Mês: janeiro 2025

Paredes que ouvem.

Paredes que ouvem é um conto de Orlando Rodrigues que integra a série Sussurros e suspiros. Na efervescência dos anos 1960, em pleno período da ditadura militar no Brasil, num país marcado por revoluções culturais e tensões políticas, um grupo de cinco amigos: Carlos, Lucia, Jonas, Jorge e Maurício, estudantes universitários, enfrentam as consequências de suas próprias escolhas. onde o peso do silêncio e da resistência vão marcar os seus destinos. Em meio a olhares que falam mais que palavras, encontros secretos evocam coragem e esperança contra a opressão. Uma história de luta, conexões humanas e o poder da resistência em tempos difíceis.

Paredes que ouvem integra também o livro demônios da alma, uma coletânea de contos de suspense e terror e é um dos primeiros trabalhos do escritor Orlando Rodrigues, desde seu início na carreira literária. A versão disponível em ebook para a série Sussurros e suspiros foi atualizada e readaptada exclusivamente para a Amazon e pode ser baixada gratuitamente por assinantes do Kindle.

Abaixo segue um trecho do conto:

“Os jovens estudantes sabiam dos riscos a que estavam sendo expostos.
Em um outro ponto da cidade, Lucia, Jorge e Maurício entraram em um carro com destino ao local que marcaram para realizarem o encontro que definiria um pacto de silêncio entre eles, com o objetivo de se protegerem das perseguições.
Manhã de sol, verão e a ressaca da virada do ano, o cenário e a condição ideal para a ação do grupo em seu projeto de enfrentamento à ditadura governamental. Por consequência, o mesmo cenário, dos grupos de repressão aos movimentos estudantis.
Os agentes de repressão, por meio de seus serviços de inteligência vinham monitorando as ações de vários grupos considerados subversivos. Havia muitas pessoas infiltradas, além de informantes se valendo de regalias por denunciarem os movimentos.”

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Assista ao book trailer em: https://www.youtube.com/watch?v=a5jEOD2FwJA

A Importância do CNPJ para Escritores e Artistas.

Para escritores e artistas, a busca por reconhecimento e viabilidade financeira muitas vezes envolve o desafio de captar recursos para financiar seus projetos. Nesse contexto, possuir um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) pode ser um divisor de águas. Mais do que um número de registro, o CNPJ abre portas para inúmeras oportunidades que podem transformar uma ideia criativa em uma realização concreta.

O CNPJ permite que o artista ou escritor formalize sua atividade, deixando de ser apenas um trabalhador informal para se tornar um empreendedor cultural. Esse passo é essencial para acessar editais públicos e privados, leis de incentivo, patrocínios e outras formas de financiamento. Muitos desses mecanismos exigem que o proponente seja uma pessoa jurídica, garantindo maior segurança jurídica tanto para quem busca recursos quanto para os patrocinadores.

Com um CNPJ, o profissional também pode emitir notas fiscais, algo fundamental para firmar contratos com empresas e instituições que demandam prestação de contas e transparência financeira. Essa formalidade contribui para uma relação de maior credibilidade, tornando mais fácil convencer patrocinadores ou investidores de que o projeto será gerido com profissionalismo.

Além disso, o CNPJ oferece a possibilidade de abrir uma conta bancária empresarial, facilitando o controle financeiro e separando as finanças pessoais das profissionais. Isso é especialmente relevante quando se trata de prestar contas em projetos financiados por mecanismos públicos, como a Lei Rouanet ou editais estaduais e municipais.

Outra vantagem significativa é a possibilidade de acessar linhas de crédito e financiamento específicas para empresas, muitas vezes com condições mais favoráveis do que aquelas oferecidas a pessoas físicas. Bancos e instituições financeiras frequentemente veem empresas como menos arriscadas, o que pode abrir novas possibilidades de investimento em projetos culturais.

Por fim, a formalização por meio do CNPJ demonstra comprometimento com a atividade artística ou literária, contribuindo para a profissionalização do setor cultural. Esse gesto sinaliza aos investidores, ao público e às instituições que o escritor ou artista está preparado para gerir um projeto com seriedade e visão de longo prazo.

