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Vai mandar seu currículo? Atente para alguns segredos e erros comuns.

Saiba as armadilhas mais comuns na hora de elaborar um currículo.

 

Portfólio de todos aqueles que desejam uma oportunidade de trabalho ou mudança de emprego, o currículo é muitas das vezes o primeiro contato de um candidato a determinada vaga de trabalho e seu possível empregador.

Houve tempo em que um currículo volumoso, repleto de experiências profissionais passadas era o grande chamariz daqueles que se lançavam ao mercado em busca de novas oportunidades de trabalho.

Obviamente, um bom currículo, recheado de informações importantes que relatam a experiência profissional do candidato  ainda é bastante atrativo, entretanto, há alguns cuidados que precisam ser verificados na hora de fazer ou alterar o seu.

Muitos currículos deixam de ser avaliados em função de pequenos detalhes que não são observados e, provavelmente isso já tenha acontecido com você.



Primeiramente é preciso entender que a pessoa que vai avaliar o seu currículo, certamente, tem vários outros piores, iguais ou muito melhores que o seu.

Em se tratando de competitividade, algumas informações em excesso ou omissão de dados importantes costumam ser, efetivamente, a razão da seleção ou eliminação precoce de um candidato.

Qual o tamanho ideal para um currículo?

Como foi dito acima, no passado, o volume do currículo, com dezenas de paginas, era bastante sedutor, pois, demonstrava quão experiente seria o candidato.

As informações sobre dados pessoais, experiências profissionais anteriores e tempo na empresa ou cargo, além de formação, escolaridade, cursos realizados, entre outros, podiam fazer a diferença no momento da seleção.



Atualmente, segundo agências de recrutamento de pessoal, o currículo necessita ser objetivo, com apresentação de suas habilidades e adaptável à característica de seu “futuro” empregador.

Em geral deve ter entre 2 e 3 páginas. Economize nos dados pessoais, já que seu possível patrão, nesse momento não deseja saber seu CPF, RG, endereço, nome dos Pais ou até mesmo tipo sanguíneo.

O que deve conter?

É fundamental incluir dados de contato, principalmente telefones e email, atentando para o cuidado que se deve ter com divulgação de perfis de redes sociais e aqueles possíveis apelidos de internet.

Dê preferência aos perfis de redes profissionais. Lembre-se que seu contato é profissional e isso será considerado.

Após inserir as informações referentes a dados pessoais. formação escolar e experiências profissionais dê destaque para a definição de sua área de atuação.

Procure, com poucas palavras, ser bastante objetivo e claro para comunicar de modo genérico com o que você trabalha, destacando suas realizações e as enumerando por grau de importância. Evite manifestar sobre o cargo ou função que deseja atuar.

Dê atenção a suas qualificações

A sua experiência profissional e todas as suas qualificações, cursos de desenvolvimento e aprimoramento de competências  são de extrema importância.

Registre seus conhecimentos e habilidades e relate as atividades que desenvolveu. Relate as mais relevantes e as mais recentes.

O que deve ser evitado?

Evite fotos no currículo, a menos que seja uma exigência da empresa. Nesse caso use uma foto simples em que você se apresente de modo natural.

Cuidado com selfies, fotos em trajes sumários ou de participação em festas. A foto deve ter boa qualidade.

Não utilize recursos gráficos. Enfeitar o currículo não vai torná-lo mais atraente, mesmo em situações onde a criatividade esteja sendo avaliada.

Muita atenção aos erros de português. Na dúvida peça a um revisor para fazer uma checagem antes de enviar.

Simplicidade e praticidade

Quanto mais simples, sucinto e objetivo melhor. Seu currículo serve como um cartão de visitas. Avalie a possibilidade de encaminhar seu currículo acompanhado de uma carta a seu empregador.

 

 

Se o envio for por meio eletrônico, através da internet, um email bem redigido é bastante importante. Atente para eficácia, sem uso de linguagem muito complexa, rebuscada e excessivamente formal. Afinal, ele é seu portfólio. Boa sorte!

 

 

 

 

 

 

Vale recruta trainee e aceita todos os cursos superiores 

 

Depois de 6 anos sem um programa de trainee, a Vale começa a recrutar pessoas em qualquer área de formação. As inscrições vão até o dia 5 de novembro, pelo site da Vale. Certamente, pode ser uma grande oportunidade de carreira para muitos jovens profissionais.

