Categoria: Coaching

Líderes também erram. Devemos tolerar?

Líderes também erram

Até mesmo os melhores líderes também erram. E esse não é o problema, afinal errar é humano, inclusive os grandes líderes. Será?

Muitos conhecem a piada: chefe não erra, apenas se engana. Engana-se, quem pensa assim. Chefe ou líder, todo aquele que está a frente do comando de pessoas, está sujeito a erro. A questão, entretanto, é como lidar com isso.

como lidar com essa situação?

O que difere os grandes líderes dos medianos ou ruins é a forma pela qual eles lidam com seus próprios erros. Errar é natural e até pode nos ajudar a crescer profissionalmente e na vida.

Porém, é preciso aprender com os próprios erros e fazer com que seu time também aprenda com suas falhas. Os colaboradores de uma equipe observam seus líderes e tudo que veem impacta diretamente no relacionamento e o nível de confiança com o chefe.

Que erros devem ser tolerados?

É senso comum que o erro faz parte da condição humana. Assim, é possível e natural haver tolerância ao erro. Todavia, qual a dimensão que se deve dar à tolerância ao erro? Qual o tamanho de um erro grave? qual o tamanho de um erro pequeno. leve, ou inexpressivo? A resposta está, evidentemente, nas consequências do erro.

Um acidente aéreo ocorrido no vôo JJ3074 da TAM, há 12 anos atrás, demonstra bem a relação entre erro e consequência. Um pequeno erro de um experiente comandante, em um momento de extrema tensão, levou-o a uma tomada de decisão equivocada.

Um pequeno detalhe de um minúsculo erro, cometido por um profissional extremamente competente, causou uma das maiores tragédias da aviação brasileira.

Saiba mais:

 

Carreira: é legal ser legal a todo o tempo no ambiente empresarial? 

Carreira: dilemas comportamentais na vida corporativa

Quando o assunto é carreira, nem sempre ser amável o tempo todo pode ser benéfico no mundo altamente competitivo das organizações.

Para tanto é sempre importante refletir sobre ser amável, empático, ou meramente, ser sincero e respeitoso. Qual dessas atitudes parece mais adequada?

Amabilidade

Ser uma pessoa amável, solícita, simpática e, principalmente, empática é sem dúvida um ponto muito importante no universo corporativo.

As relações humanas, quando equilibradas, tornam o clima organizacional mais ameno e, muitas vezes, menos propenso a conflitos.

Carreira ; bom ambiente na empresa; amizade no trabalho ; amigos no trabalho ; trabalho em equipe ; (Foto: Thinkstock)

Ser a pessoa mais legal da equipe é sempre bom, mas pode ter um preço alto.

É que priorizar a gentileza, muitas vezes, implica em comprometer a honestidade ou, ao menos, o senso crítico – o que no longo prazo pode acabar prejudicando a empresa, ou sua carreira.

 

Saiba mais: Porque ser legal nem sempre é bom para a sua carreira – Época NEGÓCIOS | Carreira

Empatia

Se percorrermos os dicionários em busca dos melhores significados para o termo, certamente será observado um conjunto de qualidades apropriadas a ele.

Porém, pode parecer algo bastante carregado de utopia, se considerarmos, por exemplo, a possibilidade de se colocar no lugar do outro.

É possível, agir ou pensar exatamente da forma como o outro pensa?

É possível sentir o que o outro sente, desejar o que ele deseja? Temos essa capacidade de entrar nos sentimentos de outra pessoa?

Já tentou fazer esse exercício? Seja em casa, com os pais, os filhos, companheiro ou colega de trabalho? Pode ser uma ótima experiência.

Talvez, com bastante esforço podemos tentar.

Sinceridade e respeito

Ter atitudes que demonstrem sinceridade e respeito é algo bastante valorizado em muitos ambientes empresariais e pode não ser tão difícil de praticar.

Substituir sentimentos abstratos por atitudes concretas, mesmo que possam parecer duras, possivelmente sejam mais encorajadoras. Nesse sentido, recomenda-se avaliar fatos e observar resultados.

Nesse sentido, incentivar o desenvolvimento e o aprimoramento de competências da equipe, mapear as respectivas competências e avaliar o desempenho a partir delas, podem favorecer a melhoria do ambiente organizacional.