Portanto, ao buscar profissionalizar sua carreira, o CNPJ não deve ser visto como um obstáculo burocrático, mas como uma ferramenta poderosa para viabilizar sonhos e fortalecer a sustentabilidade do trabalho artístico. O investimento em formalização pode ser o primeiro passo rumo a uma trajetória de maior impacto e relevância no cenário cultural.

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ORTVWEB suspende concurso literário

A OR PRODUÇÕES, por meio da ORTVWEB comunica a suspensão por tempo indeterminado da divulgação do edital referente ao I Concurso ORTVWEB de literatura.

A suspensão se deve a estudo quanto a possibilidade de elevar o valor da premiação e ampliar a oferta da premiação em dinheiro, não se limitando ao primeiro colocado.

Além da elevação da premiação, há a suspensão da isenção de taxa de inscrição para associados da ANEE, com a manutenção do valor de inscrição para não associados.

Dentre as razões para a suspensão e alteração das condições está a possibilidade de se incluir a publicação de livro do vencedor do concurso, a obtenção de patrocínio para a realização de evento presencial de premiação e a transmissão on line do evento, fatores que exigem maior planejamento quanto a estrutura e recursos necessários para a realização do evento.

O evento que estaria previsto para início de inscrições no início de fevereiro fica, portanto, suspenso até que tais questões sejam resolvidas e os respectivos aportes financeiros estejam garantidos, assim como as parcerias necessárias  para tanto.

A OR PRODUÇÕES conta com a compreensão e o apoio no sentido de se buscar as condições ideais para a realização de um evento de alto nível, com abrangência nacional, tais como realização de parcerias estratégicas, contratação de profissionais para integrarem a comissão julgadora e ainda assessoria de marketing.

Outro motivo para a suspensão do evento, são outros projetos em andamento que requerem maior urgência na sua condução, voltados para o audiovisual, entre eles a pré-produção de um longa metragem com previsão de início das filmagens para o mês de abril.

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“Ainda estou aqui” na premiação do Oscar.

Grande notícia para a dramaturgia, para a cultura e para o cinema brasileiro, com a indicação ao Oscar, do filme “Ainda estou aqui”, de Walter Salles, feito inédito na história do cinema brasileiro.

Segundo o portal G1, a produção também tem outras duas indicações: Filme Internacional e Melhor Atriz (Fernanda Torres). Fernanda Torres concorre ao Oscar, 26 anos após a indicação de sua mãe, Fernanda Montenegro, por “Central do Brasil” (1998), também dirigido por Walter Salles. Foi a última vez em que o Brasil apareceu em categorias de atuação.

O Brasil já foi indicado outras quatro vezes na categoria de filmes internacionais, mas nunca venceu.

“Ainda estou aqui” é uma adaptação do livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva. No filme, o público acompanha a transformação da mãe do escritor – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar.

Origem: ‘Ainda estou aqui’ recebe 3 indicações ao Oscar 2025: Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional | Cinema | G1

O Oscar, criado em 1929 pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, é a premiação mais prestigiada da indústria cinematográfica mundial. Reconhecendo a excelência em diversas categorias, como melhor filme, direção, atuação e roteiro, o evento tornou-se uma vitrine para o talento global.

Assista ao vídeo Projetos culturais que comenta a premiação de Fernanda Torres no Globo de Ouro.

O Brasil marcou presença no Oscar pela primeira vez em 1945, com o documentário Sangue e Areia, indicado ao prêmio honorário. Desde então, o país tem conquistado espaço, destacando sua criatividade e diversidade cultural. Em 1999, Central do Brasil, de Walter Salles, emocionou o mundo, conquistando indicações a Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, para Fernanda Montenegro, que fez história como a primeira brasileira indicada ao prêmio de atuação.

Outros momentos memoráveis incluem O Pagador de Promessas (1963), primeiro filme brasileiro indicado a Melhor Filme Estrangeiro, e Cidade de Deus (2004), com quatro indicações, incluindo Direção para Fernando Meirelles. Mais recentemente, Democracia em Vertigem (2020) foi indicado como Melhor Documentário, reforçando o olhar crítico do cinema nacional.

Apesar de ainda não ter vencido um Oscar, o Brasil segue encantando plateias e jurados com narrativas autênticas, explorando temas sociais, culturais e humanos que ecoam mundialmente.

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Cicatrizes do silêncio – o filme.