Em tempos bicudos de poucas oportunidades de emprego, essa não deixa de ser uma excelente notícia para todos aqueles que estão em busca de seu primeiro emprego, ou de uma oportunidade de trabalho na profissão escolhida.

Oportunidades de emprego em períodos de crise devem ser sempre comemoradas e melhor ainda, devem ser vistas como motivação para o desenvolvimento e aprimoramento de competências.

Nesse sentido, programas de trainee são fundamentais para o primeiro passo na carreira de quem está chegando agora ao mercado de trabalho.

Assim, é fundamental que as pessoas, sobretudo os mais jovens, invistam no desenvolvimento e aprimoramento de sua formação.

Desta forma, torna-se conveniente buscar cursos de curta duração, especializações, mentorias, aconselhamentos e até mesmo processos de coaching.

Todavia, mesmo assim não há garantias de que as pessoas possam garantir sua vaga no mercado de trabalho. Portanto, há necessidade, também, de se estabelecer uma salutar rede de relacionamento.

Desse modo, é imperativo, estar sempre atualizado, manter em dia as informações curriculares e se apresentar ao mercado de trabalho, na qualidade de dono do seu negócio, ou seja, vender sua expertise.

Enfim, estabelecer um plano individual de desenvolvimento da carreira, traçar metas para sim mesmo e estabelecer objetivos claros, facilitam a obtenção de resultados.

Competências organizacionais: a arte de colocar as pessoas certas nos lugares certos

Mas, o que são competências organizacionais?

Sou o professor Administrador e mestre em educação Orlando Rodrigues e nesse artigo pretendo abordar sobre um tema bastante profícuo dentro das organizações, as chamadas competências.

Contudo, antes de abordarmos as competências destacarei abaixo, algumas ponderações a respeito do tema organização.

O sentido da organização

Sempre que eu tenho a oportunidade de falar sobre gestão organizacional em minhas aulas ou palestras eu procuro discorrer com os participantes a respeito de algumas questões conceituais ligadas à administração.

Assim, de modo muito participativo eu procuro obter das pessoas o entendimento delas em relação a determinado assunto, tema, ou até mesmo afirmação. e qual o objetivo disso?

Um dos objetivos é tornar o evento mais participativo e construir conceitos e ideias a partir das construções de conhecimento desenvolvidas naquele instante por aquelas pessoas.

É sempre bastante produtivo e divertido. De fato, proporciona a todos, entre os quais eu me incluo, uma grande bagagem de aprendizado, não restrita a informações teóricas, obtidas em livros ou textos acadêmicos.

Um dos conceitos que gosto de abordar está relacionado à concepção do termo “organização”. Digo sempre que ao se ouvir esse termo deve-se pensar a organização sobre dois sentidos: Grupo e Ordem.

Organização no sentido de grupo

Organização no sentido de grupo é a união de pessoas com objetivos comuns. A ideia de se reunir pessoas em torno de objetivos semelhantes, inspiram a necessidade de uma condução, por alguém deste mesmo grupo: o líder, o chefe, o coordenador ou supervisor, entre outros. Ou seja, havendo grupo, haverá líderes e liderados. A questão da liderança poderá ser abordada em outros posts futuramente. E qual o outro sentido para o termo organização?

Organização no sentido de Ordem

Uma vez que se tem um grupo de pessoas com objetivos comuns liderados para se obter algum resultado, surge a imediata necessidade de se estabelecer ordem para as coisas. Isso significa estabelecer um lugar para cada coisa, cada coisa no seu lugar e pessoas certas nos lugares certos.

Dessa forma já vislumbramos quatro princípios de administração, ou pelo menos as funções administrativas de qualquer organização: planejar, organizar, dirigir e controlar. O termo organizar estabelece o princípio de ordem, para que possa obter um mínimo de eficácia na busca de resultados.

Parece simplório, mas, se observarmos bem tem tudo a ver com um modelo de gestão contemporâneo denominado gestão por competências.

A gestão por competências

O modelo de gestão por competências tem como uma de suas premissas, identificar um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes presentes em uma pessoa e desejáveis dentro de determinado cargo ou atividade da organização.

Nesse sentido, busca-se reunir as pessoas certas para os lugares certos e para isso, há necessidade de se identificar as competências organizacionais, ou seja quais as competências a empresa precisa ter para atingir seus objetivos.