 

 

Essencialismo: essencial é não ser banal. Dê mais qualidade às suas escolhas!

Por quê essencialismo?

Fui presenteado no último dia dos pais com o livro de Greg McKeown que trata deste termo e iniciei  leitura com uma certa curiosidade a respeito da busca disciplinada por menos.

Já nas primeiras páginas, algumas citações remetem a uma reflexão em torno de escolhas que fazemos em nossa vida pessoal, familiar, profissional, ente outras escolhas diárias de nossa rotina, repleta de afazeres.

O livro começa com uma pequena história envolvendo um executivo do Vale do Silício que, na ânsia de agradar a todos e fazer tudo para agradar, acabava não agradando e suas realizações deixavam a desejar.

O fato de dizer SIM a tudo, por muitas vezes, lhe gerou estresse e os resultados de seu esforço não eram compensados.

A proposta de valor do essencialismo está relacionada à nossa capacidade de decisão em relação a dizer SIM ou NÃO a pessoas e atividades e, a partir daí, colher os melhores resultados advindos dessa escolhas.

Estabelecer prioridades em torno do que é realmente essencial para nós pode ser a chave do sucesso em muitos de nossos empreendimentos. Se não fazemos isso, alguém o fará por nós. Essa é uma lição.

Essencialismo na vida pessoal

As pressões sociais, a necessidade, muitas vezes de viver uma vida de aparências, de ter de se apresentar, sendo aquilo que muitas vezes não é, nos levam a frustrações desnecessárias que podem ser combatidas, a partir de algumas ideias difundidas pelo essencialismo: escolher, discernir, perder para ganhar.

Essencialismo no trabalho e nos negócios

Sendo essencial, realize. Faça o melhor que puder. Foque nos propósitos e nos objetivos a serem alcançados. Explore, elimine, ouse, previna, avance.

Começamos nosso dia planejando as ações que devemos realizar para atender a todos os compromissos que temos e é muito comum, estabelecermos uma série de prioridades para tal, sem, todavia, atentarmos para o fato de que priorizar, nada mais é que tornar algo essencial, e não, um monte de coisas, sobre as quais não teremos condições de fazer o máximo que podemos.

Nesse sentido é importante explorar todas as nossas possibilidades, eliminar tudo aquilo que seja acessório e não essencial, para que nosso dia seja produtivo. Ouse dizer NÃO a muitas possibilidades, inúmeras alternativas e um infinidade de escolhas. Previna-se para que os erros das escolhas mal feitas, não sirvam de pretexto pra não priorizar o essencial. Avance, vire a página.

Não seja banal

“Se todo mundo é especial, então ninguém é especial.” Faz sentido, não? Se tudo é igual, nada é diferente. E ser especial é ser diferente, ser melhor ou destacado de alguma forma.

Hoje até a tatuagem deixou de ser algo diferente, deixou de ser algo feito para dar alguma identidade a alguém. Banalizou-se tanto, que já não é mais “vantagem” usar uma tatuagem para ser percebido por aí.

Pode ser percebido, sim, o exagero. É quando seu corpo se transforma num livro de ilustrações.

Muitos são outros comportamentos e atitudes que, indiretamente, nos remetem a banalização, sejam em ações diárias de nossas vidas, em escolhas profissionais ou em posicionamentos ideológicos.

Evite ser mais um entre tantos, pois jamais será percebido como sendo unicamente você. Seja essência!

Por Orlando Rodrigues

 

Deseja saber mais sobre essencialismo ou uma palestra sobre o assunto? Escreva para contato@orcoaching.com.br.

 

 

 

Gestão estratégica de pessoas: a importância do PDI.

PDI ou Plano de Desenvolvimento Individual, é um planejamento essencial para desenvolver pessoas. No RH ele é utilizado para o progresso dos colaboradores.

Seu objetivo final é alavancar a carreira profissional e desenvolver competências. É importante que este PDI esteja de acordo não só com os interesses da empresa, mas também aos desejos e anseios profissionais e pessoais do colaborador, tornando o processo de desenvolvimento muito mais agradável.

Podemos considerar esse recurso muito estratégico para organizações, pois podemos desenvolver talentos e até mesmo descobrir novos. Essa é uma ótima oportunidade para fortalecer os laços entre empresa e colaborador, uma vez que essa parceria impulsiona o potencial de cada um e implica uma cultura de alta performance.