A violência doméstica e o abuso sexual contra a mulher são feridas abertas na sociedade, um grito abafado pela conivência de estruturas que privilegiam o silêncio e a impunidade. Todos os dias, milhares de mulheres são vítimas de agressões físicas, psicológicas e sexuais, muitas vezes dentro do lugar onde deveriam se sentir mais seguras: o próprio lar.

Os dados são alarmantes. Segundo estudos recentes, uma em cada três mulheres no mundo já sofreu algum tipo de violência física ou sexual. No Brasil, o feminicídio — o assassinato de mulheres em razão de gênero — atinge índices assustadores. Mas os números, por mais chocantes que sejam, não conseguem traduzir a dor e o trauma vividos por essas mulheres.

O abuso sexual, frequentemente silenciado pelo medo e pela vergonha, é ainda mais invisível. Muitas vítimas carregam em silêncio o peso da culpa que a sociedade injustamente lhes atribui. As marcas deixadas não são apenas físicas, mas também psicológicas, resultando em depressão, ansiedade, síndrome do pânico e, em casos mais extremos, suicídio.

A violência contra a mulher não é apenas uma questão individual; é um problema estrutural. Ela está enraizada no machismo, nas desigualdades de poder e em uma cultura que perpetua a ideia de que o corpo e a vida da mulher são propriedades alheias. É por isso que o combate à violência doméstica e ao abuso sexual exige ações concretas: leis mais rígidas, proteção eficiente às vítimas e, sobretudo, a desconstrução de uma cultura que normaliza essas práticas.

O papel de todos nós é essencial. Denunciar, apoiar as vítimas e educar as futuras gerações são formas de romper o ciclo da violência. Escutar e acreditar nas mulheres que têm coragem de falar é um ato de empatia e resistência.

O silêncio das vítimas não deve ser mais forte do que o grito da justiça. É hora de transformar dor em luta, indignação em mudança e, acima de tudo, garantir que cada mulher viva livre de medo e opressão.

Cicatrizes do silêncio – O filme.

Cicatrizes do Silêncio é mais que um filme, é uma voz para quem foi silenciado. A história tem roteiro escrito por Beatriz Hoffmann e apresenta a protagonista Clara que nos leva a refletir sobre abuso, superação e o poder do recomeço. Entre as sombras do passado e a luta por um futuro melhor, ela nos mostra que mesmo nas cicatrizes mais profundas, há espaço para a cura.

O projeto em fase de pré-produção conta com a participação do cineasta Luiz Cesar Rangel e está em fase de arrecadação de fundos para a sua produção.

Quer fazer parte desse projeto transformador? Estamos arrecadando fundos para trazer essa emocionante história às telas. Apoie, compartilhe, junte-se a nós nessa jornada de conscientização e mudança!

Links das redes sociais
https://www.instagram.com/cicatrizes_do_silencio?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

https://www.instagram.com/condessabeatrishoffmann?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

https://www.instagram.com/luiz.cesar.rangel?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Link do financiamento coletivo.
https://www.vakinha.com.br/5302264

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Entre o medo e a resistência

Os contos “Morgues” e “A Plantonista”, de Orlando Rodrigues, compartilham um olhar atento para os dilemas humanos em contextos de trabalho ligados ao cuidado e ao enfrentamento da morte. Contudo, seus pontos de vista distintos oferecem uma rica oportunidade para explorar nuances de medo, tensão e escolhas morais.

Em “Morgues”, a narrativa é ambientada no necrotério, um espaço intrinsecamente associado à morte.

Letícia, em seu primeiro dia como auxiliar de necropsia, é confrontada com um ambiente inóspito, frio e cercado de histórias assustadoras.

Capa de Morgues

O conto evoca o terror psicológico ao narrar o pesadelo vívido de Letícia, onde cadáveres ganham vida e a prendem em um cenário de horror. A experiência destaca a vulnerabilidade da mente humana diante do desconhecido e do silêncio opressor, bem como a coragem necessária para enfrentar os próprios medos.

Por outro lado, “A Plantonista” tem como foco Eliza, uma enfermeira plantonista que busca reconstruir sua vida longe de um ex-companheiro abusivo. A tensão aqui é tanto emocional quanto física, especialmente quando ela descobre que um de seus pacientes é o próprio homem que a aterrorizava. A narrativa explora o peso ético e emocional de cuidar de alguém que representa uma ameaça direta à sua segurança e bem-estar. Eliza, mesmo sob pressão, precisa tomar decisões que impactam a vida de outra pessoa e a sua própria.

