Categoria: Economia

Lei Rouanet em 2024: Avanços e Transparência Questionável.

Em 2024, a Lei Rouanet consolidou sua relevância como o principal mecanismo de incentivo à cultura no Brasil, com a autorização de R$ 16,9 bilhões para captação de recursos. Este valor é o segundo maior da história, quase cinco vezes superior ao registrado em 2022, marcando um momento de revitalização do setor cultural no país. Até agora, cerca de R$ 2,1 bilhões já foram captados, evidenciando o ritmo acelerado da execução desses projetos.

Entre as áreas contempladas, as artes cênicas lideram com R$ 4,9 bilhões autorizados, seguidas pela música (R$ 4,2 bilhões) e artes visuais (R$ 2,5 bilhões). Outras categorias como patrimônio cultural e museus também se destacam, com autorizações de R$ 1,9 bilhão cada, refletindo uma preocupação crescente com a preservação da memória e história do Brasil. A humanidades, que abrange publicações e eventos literários, recebeu R$ 1,4 bilhão, enquanto o audiovisual, incluindo filmes e séries, conta com R$ 0,8 bilhão em recursos previstos.


Regionalmente, o Sudeste permanece como a região mais contemplada, concentrando 53,6% dos projetos aprovados, seguido pelo Sul com 23,7%. Apesar de receberem menor proporção, regiões como o Nordeste (12,5%), Centro-Oeste (5,8%) e Norte (4,4%) mostram avanços na descentralização, um ponto frequentemente criticado no passado.

Outro destaque de 2024 foi o número recorde de propostas culturais recebidas pelo Ministério da Cultura: 19.129 no total, um aumento de 40,2% em relação ao ano anterior. Isso demonstra uma retomada da confiança do setor cultural no mecanismo e a mobilização de artistas, produtores e instituições para realizar projetos em diversas áreas.

ANEE Critica Falta de Transparência e Desigualdade na Distribuição de Recursos da Lei Rouanet

Embora não tenham sido divulgados dados específicos sobre os maiores captadores individuais, historicamente, projetos de grande porte, como musicais e festivais, costumam liderar as arrecadações. Em anos recentes, iniciativas como “Disney On Ice” e musicais sobre ícones da música brasileira tiveram grande destaque. Para 2024, é esperado que projetos similares se destaquem, acompanhados por iniciativas inovadoras em outras áreas culturais.

A Lei Rouanet continua a desempenhar um papel crucial na valorização e democratização da cultura no Brasil. Sua capacidade de conectar o setor privado às necessidades culturais do país a torna essencial para o fortalecimento da identidade nacional e a promoção do acesso à arte e ao conhecimento. A expectativa para os próximos anos é de que os recursos continuem a ser ampliados, permitindo que mais regiões e setores se beneficiem desse apoio imprescindível.

Apesar dos avanços significativos na ampliação dos recursos autorizados e captados pela Lei Rouanet em 2024, a falta de transparência na divulgação dos maiores captadores de recursos permanece como uma questão sensível. Embora o Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic) forneça informações detalhadas sobre os projetos aprovados, não há dados acessíveis ou amplamente divulgados sobre quais artistas, produtores ou empresas culturais concentram os maiores valores captados.

Essa lacuna compromete a percepção de equidade no uso dos recursos públicos incentivados e dificulta a avaliação do impacto real da lei na descentralização da cultura e na democratização do acesso aos benefícios gerados. Maior clareza sobre quem são os maiores beneficiários ajudaria não apenas na fiscalização por parte da sociedade, mas também no estímulo a uma distribuição mais equilibrada entre projetos de diferentes portes e regiões.

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Streaming e VOD: benefícios e desafios do audiovisual moderno.

O crescimento e a popularização dos canais de streaming e de vídeo sob demanda (VOD) revolucionaram a forma como consumimos conteúdo audiovisual. Com a explosão de plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+, HBO Max, entre outras, o acesso a filmes, séries e documentários tornou-se mais democrático, permitindo que usuários desfrutem de conteúdos variados em qualquer lugar e a qualquer momento, desde que tenham acesso à internet.
Entre as principais vantagens do streaming, destaca-se a conveniência. Diferente da TV tradicional, os usuários têm total controle sobre o que assistir e quando. Essa liberdade é complementada por um catálogo amplo, capaz de atender a públicos diversos com produções de diferentes gêneros, línguas e culturas.