O plano de desenvolvimento individual é um método não só profissional, mas também pessoal, no qual podemos atingir resultados a médio e longo prazo a partir de um roteiro que determina ações para alcançar seus objetivos.

É crucial que cada colaborador entenda quais são as suas competências mais fortes e quais as competências que ele precisa desenvolver ou aprimorar para atingir todos os objetivos escolhidos.

Conhecer suas competências é um processo que exige autoconhecimento. O autoconhecimento vêm com a idade, com a auto-reflexão, terapia, e muito mais.

Todavia, nem sempre o indivíduo está devidamente comprometido com seu próprio autodesenvolvimento. Nesse sentido, muitas vezes fica a espera de um reconhecimento que nem sempre virá em razão do elevado grau de competitividade.

Enfim, tudo é uma questão de estabelecer objetivos para a própria carreira profissional, com metas claras capazes de serem alcançadas.

Saiba mais

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É heavy, é thrash, é metal. Cliente OR Soluções lança álbum em breve.

Formação atual: Josué Junior na bateria e backs vocals, Elismar Brandão no baixo e backs vocals, e Wagner Marques guitarra e vocal.

Cliente de peso musical e  com o assessoramento da OR Soluções a banda Herd se prepara para o lançamento de seu primeiro álbum full.

“Murdering my flesh” é o primeiro trabalho em CD (Álbum Full) da banda Herd, uma banda de thrash metal cristã, surgida em meados de 2012 em Goiânia, Go, Brasil.

 

 

 

 

 

 

Todavia, a banda sofreu uma alteração em 2015, com a substituição do batera pelo Tiago Siqueira, mas voltando em seguida, após um ano, à sua formação original.

Som goiano pelo mundo

A banda foi fundada por Wagner e Elismar. Assim, seu álbum Crushing Demons foi lançado em 2013, uma demo com três faixas, que é relançada em seguida em Santa Cruz na Bolívia pela Vampire Records no ano de 2016.

Nesse sentido, já no ano seguinte, a banda foi convidada a fazer parte de uma coletânea internacional. Chamada Metal From The Dragon, foi produzida pela gravadora norte americana Rottweiler Records. O selo conta com várias bandas de Thrash Metal entre elas o conhecido Deliverence.

 

 

Seguindo com a carreira, em 2018 lançou seu primeiro clipe oficial com a música Crushing Demons. Agora, já se prepara para o lançamento do primeiro álbum.

Desse modo, dentre as atividades de assessoramento a esse cliente de peso, estão:

a) elaboração do modelo de negócios;

b) desenvolvimento de projeto para captação de recursos via patrocínio direto.

Cliente busca captação de patrocínio

Entretanto, apesar da assessoria OR Soluções, a banda busca apoio para realização das atividades.

Além do patrocínio direto espera-se obter recursos das Leis de incentivo a cultura.

Pessoas e empresas que desejarem apoiar o projeto através de verba direta e adquirir cotas de patrocínio podem entrar em contato aqui pelo site e conferir detalhes.

Confira o clip Crushing demons

Se você ou sua empresa tem projetos nas áreas da cultura, educação, esportes e mesmo na área de gestão e deseja assessoramento entre em contato conosco e solicite mais informações.

O bom, o mal e o feio: conflito e liderança de pessoas.  

O conflito está presente na relação entre as pessoas, seja na ficção ou na vida real, porém, isso é normal. O segredo é como tirar proveito disso.

Se voltarmos no tempo e fizermos uma analogia entre realidade e ficção podemos observar que a gestão de conflitos é necessária em qualquer situação da vida quando se deseja obter resultado.

Isso está retratado por exemplo em um grande clássico das telonas. Lá pelos meados da década de 1960, estreou no cinema um longa metragem que faria grande sucesso de bilheteria e mais tarde tornar-se-ia um clássico.

Nesse sentido a referência é ao filme de western italiano, dirigido por Sérgio Leone, intitulado o bom, o mal e o feio, ou três homens em conflito (título em português).

O enredo do filme se baseia na busca de três homens por uma fortuna em ouro, bem na época da guerra civil americana.

As personagens, cada qual com sua característica de comportamento, tinham o mesmo objetivo, contudo, um dependia do outro para conseguirem o intento.

