitivas aplicadas ao trabalho

Estratégias competitivas são coisas muito comuns no pensamento dos dirigentes das empresas, entretanto, muitas vezes esse modo de pensar a empresa não percorre todos os pontos da organização.

Ainda mais quando se depara pela frente com posições políticas e econômicas sinalizando para ações envolvendo privatizações, liberalização do mercado e restrição do controle do estado na economia.

Ações do mundo externo à organização impactam de modo bastante importante no desempenho de seus membros.

Nesse aspecto convém refletir sobre as cinco forças de Porter e refletir sobre forças propulsoras e restritivas no ambiente organizacional.

O que são as cinco forças de Porter:

Michael Porter estabelece um  modelo baseado em cinco forças estratégicas para a atratividade de um produto, serviço, ou determinada empresa, sobretudo, indústrias, em um determinado setor da economia.

Quais são as cinco forças:

As cinco forças compreendem a rivalidade entre os concorrentes; as barreiras à entrada de novos concorrentes; o poder de barganha dos compradores; o poder de barganha dos fornecedores e, por fim, a ameaça de produtos ou bens substitutos.

O que dizem as cinco forças:

Rivalidade entre os concorrentes

Saiba quem são os seus concorrentes diretos no momento em que for realizar a análise. Porém, tenha em mente que não é sempre que uma empresa que vende o mesmo produto que você é uma concorrente: pode ser que os públicos de interesse sejam diferentes.

Para entender melhor a questão da rivalidade, faça-se algumas perguntas:

  • Como se destacar de seus concorrentes diretos?
  • Como os concorrentes estão agrupados (se houver grandes grupos, haverá mais força de negociação com fornecedores)?
  • As marcas concorrentes já se consolidaram? São admiradas?
  • Quais as vantagens competitivas dos concorrentes? Custos menores? Margens maiores? Localização?

Um mercado sem concorrentes é desprovido dessa possibilidade de interação e, portanto, carece de informações e meios para seguir na linha da melhoria contínua de processos e aumento da eficiência.

Barreiras à entrada de concorrentes

Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já constituídas.

O protecionismo da economia e as restrições de mercado, principalmente, aquelas decorrentes de interferências do estado formam barreiras bastante negativas, o que impede a consecução da primeira força apresentada acima.

Poder de barganha dos compradores

Pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos clientes para com as empresas do setor.

Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente, quanto a preço e qualidade.

Assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande volume; Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação; As margens de lucro do setor são estreitas; A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável.

Estas são apenas algumas características a serem observadas quando se analisa esta força.

Numa economia livre de interferências mercadológicas, principalmente, as promovidas pelo estado, há uma tendência do  mercado se auto regular em razão da Lei de oferta e procura. Daí, a capacidade dos concorrentes em se posicionarem no mercado por meio da diferenciação; na redução de custos ou mesmo foco em determinado nicho de mercado ou cliente específico.

Poder de barganha dos fornecedores

Para entender melhor o segmento em que se está inserido e a viabilidade do mesmo, é necessário entender qual a intensidade do poder de barganha dos fornecedores. Importa, também, entender o quanto eles podem influenciar na sua organização ou no mercado como um todo.

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Assim, as situações onde os fornecedores têm grande influencia no negócio são aquelas onde há muitos compradores e poucos fornecedores.

Ameaça de Produtos ou bens substitutos

Geralmente não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. Torna-se importante avaliar este tipo de produto.

Muitas vezes surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza em toda a região.

Saiba mais: As cinco forças de Porter

E o que o trabalhador tem com isso?

Muitos irão torcer o nariz para essa indagação e até levantarem uma bandeira contrária à vinculação do trabalhador a essa questão estratégica comum às empresas.

Entretanto, pense que você, trabalhador, é o dono de seu trabalho, seu trabalho é um produto ou um serviço e você é uma empresa produtiva. A lógica é a mesma.

Sendo a lógica igual é preciso que o trabalhador repense sua estratégia, enquanto agente de mercado e com grande poder de influência.

Cada vez mais espera-se dos trabalhadores maior competitividade, maior aprimoramento contínuo e desenvolvimento de competências diversas.

Quanto maior a capacitação do indivíduo, maior será sua capacidade de penetração no mercado. Obviamente, desde que esse mercado de trabalho não sofra com forças restritivas.

Forças restritivas, por exemplo, impostas por leis protecionistas e regulatórias que inibem a geração de novos postos de trabalho.