A arte de contar histórias por meio de palavras é algo apaixonante e desafiador e que nem sempre recebe o reconhecimento necessário.
Quem é escritor iniciante sabe disso, por lidar com as dificuldades de se publicar um livro
Em reportagem veiculada prela TV Anhanguera de Goiânia, o escritor Orlando Rodrigues apresenta seu depoimento.
Apesar de ter o gosto pela escrita desde criança, reconhecer-se como escritor só aconteceu nos últimos dois anos, influenciado pelos reflexos da pandemia.
Com mais de uma dezena de livros publicados de modo independente, através de editoras não tradicionais, o autor vem buscando espaço no meio editorial e com isso obter o reconhecimento.
A última pá de terra fora lançada sobre o caixão de Madame Laila, uma poderosa mulher cuja vida sempre fora dedicada ao ocultismo e magia negra, missão herdada de seus antepassados por mais de seis séculos, a partir de um tratado escrito em pergaminho, guardado secretamente por todos aqueles que foram se sucedendo na missão.
Estabelecido estava que o tratado não poderia se quebrar, devendo ser passado de pai para filho ou de mãe para filha, assim obrigatoriamente, caso contrário, uma maldição se abateria a qualquer estranho que dele tomasse posse.
De geração em geração, ao longo dos séculos, o tratado seguiu sendo repassado e herdado da forma promulgada, guardado em sigilo dentro de um pequeno relicário feito em bronze, contendo um pequeno canudo de papel, amarrado com um fino cordão embainhado em ouro.
Madame Laila foi a última da geração de herdeiros do tratado, o qual não havia mais a quem ser destinado, a não ser por algum posseiro ou posseira qualquer, de qualquer canto do mundo e assim seria lançada a maldição de mais de seiscentos anos ou, exatamente, seiscentos e sessenta e seis anos.
Assim estava escrito sob a forma de linguagem cifrada, com uso de anagramas e linguagem scabreux, significando algo difícil, escabroso e perigoso dissera o seu advogado, ao recolher as peças de sua casa que seriam ofertadas em leilão para admiradores de madame Laila horas depois de seu sepultamento, desejosos de se apropriarem de seus pertences como forma de lembrança.
O riso foi geral, contrastando com o ambiente que deveria ser de tristeza.
“Isso é lenda doutor. Madame Laila era uma mulher de Deus.” Disse um homem, político famoso e bastante religioso, a quem havia sido garantido por ela, a sua reeleição, fato que o livraria de inúmeros processos judiciais por diversos crimes, entre eles pedofilia e corrupção.
“Não acredito nessas coisas.” Alardeou uma mulher, rindo em zombaria, ao lado de uma amiga, também aos risos, a qual eram vistas sempre abraçadas, com seus vestidos extravagantes e chamativos, em inúmeros eventos festivos ou chorosos, como aquele.
“O doutor diz isso porque quer ficar com essa caixa de lata que para mim não tem valor algum.” Falou baixinho, quase um cochicho, em um canto da casa, uma mulher magrinha, de rosto envelhecido, que cuidava da limpeza de toda a casa, seu mobiliário e seus objetos de decoração, segurando um espanador, sem que ninguém a ouvisse ou a percebesse ali.
E assim muitos outros, também em tom de zombaria, questionavam o tal advogado, já em julgamentos a ele, por considerarem o mais interessado naquela relíquia.
Muitos foram os argumentos e as discussões, as trocas de insultos entre eles, as ofensas e maledicências, cuja contrariedade apenas aumentava, assim como aumentavam os insultos, a raiva e o ódio, sem que ao menos tentassem, antes de tudo, desvendar o que de fato haveria naquele relicário e quais os seus dizeres.
Se boato ou não, a fé e a descrença se debatiam em torno de algo que ninguém conhecia de verdade, apenas, tão somente, por ouvirem dizer, da boca daquele advogado.
Os ânimos se acaloraram até partirem para a agressão corporal, cada vez mais violentas e sanguinárias, cada qual usando sua melhor arma para se livrar do oponente, fosse com as mãos, por meio de estrangulamento, golpes de faca, cortando traqueias, rasgando abdomens ou tiros, perfurando cabeças, peito ou estourando miolos, lançados em sangue à várias partes da casa, transformando o ambiente em um cenário de terror e morte, a exceção da não notada mulher magrinha que apenas observava tudo em silêncio e com horror.