Todavia, nesse contexto, estão ainda as competências específicas de cada cargo ou atividade. Através delas é possível identificar nos ocupantes dos cargos o perfil mais adequado de colaborador para realização daquela atividade.

Mapear competências organizacionais, assim como mapear competências específicas, devem ser vistos na organização como uma premissa fundamental. Requer também, uma avaliação de perfil comportamental e avaliação de desempenho, tendo como referência, os indicadores de desempenho e metas esperadas, alinhadas ao conjunto de missão, visão e valores da organização.

Por fim, para complementar, deve-se estabelecer um plano de desenvolvimento individual (PDI), precedidos de um plano de carreira, como forma de atrair, manter e reter talentos dentro da organização. Profissionalizar a organização e seus colaboradores nada mais é que adotar uma filosofia de melhoria continua em todos os segmentos da empresa.

Nesse sentido adotar programas de desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências é vital para manter o alto nível de desempenho das equipes. Investir em cursos, treinamento e formação, sejam presencias ou a distância auxiliam no aprimoramento profissional.

Veja abaixo algumas dicas referentes a cursos e treinamentos:
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Atividades típicas e áreas Privativas de atuação do Administrador

Neste post trataremos das atividades típicas e das áreas privativas de atuação do Administrador, além dos requisitos necessários ao exercício legal da profissão.

Regulamentação da profissão de Administrador

Foi através da Lei 4769/65 de 09/09/1965 que foi regulamentada e reconhecida a profissão do Administrador, onde se estabeleceu as atividades típicas da profissão.

Dentre elas: pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral;

Direção superior, chefia intermediária;

Pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação;

Coordenação e controle dos trabalhos nos campos da Administração, como administração e seleção de pessoal;

Organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração financeira;

Administração mercadológica, administração de produção;

Relações industriais, bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos.

Áreas Privativas do Administrador

Estabeleceu-se ainda, a partir daí, as áreas privativas de atuação do Administrador, quais sejam:

  • Comércio Exterior
  • Financeira
  • Cooperativas
  • Hospitalar
  • Material e Logística
  • Mercadológica
  • Pessoal
  • Pública
  • Produção
  • Rural/ Agronegócios
  • Turismo e Hotelaria
  • Consultoria em Desenvolvimento Institucional e/ou Organizacional 
  • Consultoria e Serviços de Análise de Sistemas
  • Factoring
  • Gerência Administrativa
  • Gerência de Projetos
  • Holding (participação em outras sociedades)
  • Locação de mão-de-obra (conservação, limpeza, vigilância, segurança, etc.) 
  • Marketing 
  • Orçamento
  • Organização e Métodos e Programas de Trabalho
  • Perícia Judicial 
  • Planejamento Empresarial
  • Planejamento em Turismo
  • Previdência Privada
  • Processamento de Dados, Informática e Computação
  • Recrutamento, Seleção e Treinamento de Pessoal
  • Relações Industriais
  • Serviços de Segurança e Vigilância 
  • Serviços de Locação 
  • Trading Companies

Exercício irregular da profissão de Administrador

O exercício irregular da profissão pode implicar em penalidade, conforme disciplina o artigo 14 da referida Lei, sendo obrigatório o registro do diploma de Bacharel  no competente Conselho Regional de Administração.

Desse modo, cabe ressaltar, a simples conclusão e diplomação em curso de graduação e bacharelado em Administração não confere ao formando o direito de exercer a profissão. Portanto, está sujeito às penalidade previstas em Lei.

Nesse sentido, estabelece o artigo 15 que serão obrigatoriamente registrados nos CRAs as empresas, entidades e escritórios técnicos que explorem, sob qualquer forma, atividades de Administrador.

Dessa forma, faz-se necessário às empresas que explorem ou desenvolvam as atividades acima, possuirem Administradores devidamente registrados em seu quadro de pessoal.

Assim, deve-se procurar os Conselhos Regionais para a regularização da situação fiscal da empresa quanto as atribuições do Administrador.

PEC 108/2019

Por oportuno, registra-se que o governo do Presidente Jair Bolsonaro propôs a PEC 108. Por seu intermédio, entre outras coisas, a emenda pode levar à extinção dos conselhos profissionais. Em consequência, a filiação a essas entidades deve ser opcional, diferentemente da exigência atual.