A ausência de publicidade (em muitas plataformas) é um atrativo significativo, oferecendo uma experiência mais fluida e imersiva. Outra vantagem é o incentivo à produção de conteúdos originais, que ampliaram a diversidade criativa e cultural no setor audiovisual.
No entanto, o modelo apresenta desvantagens. A fragmentação do mercado, com a proliferação de múltiplas plataformas, força o consumidor a assinar vários serviços para acessar conteúdos específicos, tornando o custo elevado e, por vezes, insustentável.
A dependência de conexão estável à internet é uma barreira em regiões com infraestrutura limitada, excluindo parte da população desse modelo de consumo. A obsolescência da propriedade física de filmes e séries também é um ponto de debate: os títulos podem ser removidos das plataformas, deixando o espectador sem acesso a conteúdo que antes considerava garantidos.

Outro desafio é a saturação do mercado, que pode prejudicar a qualidade em prol da quantidade. A competição acirrada obriga as empresas a priorizarem lançamentos constantes, o que nem sempre resulta em produções bem elaboradas.
Por fim, questões como algoritmos enviesados, que limitam as sugestões a preferências prévias do usuário, podem reduzir a descoberta de conteúdos diferentes e inovadores.
Apesar das desvantagens, o streaming segue como um dos maiores avanços na era digital, transformando hábitos e democratizando o acesso ao entretenimento global. O desafio futuro será equilibrar inovação, acessibilidade e qualidade em um mercado cada vez mais competitivo.

 

Brasília: além dos holofotes do poder.

Brasília, a capital federal do Brasil, é frequentemente associada aos holofotes do poder, abrigando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. No entanto, além do cenário político, a cidade possui uma faceta rica e diversa, desconhecida por muitos.

Projetada por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, Brasília é um exemplo icônico da arquitetura modernista, com seus amplos espaços abertos e edifícios de formas ousadas. Fora dos centros de poder, a cidade revela uma vida vibrante e comunitária. Os moradores, conhecidos como brasilienses, usufruem de um estilo de vida único, marcado pela convivência em superquadras residenciais, onde prédios residenciais são cercados por áreas verdes, criando um ambiente propício ao convívio social e à prática de atividades ao ar livre.

Os parques e áreas verdes, como o Parque da Cidade Sarah Kubitschek, oferecem espaços para lazer, esportes e contato com a natureza. As ciclovias, espalhadas por toda a cidade, refletem a preocupação com a mobilidade sustentável e a saúde dos habitantes. A gastronomia local também merece destaque, com uma variedade de restaurantes que celebram a culinária de todas as regiões do Brasil, refletindo a diversidade cultural dos moradores que migraram de diferentes partes do país.

A vida cultural em Brasília é efervescente, com festivais de música, teatro, dança e cinema. O Centro Cultural Banco do Brasil e o Teatro Nacional são alguns dos espaços que abrigam eventos de grande relevância, promovendo a arte e a cultura tanto local quanto nacional.



Entretanto, Brasília também enfrenta desafios. A desigualdade social é visível, com áreas periféricas que carecem de infraestrutura e serviços públicos adequados. A cidade satélite, onde vive a maior parte da população trabalhadora, muitas vezes contrasta fortemente com a riqueza e a modernidade do Plano Piloto.

A realidade de Brasília vai além das cúpulas do poder. É uma cidade dinâmica, onde o cotidiano dos brasilienses reflete uma mistura de modernidade, cultura e desafios sociais. Ao conhecer essa face menos explorada, é possível apreciar a complexidade e a beleza da vida na capital federal, que pulsa com a energia de seus habitantes e com o desejo de construir uma sociedade mais justa e integrada.

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Carro elétrico ou energia limpa?

Carro elétrico para substituir o carro a gasolina a partir de 2035 em países da Europa. Essa foi a decisão do Parlamento Europeu, recentemente divulgada em postagens da internet e mídia em geral.

A decisão, segue uma tendência já apontada pela indústria automobilística que promete encerrar a produção e venda de carros a gasolina para os próximos cinco anos.

Redução de poluentes

A ideia com essa aprovação prevê a redução de 100% da emissão de gases poluentes produzidas por carros até 2035. o que em termos ambientais representa uma grande vitória.