Em poucos minutos foram caindo todos, uns sobre os outros, cobrindo todo o chão da casa por um rio de sangue a correr, como um rio vermelho.
Sobrevivente, sem entender a razão de tudo aquilo, a mulher magrinha abriu a pequena caixa de bronze, o relicário com o papiro e suas inscrições. Junto ao papiro, um pequeno bilhete com uma curta mensagem. “Está em suas mãos prosseguir a missão.”
E ao primeiro raiar de luz solar, após uma tenebrosa caçada noturna, ocupei-me de dirigir-me aos meus aposentos, embora ainda sedento de sangue virgem, o elixir vigoroso de minha vida eterna, atravessando séculos por todo o mundo.
Devo confessar que essa coisa de vida eterna tem seus percalços, afinal o mundo dos mortais é excessivamente inquieto e, ao longo dos séculos, eu pude observar as transformações.
Ser vampiro em pleno século XXI é bastante diferente de ser vampiro no século XVIII por uma série de razões e a primeira e mais importante para mim, um vampiro, está no fato de poder vagar solitariamente pelas noites para encontrar sangue virgem.
Como era prazeroso fazer isso naquela época em que eu saía ao primeiro crepúsculo da noite, vagando por estreitas ruas escuras à caça de jovens, sobretudo, as donzelas de sangue virgem que passavam noites acordadas, sonhando com príncipes encantados ou algum conde bem aparentado, rico, charmoso e sexy.
Assim eu me apresentava às donzelas notívagas que se reviravam em suas alcovas, ardendo em febre de sexo, desejando serem tocadas, acariciadas, beijadas em seus corpos juvenis, repletos de energia.
E elas me recebiam em seus devaneios, tornando as noites sempre longas e intensas e me agasalhavam em seus corpos para que eu pudesse sugar todo o sangue que corria em suas veias.
E quanta energia eu tinha para sugar-lhes todo o sangue em cada centímetro de seus corpos para revigorar-me e partir ao primeiro raio de sol ainda tímido que surgia no horizonte.
Assim fui vivendo séculos e séculos, acompanhando as transformações causadas pelo tempo e sua evolução, às custas da modernidade, até chegar às noites de hoje, uma extensão de todos os dias claros das manhãs e tardes de sol, onde as pessoas parecem não dormir.
As noites já não são mais escuras e parecem terem ficado mais curtas, com pessoas acordadas indo e vindo pelas ruas já não tão estreitas, iluminadas de muitas cores.
Eu tento encontrar as jovens donzelas de sangue virgem, mas não as vejo.
As que encontro, parecem não terem mais sangue, ou seu sangue já não é mais virgem, embora muitas delas continuam notívagas, mas não esperam príncipes encantados e muito menos condes, como eu.
E as noites claras de luzes multicoloridas intensas se vão numa rapidez que me amedronta, me assusta e roubam toda a minha energia sem que eu tenha a oportunidade de me reabastecer.
Os dias sem dormir vão se acumulando e eu sinto perder a minha vitalidade, noite após noite, não me restando outra alternativa a não ser me recolher como sempre, séculos e séculos, ao primeiro raiar do dia. Vampiros dormem cedo.
A sensação que tenho é que meu sangue, já enfraquecido pela energia que roubam de mim, nas noites alucinantes de baladas que nunca tem fim, está secando.
Mais uma noite se findou e eu nem percebi, por não poder vagar pelas ruas em meio aos carros velozes, barulhentos e iluminados, e eu não encontrei sangue virgem.
Vampiros dormem cedo, ao primeiro raiar do dia. Retornei ao meu aposento e à minha alcova secular, decidido a dormir um sono profundo, desejoso de que as trevas estejam prestes a se abater por toda a humanidade e assim eu poder retornar.
Já havia se tornado uma rotina a sua aparição à janela da sacada de seu prédio, bem do outro lado da rua, de frente para a janela de meu quarto, sempre no mesmo horário, às dezesseis horas em ponto.
No início eu nem dei importância para o fato, uma vez que eu saía de meu banho de todas as tardes, sempre nesse mesmo horário, após chegar de meu trabalho em um grande banco.