Todavia, em um mercado cada vez mais competitivo e exigente, espera-se que os conselhos representativos de categorias profissionais sejam mais efetivos. A atuação meramente política, de fato, não favorece muito a carreria dos profissionais.

Além disso, investir em desenvolviment e aprimoramento de competências é que vai garantir mercado para atuação desses profissionais.

Desse modo, cabe a cada profissional buscar se posicionar no mercado em razão de sua competência profissional. Por fim, deseja que os profissionais possam contirbui efetivamente para a melhoria da vida das organizações.

 

 

A história da Xerox: a empresa que virou sinônimo de fotocópia. 

 

A história da xerox

A história da Xerox, a empresa que virou sinônimo de fotocópia, serve de exemplo para muitas empresas.

O exemplo se deve ao fato de que o mundo vive em constante evolução e as mudanças, a cada dia, acontecem mais rapidamente.

A história da Xerox tem dois começos. Como assim? Peraí que a gente explica.

A primeira parte começa em 1906, com a fundação da The Haloid Photographic Company em Rochester, Estados Unidos.

É a mesma cidade da Kodak e não é coincidência, já que ela se especializou em fabricar filmes e equipamentos fotográficos.

Só que a empresa era no máximo média e sobreviveu por pouco à Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.

Agora vamos pra outubro de 1938, quando o físico e advogado Chester Carlson produz a primeira imagem xerográfica do mundo. A técnica também é chamada de eletrofotografia, e revolucionava até as fotos comuns. Isso porque ela permite que a gente copie uma foto, documento escrito ou ilustração sem ter que reproduzir o processo.

O segredo? Gravar uma mensagem usando um pó especial em uma folha de papel, tendo como base uma lâmina de vidro com desenho em tinta e uma chapa de zinco.

(Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/123586-historia-xerox-empresa-virou-sinonimo-fotocopia-video.htm)

Estar atento a essas mudanças e ter capacidade de adaptação a elas, exige constante aprimoramento e desenvolvimento de novas competências.

Como se prevenir?

Não é porque alguém mexeu no seu queijo que você vai ficar sem comer, certo?

Explore novas possibilidades, vislumbre novas tendências, atualize-se, reinvente-se.

Não se prenda a falsos valores ou preceitos, principalmente no mundo corporativo.

Pode ser que não esperem por você.

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Plano de cargos e salários: priorizar competência e o mérito.

Plano de cargos e salários deve priorizar competência

Com a Reforma Trabalhista, as regras de promoção não precisam mais passar pela Justiça e nem pelos sindicatos.

A empresa pode decidir sozinha os critérios para mudança de cargo e função

Crescer na carreira agora vai depender exclusivamente de competência e não mais da fidelidade do funcionário à empresa.

Isso porque a Reforma Trabalhista, que entrou em vigor no dia 11 de novembro, muda a forma de elaboração do plano de cargos e salários.

Com isso, permite que o empregador atrele as promoções de carreira, apenas ao merecimento e não mais ao critério de tempo de serviço, como era na lei anterior. Estamos falando de meritocracia.

Meritocracia

Portanto, meritocracia passa a ser a palavra de ordem no mundo corporativo quando o assunto é mudança de cargo ou função.

Com a flexibilização, as empresas não precisam mais homologar na Justiça seu plano de cargos e salários.

Da mesma forma, não necessitam da análise e aprovação dos sindicatos.

Elas podem negociá-lo direto com o colaborador ou decidir apenas internamente.

“Antes os instrumentos legais permitiam que aquele que não se preocupava em ser mais produtivo, mais eficiente para a empresa, evoluísse na carreira apenas pelo tempo em que ficava em um mesmo lugar.

Hoje a lei desobriga a isso. As empresas vão optar em promover quem agregar valor a ela”, diz o professor da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marciano Cunha.

Assim, espera-se aliar a carreira com a competência.

Carreira x competência

A carreira passa, então, a estar mais concentrada na mão do profissional. Vai depender, exclusivamente, dele desenvolver competências e habilidades, para provar que é relevante para o mercado de trabalho.

Assim, irá demonstrar que pode assumir novas responsabilidades dentro da empresa.

Outra mudança decorrente da redução da burocracia é a possibilidade de a empresa mudar os planos de carreira quando quiser.