Contudo, tal decisão implica em uma série de consequências que parecem não estar sendo previstas em relação a essa medida, inclusive, no aspecto da redução da poluição.

A questão decorre da utilização da matriz energética da Europa que em sua maior parte provém de termoelétricas, matriz altamente danosa para o meio ambiente.

Um outro ponto que pode ser impactante se relaciona a postos de trabalho ligados à produção da indústria automobilística, que teriam seus processos altamente modificados, com possibilidade de redução de postos de trabalho.

Carro elétrico no Brasil

No Brasil, o Senado estabeleceu essa mesma meta para 2030 e nesse aspecto, poderíamos levar vantagem desde que houvesse vontade política para tal, uma vez que dispomos de uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, a hidroelétrica, sem contar a energia solar de nosso país tropical de sol o ano inteiro e a energia eólica.

Basta imaginar que o país poderia ser vanguardista na produção de veículos elétricos, à base de energia 100% limpa. Para tanto, deveríamos aprimorar o nosso desenvolvimento tecnológico e não focar somente na comerccialização de commodities.

O carro elétrico por si só não representa avanço

Há uma série de questões que precisam ser ponderadas em razão da necessidade de eliminar o uso de combustível fóssil, mas, antes disso, torna-se prudente o investimento em produção de fontes de energia limpa e renovável e nesse quesito, apesar de tudo, estamos na frente dos europeus.

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Empreendedor por necessidade

Dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidenciam que a pandemia promoveu aumento do chamado empreendedor por necessidade no Brasil. O número de empresas sem assalariados registrou um crescimento de 8,6%, mais que o dobro do aumento registrado entre as empresas ativas no país.

Os dados constam no Cadastro Central de Empresas (Cempre) e apontam que o país encerrou 2020 com 5,434 milhões de empresas ativas, cerca de 194,8 mil a mais que em 2019, o que corresponde a um aumento de 3,7%.

 

Em contrapartida, o número de empregados assalariados caiu 1,8%, passando de 46,214 milhões para 45,389 milhões, o que corresponde a cerca de 825,2 mil postos de trabalho formal fechados no ano.
“Na série histórica da pesquisa, foi a primeira vez que a queda no número de assalariados ocorreu simultaneamente a um aumento expressivo no número de empresas”, destacou o IBGE.
Ao analisar o número de empresas de acordo com a faixa de pessoal ocupado, observou-se que o crescimento do número de empresas ocorreu somente entre aquelas sem nenhum empregado – em todas as outras faixas houve queda no número de empresas ativas.

Diante desse movimento, o país passou a ter 7,307 milhões de empresários (sócios e proprietários), 301,8 mil a mais que o registrado em 2019, o que corresponde a um aumento de 4,3% no período.

Todas as atividades econômicas registraram aumento do número de empresas sem funcionários, com destaque para o segmento de eletricidade e gás e saúde humana e serviços sociais, com alta de 29,1% e 14,2%, respectivamente.

O empreendedor por sobrevivência nada mais é que a busca desesperada por uma forma de sustento em um período de grave crise econômica.

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Saiba mais:
Origem: Empreendedorismo por necessidade leva o Brasil a registrar saldo positivo de empresas pelo 2º ano seguido | Economia | G1

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Monopólio, Petrobrás e o combustível produzido em casa.

O governo sendo majoritário é o que mais lucra com os lucros da Petrobras, pois os dividendos são repassados ao tesouro nacional e nem Deus acima de todos tem ideia para onde essa grana vai, mas, com certeza não é para acabar com a fome ou para melhorar nossa segurança, saúde, educação e cultura.

Último a saber?

O “chilique” de Bolsonaro é conversa daquele indivíduo traído, que se diz o último a saber, mesmo sabendo mais que todos.
Por outro lado, dizer que não há monopólio na Petrobras é balela, conversa fiada, para boi dormir. Privatizar e proibir o oligopólio, com incentivo à pesquisa sobre novas fontes de energia, sobretudo, não fóssil e renovável possibilitaria fabricar combustível em casa. Mas, a quem interessa isso?
O buraco é sempre mais embaixo quando o assunto é produção de energia e isso não é problema único do Brasil. Contudo, no Brasil, em tempos de eleição, o alvoroço é maior e, de certa forma, para mascarar o que, de fato, é verdade.