Dessa forma, a morte de um ou outro poderia dar fim à busca daquele tesouro escondido em um túmulo de algum cemitério.

Saiba mais em Administradores.com

O chefe é um bom companheiro! Ele é um cara legal!

Assim, em uma outra analogia, temos uma anedota que apresenta o diálogo entre um chefe e seu colaborador, conforme a narração abaixo:

Smith, o colaborador, se dirige ao seu supervisor no escritório:

– Chefe, amanhã vamos fazer uma faxina pesada em casa e minha mulher precisa de mim para ajudar a arrumar e carregar as coisas no sótão e na garagem.

– Estamos com falta de pessoal, Smith – responde o chefe – Não posso lhe dar folga amanhã.

-Obrigado, chefe! Sabia que podia contar com o senhor!

Em situações de conflito, que tipo de chefe você prefere? Que tipo de chefe você é?

Enfim, que tipo de chefe seria o mais ideal para uma situação de conflito? Nesse sentido, cabe refletir, sobretudo, em relação a posição que se está ocupando na empresa e em que momento. Desse modo é importante perceber que há interesses em conflito a serem solucionados para que se possa obter o resultado que seja ideal para todos.,

Resultado de imagem para o chefe bom ou chefe mal

Quais as competências ideais para um líder eficaz, na gestão de conflitos?

Quando se fala em competências ideais para um líder, estamos nos referindo ao conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes esperadas e desejadas para o ocupante deste cargo e envolve, entre outras:

a capacidade para identificar, desenvolver e reter talentos;

planejar e definir metas;

gerenciar conflitos, processos e riscos inerentes ao envolvimento com pessoas.

Espera-se do líder o gerenciamento de equipes para obtenção de resultados. Veja mais em:

https://www.infomoney.com.br/carreira/gestao-e-lideranca/noticia/2685853/voce-pode-ser-lider-veja-competencias-que-todo-chefe-deve

O líder ideal visa resultados, mesmo em situações de conflito

Independente das características do líder, seja ele, detentor de um perfil mais democrático, mais amigo, mais amável, ou aquele outro, mais sisudo, e, às vezes, não tão amável e que não tem medo de exercer sua autoridade e poder, espera-se nas organizações a obtenção de resultados.

De nada adiantará chefes bonzinhos, feios ou malvados se os resultados não aparecem.

Identifique o seu real perfil de liderança e trabalhe em razão da conquista de seus objetivos e da organização.

Você se considera competitivo para o mercado de trabalho?

Mercado de trabalho. Você se considera competitivo? Muito se fala hoje em competitividade. Palavra comum no dia a dia das organizações. Porém, muitas vezes, pode causar calafrios, quando se percebe, em meio a tantas mudanças, não estar competitivo.

Nesse sentido, as organizações investem cada vez mais no desenvolvimento de suas competências e de seus colaboradores.

Ter competência significa ter competitividade?

Pode até parecer que sim, mas, não, necessariamente. Ou seja, competência nada mais é que o conjunto de conhecimentos, habilidade e atitudes.

Portanto, isso pode ser verificado, medido e avaliado. Assim, é realizado dentro das organizações, a partir da definição de quais seriam as competências necessárias para atingir seus objetivos.

Nesse sentido, estamos falando das competências organizacionais que representam a qualidade da empresa em relação ao alcance de seus objetivos estratégicos.

Quando se trata de indivíduos dentro das organizações devemos observar as competências específicas, individuais, para a realização das atividades inerentes ao cargo do colaborador na empresa e que devem estar alinhadas aos objetivos estratégicos da organização.

No momento que empresa e colaboradores demonstram possuir conhecimentos, habilidades e atitudes alinhadas ao que se espera em termos de alcance de objetivos e resultados esses reúnem competência para tal.

Todavia, podem não estar competitivos.

Como assim?

Competitividade é prontidão para o mercado de trabalho

Para estar competitivo é necessário um pouco mais. É necessário estar pronto, disponível, atualizado e estrategicamente posicionado para agir imediatamente e ser capaz obter resultados acima do esperado.

A competitividade está alinhada a estratégia, ou seja, sobre como transformar suas fraquezas em forças e sobre como fazer das ameaças, uma  oportunidade para o crescimento e o aperfeiçoamento.