Mas, o fato começou a se repetir cotidianamente, militarmente, sempre no mesmo horário e da mesma forma. A aparição da vizinha, uma jovem e bela mulher, que se debruçava sobre o guarda corpo de vidro da sacada de seu apartamento. Ela olhava fixamente para a minha casa e diretamente para mim, desafiando a minha mania de sair nu do banheiro e desfilar sem roupa pelo quarto com a janela aberta.
Morar sozinho me outorgava esse direito de ficar inteiramente nu no meu quarto e com a janela aberta. Afinal, quem não quer ver estrelas que não olhe para o céu. Quem já viu não se assusta e quem não viu não sabe o que é, portanto, ficar pelado no meu quarto era problema meu.
De fato, se tornou um problema, pois acabei me apaixonando pela moça da janela cuja aparição ocorria em trajes íntimos ou mesmo totalmente nua, sorria pra mim e acenava. Por meses foi assim, até que um certo dia ela resolveu falar comigo e me convidou para ir a seu apartamento de número 201.
Eu estava apaixonado e excessivamente encantado por ela, cheio de desejos, a ponto de algumas noites ter sonhos eróticos com ela. Não titubeei, vesti uma roupa, passei um perfume em várias partes de meu corpo, saí de minha casa e atravessei a rua. Toquei a campainha do interfone e ouvi o estalo do acesso concedido. Subi rapidamente as escadas do prédio sem elevador e apitei ofegante e já bastante excitado, a campainha do apartamento. A porta abriu. Entrei. Caminhei pela casa chamando pela moça a quem eu não sabia o nome. Adentrei a cozinha, sala, banheiro e o único quarto do apartamento e não a vi. Chamei, chamei, chamei. Abri portas de cômodos e armários e não a encontrei.
Saí do apartamento da moça estranhando a situação, pensando que ela pudesse ter ido ao meu encontro e nos desencontramos. Ao sair dei de cara com o zelador do prédio que, percebendo minha aflição, perguntou o que eu desejava. Perguntei pela moça que morava ali naquele apartamento. O zelador olhou fixamente em mim, passou rapidamente os olhos pelo apartamento que estava com a porta semiaberta e me revelou em tom sinistro.
“A moça não mora mais aqui. Ela morreu já tem uns quatro meses. O senhor é parente dela?”
Sagrado e profano são representações mentais e comportamentais de modos de pensar e agir das pessoas, manifestadas por seu conjunto de crenças e valores que vão se formando ao longo da vida, sempre confrontados nas diversas reações sociais em que a humanidade se insere. Profanos: histórias de terror e mistério, reúne contos que abordam comportamentos dicotômicos, ora relacionados a crenças, valores ou padrões morais, imorais ou amorais de comportamento, narrados sob uma perspectiva de confronto nem sempre explícito entre essas representações. Cada história tem uma linha de narrativa voltada para a descrição de confrontos ligados à peleja entre o bem e o mal, entre o sagrado e o profano, de modo a proporcionar ao leitor, mais que uma experiência literária, a possibilidade de refletir sobre os fantasmas eu habitam nosso subconsciente.
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A versão está disponível em ebook na Amazom e audiobook na livraria interativa.
A história que vou contar a seguir aconteceu com um amigo bem próximo, do qual tenho muito apreço e consideração, em razão de sua seriedade e compostura, sobretudo, quando se refere a passagens de sua vida íntima, mais especificamente, a sua vida sexual, ele um homem sempre cortês, de fino trato, pouco dado a exposições exageradas, principalmente, nas reuniões informais entre amigos homens, quando o assunto é mulher.
Esse meu amigo, a quem conheço desde criança, hoje um adulto à beira dos quarenta anos de idade, formado em direito e em pleno exercício da advocacia, muito famoso nos tribunais e escritórios jurídicos pelo seu nome de batismo, com o devido acréscimo do título de doutor Paulo Mello Cunha (Mello com 2 eles), a quem eu sempre chamo de Paulinho, assim, carinhosamente, e no diminutivo, desde nossos tempos de garotos.
Ocorre que doutor Paulo Mello Cunha cresceu e cresceu muito, tendo algo em torno de 1,80 metros de altura e 80 quilos aproximadamente, bem distribuídos em seu corpo atlético, realçados por sua pele morena, bronzeada e seus olhos esverdeados, características que o tornam em evidência por onde passa, despertando olhares deslumbradosdas mulheres que, em cochichos e risos misteriosos, comentam, umas com as outras, sobre a sua beleza.