Guerra governo x Petrobrás

Segundo publicação da BAND, deputados e senadores do Centrão, além de integrantes do governo que compõem o grupo, criticam a política de preços da Petrobras. Com o anúncio de novo aumento no valor do diesel e da gasolina, os políticos, que são aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), dispararam ataques em pronunciamentos e mensagens na internet.
Simultaneamente, o grupo articula um pedido de renúncia imediata do presidente da estatal, José Mauro Ferreira Coelho e uma quebra de “monopólio da estatal”.

Origem: Centrão aproveita reajuste para pedir quebra de “monopólio” da Petrobras | Band

Energia feita em casa

É sabido que hoje em dia é possível produzir energia elétrica, barata e renovável, em casa, usando apenas a matéria prima disponível na natureza, o sol, o vento e a água da chuva.
Estranhamente (será?) pouco se investe nisso, pouco se divulga, pouco se propaga, uma vez que depender de energia fóssil, tais como o petróleo, gera lucros estratosféricos para quem detém os meios de produção dessa fonte de energia, fato que não ocorreria com a energia limpa, a menos que o governo resolva taxar essa energia, algo que não está longe de acontecer.
Enfim, se há luz no fim do túnel, ainda é da Maria fumaça.

Leitura recomendada

Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, Winston Churchill captou uma verdade fundamental, aplicável não somente àquele momento como também às muitas décadas subsequentes: a hegemonia do petróleo como fonte de energia no lugar do carvão.

No início da década de 1990, o petróleo voltou a se converter no foco do conflito mundial. No dia 2 de agosto de 1990, um ditador do século XX, Saddam Hussein, do Iraque, invadiu o Kwait, país vizinho. Tinha como objetivo não apenas a conquista de um Estado soberano mas também a captura de suas riquezas. Se bem-sucedido, o Iraque se converteria na maior potência petrolífera do mundo e dominaria tanto o mundo árabe quanto o golfo Pérsico, onde se concentra a maior parte das reservas de petróleo existentes.

Por todo o século XX, e agora no século XXI, o petróleo significou hegemonia. E a busca da hegemonia é o assunto deste livro.

Apesar de a moderna história do petróleo ter começado na última metade do século XIX, foi o século XX que sofreu uma transformação completa. Em particular, três grandes temas são subjacentes a essa história. O primeiro é a ascensão e o desenvolvimento do capitalismo e dos negócios modernos. O segundo tema é o do petróleo como um produto intimamente imbricado nas estratégias nacionais e no poder e política globais. Um terceiro tema da história do petróleo mostra como a nossa sociedade se tornou uma “sociedade do hidrocarboneto”.

Em suas primeiras décadas o negócio do petróleo forneceu a um mundo que se industrializava um produto ao qual se deu o nome de “querosene”, conhecido como a “nova luz” que postergava a noite, estendendo assim o dia de trabalho. No século XX, o petróleo, suplementado pelo gás natural, derrubou o carvão do trono que ocupava como fonte de energia para o mundo industrial.

Na maior parte do século XX, o uso e a dependência do petróleo eram considerados uma vantagem, símbolos do progresso humano. Em pleno século XXI, com o crescimento do movimento ecológico e diante do aquecimento global, os princípios básicos da sociedade industrial estão sendo desafiados. A indústria do petróleo, em todas as suas dimensões, está no alto da lista das que devem ser investigadas, criticadas e contestadas.

Em linguagem acessível, que mescla jornalismo investigativo, aventura e romance, Yergin faz do petróleo um tema envolvente, em uma obra que rendeu ao autor o prêmio Pulitzer, um dos mais importantes da literatura. Esgotado por muito tempo, O Petróleo volta às livrarias em uma edição revista, ampliada e ilustrada. Em seu novo epílogo, o leitor pode encontrar também informações essenciais sobre o caso brasileiro e as perspectivas do pré-sal.

O petróleo é o ganhador da categoria de não ficção do prêmio Pulitzer de 1992.

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Empresas do Simples nacional podem ganhar fôlego para pagar dívidas. 