Um time de futebol que tem um plantel fraco e pouco competitivo pode ganhar de um time muito mais forte e mais competitivo, com o uso da estratégia. Muitos fazem isso e vencem.

Ter competência e estar competitivo para o mercado de trabalho. Esse é o ponto.

Apenas reunir uma gama de conhecimentos, habilidades e atitudes não será suficiente se não houver a disponibilidade, a prontidão, a perspicácia e a estratégia voltada para o sucesso do negócio.

Isso requer visão sistêmica e foco como pode ser verificado no vídeo abaixo.

Saiba mais: É assim que você avalia a sua competitividade no mercado de trabalho | EXAME

Estratégias competitivas: as cinco forças de Porter.

Estratégias competitivas aplicadas ao trabalho

Estratégias competitivas são coisas muito comuns no pensamento dos dirigentes das empresas, entretanto, muitas vezes esse modo de pensar a empresa não percorre todos os pontos da organização.

Ainda mais quando se depara pela frente com posições políticas e econômicas sinalizando para ações envolvendo privatizações, liberalização do mercado e restrição do controle do estado na economia.

Ações do mundo externo à organização impactam de modo bastante importante no desempenho de seus membros.

Nesse aspecto convém refletir sobre as cinco forças de Porter e refletir sobre forças propulsoras e restritivas no ambiente organizacional.

O que são as cinco forças de Porter:

Michael Porter estabelece um  modelo baseado em cinco forças estratégicas para a atratividade de um produto, serviço, ou determinada empresa, sobretudo, indústrias, em um determinado setor da economia.

Quais são as cinco forças:

As cinco forças compreendem a rivalidade entre os concorrentes; as barreiras à entrada de novos concorrentes; o poder de barganha dos compradores; o poder de barganha dos fornecedores e, por fim, a ameaça de produtos ou bens substitutos.

O que dizem as cinco forças:

Rivalidade entre os concorrentes

Saiba quem são os seus concorrentes diretos no momento em que for realizar a análise. Porém, tenha em mente que não é sempre que uma empresa que vende o mesmo produto que você é uma concorrente: pode ser que os públicos de interesse sejam diferentes.

Para entender melhor a questão da rivalidade, faça-se algumas perguntas:

  • Como se destacar de seus concorrentes diretos?
  • Como os concorrentes estão agrupados (se houver grandes grupos, haverá mais força de negociação com fornecedores)?
  • As marcas concorrentes já se consolidaram? São admiradas?
  • Quais as vantagens competitivas dos concorrentes? Custos menores? Margens maiores? Localização?

Um mercado sem concorrentes é desprovido dessa possibilidade de interação e, portanto, carece de informações e meios para seguir na linha da melhoria contínua de processos e aumento da eficiência.

Barreiras à entrada de concorrentes

Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já constituídas.

O protecionismo da economia e as restrições de mercado, principalmente, aquelas decorrentes de interferências do estado formam barreiras bastante negativas, o que impede a consecução da primeira força apresentada acima.

Poder de barganha dos compradores

Pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos clientes para com as empresas do setor.

Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente, quanto a preço e qualidade.

Assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande volume; Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação; As margens de lucro do setor são estreitas; A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável.

Estas são apenas algumas características a serem observadas quando se analisa esta força.

Numa economia livre de interferências mercadológicas, principalmente, as promovidas pelo estado, há uma tendência do  mercado se auto regular em razão da Lei de oferta e procura. Daí, a capacidade dos concorrentes em se posicionarem no mercado por meio da diferenciação; na redução de custos ou mesmo foco em determinado nicho de mercado ou cliente específico.

Poder de barganha dos fornecedores

Para entender melhor o segmento em que se está inserido e a viabilidade do mesmo, é necessário entender qual a intensidade do poder de barganha dos fornecedores. Importa, também, entender o quanto eles podem influenciar na sua organização ou no mercado como um todo.

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Assim, as situações onde os fornecedores têm grande influencia no negócio são aquelas onde há muitos compradores e poucos fornecedores.

Ameaça de Produtos ou bens substitutos

Geralmente não são os mesmos produtos que o seu, mas atendem à mesma necessidade. Torna-se importante avaliar este tipo de produto.

Muitas vezes surgem em mercados situados nos extremos e após certo tempo este se estabiliza em toda a região.

Saiba mais: As cinco forças de Porter

E o que o trabalhador tem com isso?