Se você gosta de contos esse livro reúne histórias que prometem lhe causar sustos, medo e arrepios, com várias situações de tensão, suspense, violência, reviravoltas e finais surpreendentes. Como sugere o subtítulo, ao sair, mantenha a luz acesa.
Outras obras do autor podem ser acessadas através de sua página na Amazon.
Sobre o autor
Orlando Rodrigues é administrador com especialização em recursos humanos e mestre em educação, além de coach, consultor, professor, palestrante e bacharelando em jornalismo pela Faculdade Católica Paulista.
Ao longo de mais de quarenta anos de atividade profissional, o autor exerceu diversas atividades entre as listadas em sua mini biografia, passando a dedicar-se agora ao ofício de escrever.
Em onze meses de dedicação à nova atividade já publicou mais de cinquenta livros, entre ebooks e livros impressos e já foi agraciado com comendas nacionais e internacionais por sua recente produção literária.
Entre os projetos para o próximo ano está a publicação de novos livros por editora tradicional e a transformação de um de seus textos em filme ou série de streaming.
O mercado editorial para novos escritores é bastante desafiador e os caminhos para se chegar ao sucesso são bastante tortuosos e muitas vezes desanimadores; não para Orlando Rodrigues.
É fato que o mercado editorial, apesar de tudo, tem crescido no Brasil e isso deve a uma série de fatores, sobretudo, o período de pós pandemia.
Entre os títulos mais vendidos destacam-se os livros didáticos, entretanto, há crescimento também para o mercado de livros de ficção e não ficção.
Dados apurados entre os dias 31/1 e 27/2, mostram que foram vendidos 4,6 milhões de livros, gerando receita de R$ 210,9 milhões. Esses números representam um aumento de 16,3% em volume e 17,1% em faturamento se comparados ao mesmo período de 2021, quando foram comercializadas 3,9 milhões de obras, que movimentaram R$ 180,1 milhões.
No acumulado, o ano de 2022 já registra a venda de 10 milhões de livros, índice significativamente superior a 2021. No final do segundo período do ano passado a pesquisa apontava 8,5 milhões de obras comercializadas, uma variação de 19,5%. Em receita, 2022 também se mostra em ascensão com faturamento de R$469,7 milhões, número 18,7% superior ao registrado no começo de 2021, cuja receita foi de R$395,7 milhões. (Fonte: Mercado editorial já vendeu 10 milhões de livros em 2022 – Rascunho).
Entretanto, na série histórica dos últimos quinze anos há o registro de queda na produção de livros em consequência da crise econômica.
Nesse sentido, o subsetor com maior crescimento é o da publicação de livros religiosos, enquanto os livros didáticos sofreram queda.
O mercado editorial e os escritores iniciantes
O que não é novidade é a dificuldade de escritores iniciantes em participar de parte do bolo denominado mercado editorial, uma vez que há pouco espaço para os novos autores, a não ser através das editoras não tradicionais.
Assim, sem muita opção o escritor iniciante recorre às auto publicações, às publicações sob demanda e as editoras prestadoras de serviço que prometem entregar o produto final ao cliente, dezenas, centenas ou milhares de exemplares para que o autor iniciante literalmente se vire nos trinta ou mais.
As armadilhas são muitas, desde livros sem revisão, falta de parâmetros de qualidade na diagramação, na impressão e os inúmeros atrasos na entrega dos serviços, algo que deixa os jovens escritores bastante frustrados.
A Amazon e a monetização dos escritores iniciantes
Como sempre há uma luz no fim do túnel, um bom exemplo de auto publicação satisfatória está na Amazon através do KDP – Kindle Digital Publishing, que além de oferecer ao usuário uma boa ferramenta para diagramação, o KDP creator, possibilita ao autor ser remunerado por royalties até por páginas lidas, além de oferecer relatórios de desempenho.
Um país de poucos leitores
O povo brasileiro não é muito ligado à prática da leitura, compra, consome e lê pouquíssimos livros se comparado a outros países e, nesse sentido, é importante criar mecanismos que possam atrair novos leitores, já que novos escritores estão surgindo a cada dia.