Os negócios de pequeno porte e os microempreendedores individuais (MEI) poderão ganhar mais dois meses para regularizarem os débitos com o Simples Nacional – regime especial de tributação para micro e pequenas empresas. No dia 21, o Comitê Gestor do programa discutirá o adiamento do prazo de 31 de janeiro para 31 de março.

A regularização dos débitos é necessária para os micro e pequenos empresários e os profissionais autônomos continuarem no Simples Nacional. Em nota, a Receita Federal, que integra o Comitê Gestor, informou que a medida tem como objetivo ajudar os negócios afetados pela pandemia de Covid-19.

“Neste momento de retomada da economia, a deliberação do Comitê Gestor do Simples Nacional visa propiciar aos contribuintes do Simples Nacional o fôlego necessário para que se reestruturem, regularizem suas pendências e retomem o desenvolvimento econômico afetado devido à pandemia da Covid-19”, destacou o comunicado.

Apesar da prorrogação para o pagamento ou a renegociação de dívidas, o prazo de adesão ao Simples Nacional continua sendo 31 de janeiro. Segundo a Receita, essa data não pode ser prorrogada por estar estabelecida na Lei Complementar 123/2006, que criou o regime especial.

Tradicionalmente, quem não pagou os débitos é retirado do Simples Nacional em 1º de janeiro de cada ano. As empresas excluídas, no entanto, têm até 31 de janeiro para pedir o regresso ao Simples Nacional, desde que resolvam as pendências até essa data.

Saiba mais: Empresas do Simples podem ganhar dois meses para regularizarem débitos – Negócios – Diário do Nordeste

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PIS/Pasep: Qual o valor do abono salarial a receber em 2022?

O abono salarial PIS/Pasep começará a ser pago em fevereiro. Trata-se de um benefício anual do trabalhador equivalente a, no máximo, um salário mínimo. Todas as informações sobre o PIS poderão ser obtidas através do telefone 0800-726-02-07 da Caixa Econômica Federal, a partir do dia 1 de fevereiro.

Outro jeito de conseguir detalhes sobre o benefício é acessando o site http://www.caixa.gov.br/abonosalarial/ ou baixando o aplicativo Caixa Trabalhador. Em todas essas opções, o trabalhador só precisa ter em mãos o número do NIS (Número de Identificação Social).

Quem é servidor público pode consultar o valor a ser recebido no site www.bb.com.br/pasep. Através dos caixas eletrônicos e das agências do Banco do Brasil também é possível fazer as consultas do Pasep. Não existe, entretanto, uma data para a liberação dessas consultas, até o momento.

Datas dos pagamentos

Para trabalhadores da iniciativa privada, os pagamentos começam no dia 8 de fevereiro e são feitos pela Caixa. Já para quem trabalha como servidor público, os pagamentos têm início no dia 15 do mês em questão, e são realizados pelo Banco do Brasil.

Em relação ao PIS, o pagamento pode ser realizado de três formas:

  • Por crédito em conta, quando o trabalhador possui conta corrente, poupança ou poupança social digital na Caixa;
  • Nos caixas eletrônicos, nas Casas Lotéricas e nos Correspondentes Caixa Aqui utilizando o Cartão do Cidadão;
  • Em agência da Caixa, apresentando o número do PIS e um documento oficial de identificação.

Já para o PASEP, os clientes do Banco do Brasil recebem o valor direto na conta, corrente ou poupança, segundo o calendário da Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Correntistas de outros bancos podem encaminhar uma transferência para conta de sua titularidade via internet ou terminal de autoatendimento. Também é possível efetuar o saque em agências do Banco do Brasil. A única exigência é um documento oficial de identificação.

Regras para receber o PIS/PASEP

O PIS/PASEP, que será pago a partir de fevereiro, tem como ano-base 2020. Ou seja, para ter direito ao pagamento, o trabalhador precisa se enquadrar em regras referentes ao ano de 2020.

Saiba mais em: PIS/Pasep: Como conferir o valor do abono salarial a receber em 2022 (msn.com)

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Inflação pelo IPCA bate recorde dos últimos 16 anos: 10,06%.

 A inflação apurada para o ano de 2021 bate recorde e chega aos dois dígitos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice oficial do Brasil para determinar a inflação e utilizado como parâmetro para a política monetária do Banco Central, subiu 10,06% em 2021, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na data de hoje 11/01.