Muitos irão torcer o nariz para essa indagação e até levantarem uma bandeira contrária à vinculação do trabalhador a essa questão estratégica comum às empresas.

Entretanto, pense que você, trabalhador, é o dono de seu trabalho, seu trabalho é um produto ou um serviço e você é uma empresa produtiva. A lógica é a mesma.

Sendo a lógica igual é preciso que o trabalhador repense sua estratégia, enquanto agente de mercado e com grande poder de influência.

Cada vez mais espera-se dos trabalhadores maior competitividade, maior aprimoramento contínuo e desenvolvimento de competências diversas.

Quanto maior a capacitação do indivíduo, maior será sua capacidade de penetração no mercado. Obviamente, desde que esse mercado de trabalho não sofra com forças restritivas.

Forças restritivas, por exemplo, impostas por leis protecionistas e regulatórias que inibem a geração de novos postos de trabalho.

 

 

PDI – Plano de Desenvolvimento individual. Você sabe o que é?

O que é um PDI?

O PDI – Plano de Desenvolvimento Individual é uma excelente ferramenta de gestão de carreira e que auxilia o indivíduo a traçar seus objetivos de crescimento Profissional.

Através do PDI é possível estabelecer metas e objetivos para alcançar a quiela tão sonhada promoção, aumento salarial, mudança de emprego, entre outras possibilidades.

Como todo plano o PDI deve ser estabelecido prevendo ações de curto, médio e longo prazo, com clara definição de metas e objetivos a serem alcançados.

Como o próprio nome já diz é uma ação focada no próprio indivíduo e tem a finalidade de aprimorá-lo em suas questões pessoais e profissionais.

O resultado é a obtenção de vantagem competitiva e o alcance de um posicionamento favorável para o mercado de trabalho.

Trata-se de uma estratégia pessoal para gestão da carreira, considerando suas competências individuais, visando o aprimoramento e o desenvolvimento contínuo.

Em que pese tratar-se de um plano de ação individual é bastante interessante poder contar com ajuda de um profissional capacitado para auxiliar na elaboração e acompanhamento do PDI.

O Coach, principalmente os coaches de carreira e os profissionais habilitados em Life Coaching são bastante indicados para auxiliar no gerenciamento e implantação do PDI.

O que deve conter um PDI?

Segundo publicação disponível em http://blog.soufgv.com.br/passo-a-passo-saiba-como-criar-um-plano-de-desenvolvimento-individual/, a elaboração do Plano de Desenvolvimento precisa passar por algumas etapas básicas, que vão ajudar a chegar nos resultados esperados. Esses estágios devem ser adotados sempre, independentemente de serem elaborados para você mesmo ou para a empresa em que atua.

Além disso, é necessário que você seja muito honesto com as informações. Somente dessa forma alcançará o sucesso.

De modo geral, a pergunta que você deve se fazer é: “onde estou neste momento e aonde desejo chegar?”. Para responder a esse questionamento, é necessário passar por algumas etapas principais. Veja o que você deve fazer em cada uma delas:

1. Execute uma análise situacional

A avaliação precisa ser bastante abrangente e considerar diversos fatores, entre eles: família, relacionamento, carreira, espiritualidade, saúde, finanças, equilíbrio emocional, qualidade de vida, esportes e qualquer outro aspecto relevante.

Considere também seu estado atual e o desejado nos lados pessoal e profissional. Lembre-se de estar com ambas as partes sempre na mesma direção para que seus esforços sejam somados e resultem em satisfação geral.

2. Defina um objetivo

Essa é uma etapa fundamental, porque define aonde deseja chegar. Você deve delimitar um objetivo específico, como a realização de um projeto, o alcance de uma promoção, uma mudança de carreira e por aí vai.

Para compreender exatamente quais são seus objetivos, pergunte-se: “o que desejo ou preciso desenvolver? O que gosto de executar no dia a dia?”. Lembre-se também de ter metas claras, porém flexíveis. É assim que seu Plano de Desenvolvimento será realmente eficaz.

3. Crie um mapa de competências

A análise situacional deve se refletir diretamente nesse momento. A ideia é compreender as competências que já possui e as que são necessárias para que seu objetivo seja conquistado.