O Blog do site OR Soluções que sempre foi dedicado a publicações variadas sobre negócios, finanças, gestão e variedades, a partir de 2023 será dedicado à literatura, com apresentação de sinopses e resenhas de livros.
Os outros assuntos continuarão sendo pauta por aqui, porém, com incidência menor.
A mudança se dá em razão da necessidade de se criar novos espaços para autores nacionais, principalmente os autores iniciantes.
A ideia consiste em publicar sinopses e resenhas de livros, sejam em formato impresso ou ebooks de qualquer gênero literário, desde que autorizado pelo autor com a informação do link em que o livro pode ser acessado para compra.
Os autores que desejarem ter suas sinopses ou resenhas publicadas aqui deverão enviar o arquivo em formato docx para o email obr@terra.com.br colocando no campo assunto o termo: resenha blog OR Soluções.
Num primeiro momento serão publicadas as resenhas de textos do autor Orlando Rodrigues, administrador do site, até que as autorizações de outros autores com seus respectivos arquivos sejam enviados.
Segue abaixo um pequeno trecho do livro Espelhos infinitos para servir de aquecimento para as próximas postagens.
30 de abril de 1981, bairro de Jacarepaguá, Rio de Janeiro, Riocentro; um centro de convenções e eventos onde se realizaria uma vasta programação dedicada às comemorações do Dia do Trabalhador. Havia uma missão dada e que deveria ser cumprida por militares desafetos à proposta de abertura política. Pretendia-se explodir três bombas no local e com isso incriminar os grupos de esquerda, fazendo com que o processo de abertura política cessasse.
Entretanto, o atentado que fora planejado como uma artimanha terrorista no intuito de transferir culpa não ocorreu da forma que se esperava. Uma das bombas explodiu em um carro no estacionamento do centro de convenções, matando um sargento e ferindo gravemente um outro oficial que ali estava. Uma segunda bomba no veículo não explodiu e uma terceira, destruiu a central de energia do local.
Essa é a resenha do livro Terror: ao sair não apague a luz do escritor Orlando Rodrigues.
Orlando é um escritor goiano, especializado em escrever histórias de terror e que vem se destacando com suas publicações em plataformas digitais, tais como a Amazon, através do Kindle Digital Pubishing (kDP).
Já são mais de 2500 pedidos de seus livros somente na plataforma KDP, com destaque para os textos de terror.
Deus, pátria e família são as principais evocações do integralismo, o apelido da Ação Integralista do Brasil (AIB), um movimento político surgido no Brasil na década de 1930, inspirado em ideais fascistas.
O movimento de extrema direita fundado por Plínio Salgado tem em seu lema Deus, pátria e família, ponto de partida para as suas propostas de ideais conservadores.
Deus acima de tudo
A palavra “Deus” é o ápice de todo o ideário integralista, com forte influência religiosa cristã, o grande diretor do destino dos povos.
Pátria
Definida pelos integralistas como “nosso lar”, tem a pretensão de apresentar uma unidade de população brasileira dentro do território, principalmente como uma contraposição à divisão da sociedade em classes.
Os integralistas têm por objetivo alcançar essa unidade através da constituição de um Estado integral, que harmonizaria os diferentes interesses existentes no seio da sociedade.
Família
A menor unidade de organização social dentro da proposta integralista. A família seria o “início e fim de tudo”, a garantia da manutenção da tradição, veiculada através dessa forma de organização social.
Assim, é possível caracterizar o integralismo como um movimento nacionalista, autoritário, tradicionalista e fundado em preceitos religiosos, cabendo ao Estado manter a unificação integral da sociedade através da coerção.
Os riscos do integralismo à democracia
O movimento integralista é por natureza conservador e autoritário, ancorado em princípios religiosos cristãos, onde se evoca sobretudo o Deus católico, muitas vezes associado à figura de jesus Cristo.
Como todo o movimento de natureza autoritária e conservadora ele possui barreiras naturais contrárias à liberdade, embora, a utilizem em seu discurso, tal como se vê em relação à democracia.
Os movimentos extremistas como um todo representam grande risco à prática democrática e seus seguidores estão sempre preparados para o conflito, sobretudo o conflito armado.
Movimentos dessa natureza devem ser vistos com precaução e cuidado, sob pena de abalar a ordem e a paz entre as pessoas.
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