Mas isso não significa que essa prática vá se tornar regra. Além da instabilidade para os funcionários que pode afugentar talentos, as mudanças só valem para os colaboradores que entram a partir da data da alteração. E quanto aos demais?

Para quem ingressou antes, o que conta é o plano de cargos e salários que estava em vigor na época da assinatura do contrato de trabalho, de acordo com a súmula 51 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Porém, se o novo plano for mais benéfico, o funcionário pode aderir a ele se quiser. E quanto a possíveis equiparações?

Fim da equiparação

As empresas também não são obrigadas a terem um plano de cargos e salários. Todavia, se tiverem um bem detalhado, fecha-se a possibilidade do colaborador acionar a Justiça e pedir equiparação salarial. Nesse sentido, torna-se importante o detalhamento do quadro de cargos e funções.

Com um quadro de cargos e funções que descreva detalhadamente cada um, a única coisa que o funcionário pode pedir é enquadramento em determinada função. Desde, obviamente, que encaixe suas atribuições com as que estão descritas no plano.

Ainda sobre equiparação, segundo o advogado trabalhista e professor de Direito José Affonso Dallegrave Neto:

“a partir de agora só é possível ingressar com um pedido de equiparação salarial na Justiça, se a empresa não tiver um plano de cargos e salários, ou quando nele não constar claramente as atribuições exatas de cada função”.

O que considerar em um plano de cargos e salários após a reforma?

Alguns pontos são fundamentais e devem ser considerados em um bom plano de cargos e salários, tanto sob a perspectiva do funcionário, quanto da empresa.

Perspectivas para o funcionário

Crescimento na carreira

O plano tem que trazer perspectiva de crescimento na carreira. O ideal é que a empresa proponha aumento salarial a cada 3 anos, no máximo 5.

Mais que isso, o avanço profissional se torna lento. Com menos tempo, há o risco do crescimento rápido e faixa salarial muito alta, fazendo com que o empregado se torne o primeiro alvo na hora do corte de custo.

Experiência: 

O tempo de permanecer em uma mesma função, antes de mudar de nível ou de mudar de cargo, deve ser suficiente para ganhar experiência, capacidade e competência.

Não adianta assumir nova função se o exercício da anterior ainda não permitiu ganho de conhecimento. Isso vai ser útil também na hora de se recolocar no mercado.

Benefícios:

Se for o caso da empresa elaborar um novo plano, só vale aderir a ele se houver aumento de benefícios, seja nos valores ou na quantidade. Caso contrário, o ideal é permanecer com o mesmo.

Escolaridade: 

É muito improvável que um plano de cargos e salários promova mudança de cargo sem que haja aumento de escolaridade.

Portanto, precisa ficar atento às exigências que um novo plano possa propor e fazer um balanço pessoal do quanto se está disposto a investir mais em formação.

Perspectivas para a empresa

Faixa salarial: 

Em se tratando de faixa salarial, precisa ser consistente e viável. Não adianta fazer uma margem muito grande que agrade o empregado apenas momentaneamente mas que, no futuro, se torne inviável e possa gerar cortes no quadro de funcionários.

Atribuições de função:

As atribuições de função precisam estar descritas com a maior quantidade de detalhes possíveis. Deve abranger todas as atribuições e capacidade que se espera para aquela faixa e que justifique a diferença salarial.

Caso contrário, pode abrir brecha para um pedido de equiparação salarial na Justiça.

Meritocracia:

Um bom plano precisa levar em conta a meritocracia, ou seja, essencialmente, o desempenho das pessoas. Quem se destaca, mostra mais produtividade, precisa ser recompensado. Isso gera motivação no funcionário e aumenta o lucro da empresa.

Retenção de talentos:

É necessário desenvolver um plano que se preocupe em reter os talentos dentro da empresa. Para isso precisa também flexibilizar as condições de trabalho.

É permitindo, por exemplo, o home office, bem como engajar os funcionários nos processos de inovação.

Recompensa:

O plano precisa recompensar o bom desempenho não apenas com promoção, mas com premiações por boas ideias, bonificações e participação nos lucros.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/pos-e-carreira/plano-de-cargos-e-salarios-vai-priorizar-competencia-e-nao-mais-o-tempo-de-servico-dbecyriqab5eo2oycahbwveof