O importante é ter a certeza de que não vale a pena pensar somente nos pontos positivos. Considere os negativos, que são as características mais fracas e que devem ser desenvolvidas. Assim, você conseguirá perceber quais são seus diferenciais e o que falta para se tornar excelente naquilo que faz.

Por exemplo: você pode ter a habilidade de tomar decisões rapidamente, mas precisar reforçar a capacidade de priorização. É importante desenvolver ambos os pontos fortes e fracos. Ou seja, foque na construção de ativos dos elementos positivos e aja diretamente sobre os negativos para tirar os obstáculos da sua frente.

Tenha em mente que é difícil melhorar todas essas capacidades rapidamente. Recomenda-se escolher qual competência será trabalhada de cada vez, sabendo que a definição errada pode levar ao fracasso do Plano de Desenvolvimento.

Para fazer essa priorização, é importante analisar 3 critérios:

  • impacto: a contribuição que a habilidade terá para alcançar o objetivo final;
  • urgência: o quanto a habilidade é necessária no momento;
  • desejo: o quanto você deseja desenvolver a competência.

4. Delimite um plano de ação

Esta é a etapa que prevê a elaboração de toda a estratégia. O plano de ação deve variar conforme os aperfeiçoamentos e características individuais a serem atingidos.

O objetivo do plano de ação é fazer com que você saia do mundo das ideias e delimite as ações concretas que permitirão alcançar as metas. Outro ponto relevante é a definição das estratégias que vão contribuir para o caminho que será trilhado.

Essa etapa é uma maneira de sair da sua zona de conforto e modificar o que for necessário. Busque orientações na teoria (em livros ou cursos), mas também considere a prática. Por exemplo: se o seu objetivo é falar bem em público, leia sobre o assunto e teste algumas técnicas. Ao mesmo tempo, aceite o convite para ministrar uma palestra para perder o medo.

Apesar desse momento, é importante reavaliar a lista de priorização de competências. Isso deve ser feito constantemente para identificar a necessidade de melhorias e manter a motivação.

O Plano de Desenvolvimento, portanto, é uma consequência de etapas contínuas. Elas devem ser condizentes com a sua rotina e precisam ser elaboradas por etapas, para que contribuam com seu processo evolutivo.

5. Conte com um acompanhamento

O Plano de Desenvolvimento pode ser aplicado exclusivamente por você, mas suas chances de sucesso serão maiores se contar com a ajuda de um tutor ou coach. Essa afirmação é válida porque a visão de um profissional é diferente da sua — e, por isso, muito útil.

Essa observação externa permitirá que você entenda se está trilhando o caminho correto, se seu foco permanece e se fez escolhas corretas. O processo de coaching também ajuda a encontrar as respostas para as perguntas que destacamos ao longo deste post, porque essa técnica promove o alinhamento dos seus desejos pessoais aos profissionais.

Ao mesmo tempo, suas habilidades técnicas e emocionais são potencializadas. O resultado é o sucesso do Plano de Desenvolvimento.

O que não pode ficar de fora do seu PDI?

Este post já mostrou o que é o Plano de Desenvolvimento, qual sua importância e vantagens e como aplicá-lo. Para finalizar, vamos mostrar o que você não pode deixar de abordar nesse documento.

Quer saber quais são esses pontos mais relevantes? Confira os que vamos listar a seguir:

a) Definição de metas e prazos

A gente especificou que o Plano de Desenvolvimento pode ter duração de 3 meses a 1 ano. Se ele for mais curto do que isso, será difícil de efetivar. Já os objetivos de prazo mais longo podem ser traçados, mas você precisa ter uma motivação extra para segui-los, além de renovar as metas e o caminho frequentemente.

As metas e prazos, portanto, são fundamentais para a elaboração dos seus objetivos. São eles que permitem verificar se as ações propostas foram seguidas e em que medida foram cumpridas.

Estabeleça prazos realistas. Se perceber ao longo do processo que é necessário revisar o plano, faça isso. É bastante comum fazer acréscimos, mudanças e ajustes.

Nesse momento, é preciso definir métricas adequadas à sua situação. Voltando ao exemplo anterior de falar em público, imagine que a palestra deve contar com, pelo menos, 30 pessoas.