É a maior taxa acumulada no ano desde 2015, perdendo para a de 2015 que bateu 10,67%, e extrapolou a meta de 3,75% definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2021, cujo teto era de 5,25%.

O indicador de dezembro, divulgado junto com o acumulado do ano, variou 0,73% positivamente frente o mês anterior.

O dado veio acima do esperado. A expectativa, segundo consenso da Refinitiv, era de alta de 0,65% em dezembro na comparação com novembro e de variação positiva de 9,97% em 2021.

Com o resultado ficando bem acima do teto da meta oficial – de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou menos, o Banco Central deve divulgar em seguida carta explicando os motivos do estouro do objetivo.

Transporte é vilão no ano de inflação recorde

O resultado dessa inflação recorde para o ano de 2021 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que apresentou a maior variação (21,03%) e o maior impacto (4,19 p.p.) no acumulado do ano. Em seguida vieram Habitação (13,05%), que contribuiu com 2,05 p.p., e Alimentação e bebidas (7,94%), com impacto de 1,68 p.p. Juntos, os três grupos responderam por cerca de 79% do IPCA de 2021.

“O grupo dos Transportes foi afetado principalmente pelos combustíveis”, explica o gerente do IPCA, Pedro Kislanov. “Com os sucessivos reajustes nas bombas, a gasolina acumulou alta de 47,49% em 2021. Já o etanol subiu 62,23% e foi influenciado também pela produção de açúcar”, complementa.

Outro destaque nos Transportes foi o preço dos automóveis novos (16,16%) e usados (15,05%). “Esse aumento se explica pelo desarranjo na cadeia produtiva do setor automotivo. Houve uma retomada na demanda global que a oferta não conseguiu suprir, ocorrendo, por exemplo, atrasos nas entregas de peças e, as vezes do próprio automóvel”, contextualiza Kislanov.

Habitação

Já no grupo Habitação, a principal contribuição (0,98 p.p.) veio da energia elétrica (21,21%). “Ao longo do ano, além dos reajustes tarifários, as bandeiras foram aumentando, culminando na criação de uma nova bandeira de Escassez Hídrica. Isso impactou muito o resultado de energia elétrica, que tem bastante peso no índice”, explica Kislanov. Ele destaca, ainda, no grupo Habitação, o item gás de botijão (36,99%), que subiu em todos os meses de 2021 e teve o segundo maior impacto no grupo, de 0,41 p.p.

Saiba mais em: Inflação medida pelo IPCA sobe 10,06% em 2021, acima do teto da meta e do esperado pelo mercado – InfoMoney

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Nubank, um banco de valor.

Nubank fincou a bandeira na Bolsa e virou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou nesta quarta-feira, 8, o preço de US$ 9 por ação em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A esse valor, o banco estreará amanhã na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira, a B3, valendo US$ 41,7 bilhões logo partida – ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio a R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir vêm Santander (R$ 125 bilhões) e o Banco do Brasil (R$ 93 bilhões). O também banco digital Inter, por sua vez, vale atualmente R$ 32 bilhões.

Na oferta, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerado apenas o lote principal de papéis. O dinheiro que será utilizado, por exemplo, para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

Nubank na bolsa

A estreia da instituição financeira, na Nyse e B3, ocorrerá nesta quinta-feira, 9. O código de negociação escolhido foi “NU”. Por aqui, o papel que será negociado será uma BDR, que é um certificado de uma ação listada fora. Isso ocorrerá porque a bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será “NUBR33”.

Apesar de ser uma das ofertas de 2021 mais aguardadas em todo o mundo, o Nubank não atravessou ileso à maior volatilidade do mercado, situação piorada com a variante Ômicron provocando ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Passando pela tempestade

Além de ter cortado suas ambições de preço (que inicialmente iam até US$ 11), o Nubank costurou com um grupo de fundos globais uma intenção de investimento no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou para que a instituição financeira conseguisse driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais também olharam todo o processo com uma lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outros IPOs do setor que já estão na fila para vir a mercado, entre elas Ebanx e Hotmart, conforme adiantou a Coluna do Broadcast.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

Fonte: Nubank alcança preço de US$ 9 por ação em IPO e se torna banco mais valioso da América Latina (msn.com)