Imagem ilustrativa do conto A plantonista.

Ambos os contos mergulham na psique das protagonistas, explorando suas emoções em situações extremas. Enquanto “Morgues” utiliza o elemento sobrenatural para criar uma atmosfera de suspense e medo, “A Plantonista” recorre ao realismo e ao drama para tensionar a narrativa, destacando questões sociais, como violência doméstica e abuso de poder.

Os protagonistas de ambas as histórias são mulheres resilientes, inseridas em espaços majoritariamente controlados por figuras masculinas. Letícia enfrenta o peso simbólico e literal da morte, enquanto Eliza luta para manter sua autonomia e segurança em um mundo onde o abuso e a violência são realidades palpáveis. Esses paralelos entre os contos reforçam a habilidade de Orlando Rodrigues em criar narrativas densas, capazes de provocar reflexão sobre temas universais, como medo, ética e resistência.

Ambos os contos integram a série Sussurros e suspiros e estão disponíveis na Amazon. Acompanhe os posts deste site e conheça o canal da ORTVWEB no YouTube.

A Derrama: O “pix” taxado da coroa portuguesa.

A Derrama foi um episódio emblemático na história colonial do Brasil, relacionado à política fiscal imposta pela Coroa Portuguesa durante o século XVIII. Naquela época, o Brasil, então colônia, vivia o auge da mineração de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Para garantir sua fatia dessa riqueza, Portugal estabeleceu a “quinta”, um imposto que exigia que 20% de todo o ouro extraído fosse enviado à metrópole. Contudo, a queda na produção aurífera e a dificuldade em atingir a meta anual estipulada de 100 arrobas (cerca de 1.500 kg) de ouro levaram a medidas extremas.

Quando os mineradores não conseguiam pagar o tributo, a Coroa Portuguesa lançava a Derrama, um mecanismo de cobrança compulsória. Funcionários do governo invadiam propriedades e confiscavam bens dos devedores para quitar as dívidas fiscais acumuladas. Essa prática causava grande revolta, já que afetava indiscriminadamente a população, incluindo pequenos proprietários e comerciantes que dependiam da economia local para sobreviver.

Derrama e revolta

A insatisfação generalizada com a Derrama se tornou um catalisador para movimentos de contestação, culminando na Inconfidência Mineira, em 1789. Esse levante foi liderado por um grupo de intelectuais e figuras de destaque, como Tiradentes, que ansiavam por independência e liberdade econômica. A Derrama simbolizava o peso da exploração colonial, sendo vista como um exemplo da opressão que a colônia sofria sob o domínio português.

Apesar de a Inconfidência Mineira ter sido rapidamente sufocada e seus líderes severamente punidos, o episódio da Derrama deixou um legado importante. Ele expôs a insustentabilidade do sistema fiscal colonial e acendeu as primeiras faíscas do sentimento de independência que ganharia força nas décadas seguintes.

Hoje, a Derrama é lembrada como um marco da resistência contra a opressão fiscal e colonial, refletindo as tensões entre a metrópole e a colônia. A luta contra os impostos abusivos e a busca por justiça ecoam como lições históricas sobre os direitos e deveres de uma nação em construção.

E o Pix? Nada ainda?

Já a recente e contemporânea história do Brasil, um assunto vem tomando as redes sociais, aflorando os debates públicos em torno do assunto, bem como disseminando desinformação, além de expor interesses escusos do atual governo, que justifica o uso do Pix como fonte de informação para governo, através da receita federal, visando combater sonegação.

O assunto ainda vai render muito, além da desconfiança gerada em relação ao governo por tal medida, que visa monitorar movimentações financeiras através do Pix de valores acima de R$ 5000,00.

É fato que a sonegação de impostos é algo que precisa ser combatida, mas, é fato também que é necessário evitar a malversação do dinheiro público, a gastança desenfreada, o dinheiro excessivamente gasto e mal gasto, diga-se de passagem, nas ações governamentais.

A derrama e o Pix. Qualquer semelhança pode ser coincidência.