Se ficar muito difícil, uma dica é dividir os objetivos em metas menores. Essa medida ajuda a dar ritmo ao seu desenvolvimento pessoal e profissional, além de estimular a sua motivação.

b) Análise do resultado do PDI

O Plano de Desenvolvimento deve ser analisado, mas é importante ir além da reflexão sobre seu cumprimento. É importante identificar o aprendizado que obteve e de que forma isso ocorreu.

Pense sobre o que deu certo e errado, as competências que conseguiu desenvolver, o que dificultou o alcance de determinado objetivo, se o obstáculo surgiu na definição de competências ou na elaboração do Plano de Desenvolvimento etc.

Lembre-se de que competência não se resume a conhecimento. Ela abrange também as habilidades e atitudes, ou seja, como você aplica o que sabe na prática e como isso é incorporado em sua rotina. Assim, você realmente cria novos hábitos e modifica a si mesmo.

c) Atenção às possibilidades

A elaboração do Plano de Desenvolvimento exige que você pense sobre si, mas também que avalie a situação do mercado e da empresa em seu segmento de atuação. Essa análise permitirá reconhecer indicações do caminho mais promissor e dos pontos que você precisa ajustar.

Algumas perguntas que você deve fazer a si mesmo nesse momento são:

  • Há alguma vaga interessante que ficará disponível em breve?
  • Existe algum concurso que deseja fazer?
  • Há algum cargo ao qual deseje se candidatar?

Verifique se as ações estipuladas elevam as chances de atingir sua meta. Se sim, aproveite a chance.

d) Definição de prioridades

O Plano de Desenvolvimento trará diversas especificações de metas e objetivos. Eles devem ser priorizados para que você possa focar em uma atividade de cada vez e ser mais eficiente.

A priorização deve ser feita de modo racional, mas quando se chega a um empate, a melhor forma de solucionar a questão é usar o seu desejo como critério. Pense em quanto deseja desenvolver determinada habilidade, de que forma ela ajuda a alcançar o objetivo etc.

Esteja certo de que a sua vontade é capaz de estimular a realização de grandes atitudes — e tudo fica muito mais fácil.

e) Seleção de atividades a partir da rotina

Uma das principais dificuldades do Plano de Desenvolvimento é sair da zona de conforto. Porém, você pode facilitar esse processo adaptando as estratégias do documento à sua rotina.

Por exemplo: o curso que deseja fazer está disponível perto da sua casa e tem boa qualidade? Se a resposta for não, considere o estudo a distância para aproveitar os horários disponíveis, como o almoço.

Seja inteligente na hora de fazer suas escolhas e evite gastar energia e tempo em algo desnecessário ou pouco eficiente. Essa atitude aumentará as chances de você seguir o Plano de Desenvolvimento com sucesso.

f) Delimitação de desafios

A adoção de um Plano de Desenvolvimento exige desafios. Você deve fazer mais do que apenas estudar e ler sobre as habilidades que deseja adquirir. O ideal é colocar em prática tudo o que aprendeu.

A atitude pode ser simples, como a apresentação de um projeto para a equipe, ou complexa, como a realização de uma palestra para centenas de pessoas. O que vale mesmo é fazer algo que hoje você acredite ser incapaz, mas precisará executar quando chegar ao seu objetivo.

g) Tomada de decisão e aplicação das ações

Uma situação comum é as pessoas acreditarem que o Plano de Desenvolvimento não tem serventia. Esse pensamento é decorrente da falta de aplicação do documento na realidade.

Pode parecer estranho, afinal de contas, quem elaboraria um Plano de Desenvolvimento se for para deixar a prática de lado? Porém, acredite: isso acontece com muita frequência.

Portanto, esteja certo de que suas ações podem ser colocadas em prática e tome a decisão de iniciá-las. Você vai ver que dará certo.

h) Realização de investimentos importantes

O último elemento obrigatório no Plano de Desenvolvimento é a execução de investimentos importantes. Você precisa estar disposto a estudar, especializar-se, enfrentar desafios etc.

Os investimentos podem ser financeiros, de tempo ou de esforço. Em quaisquer dos casos, é necessário ter noção da necessidade de se empenhar para atingir seus objetivos e transformar sua vida.

O PDI é fundamental para alinhar sua carreira e vida pessoal sem perder o foco. Com a rotina atribulada, esse instrumento se torna ainda mais relevante, porque ajuda a definir o que é realmente importante.

Deseja fazer um PDI para a sua carreira? entre em contato conosco.
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