É preciso transparência e, sobretudo, eficiência em relação à tributação de grandes fortunas com cobranças de alíquotas coerentes e diferenciadas. Um cidadão de classe média assalariado não pode ser taxado pelo mesmo percentual de alíquota que um bilionário é taxado em sua renda.

O governo tem pela frente um enorme abacaxi para descascar, se tributa o Pix, se usa o Pix como fonte de informação para caças às bruxas, se combate a desinformação em torno do assunto, se abre uma espécie de Santa Inquisição para tolher a liberdade de expressão com o uso da censura, mas com o apelido de regulação das redes sociais ou se tenta se aproximar do povo indo até o povo. Afinal, democracia não se fala. Se faz. E esse governo está devendo.

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Projeto Fazer Atleta: Transformando Vidas.

Na cidade de Tobias Barreto, Sergipe, a Associação Acadêmica de Futebol Tobiense promove uma iniciativa que vai além dos campos de futebol: o Projeto Fazer Atleta. Mais do que treinar habilidades esportivas, o projeto tem como missão formar cidadãos e transformar vidas por meio do esporte.

Voltado para crianças e jovens da comunidade, o Fazer Atleta oferece não apenas uma oportunidade de aperfeiçoamento técnico no futebol, mas também uma alternativa de inclusão social e desenvolvimento pessoal. O projeto, entretanto, convive com limitações, sobretudo, as financeiras, por não contar com nenhum apoio financeiro seja municipal, estadual ou federal, apesar de possuir certificados de utilidade pública.

Com treinamentos regulares, os alunos não apenas aprimoram suas capacidades físicas e táticas, mas também aprendem sobre trabalho em equipe, respeito mútuo e responsabilidade. Para muitos, o Fazer Atleta é uma chance de sonhar com uma carreira no esporte profissional; para outros, é uma oportunidade de evitar caminhos de risco e encontrar um propósito.

A infraestrutura do projeto, embora simples, reflete o compromisso de seus idealizadores e coordenadores em oferecer o melhor para os participantes.

A Associação Acadêmica de Futebol Tobiense também busca parcerias com empresas e instituições, para garantir a sustentabilidade do projeto. Esse esforço conjunto entre o setor privado e a comunidade local é crucial para o sucesso da iniciativa.

O impacto do projeto pode ser visto nos relatos dos próprios participantes e suas famílias, que testemunham as mudanças positivas em suas rotinas e perspectivas. Para muitos jovens, o Fazer Atleta representa mais do que chutes e dribles; é uma porta para um futuro melhor, baseado no esforço, na disciplina e no sonho.

É importante que a comunidade local apoie  o Projeto Fazer Atleta, assim como os líderes políticos da região para seguir firme em seu objetivo de transformar vidas por meio do esporte, provando que, em Tobias Barreto, o futebol é muito mais do que um jogo: é uma ferramenta de transformação social e esperança.

Acompanhe a entrevista de Anísio Sampaio presidente da Associação concedida à Roberto Dantas Esportes e Notícias.

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Conheça o projeto Fazer atleta.

Atração de risco. A série.

“Atração de Risco” é uma série brasileira de suspense que estreia mundialmente em plataformas de streaming em 16 de janeiro de 2025. A produção é baseada no filme homônimo de 2020, dirigido por Renato Siqueira, que assina a direção da série ao lado de Beto Perocini. O enredo acompanha Carlos Miranda, um publicitário bem-sucedido cuja vida perfeita começa a desmoronar após conhecer Jéssica, uma mulher misteriosa que, junto com seu marido Rômulo, um ex-soldado com histórico violento, passa a ameaçar sua família.

A adaptação para a série expande a narrativa original, aprofundando os personagens e explorando novas tramas paralelas. Renato Siqueira, além de dirigir, retorna ao papel de Carlos, trazendo uma performance intensa que reflete a espiral de tensão e perigo enfrentada pelo protagonista.

A produção conta com um elenco talentoso que dá vida aos personagens centrais da trama. Os principais atores e seus respectivos papéis são:

  • Renato Siqueira como Carlos Miranda: Um publicitário bem-sucedido cuja vida começa a desmoronar após se envolver com uma mulher misteriosa.
  • Miguel Nader como Rômulo Rodrigues: Marido de Jéssica, um ex-soldado com histórico violento que passa a ameaçar Carlos e sua família.
  • Angélica Oliveira como Jéssica Rodrigues: Uma mulher enigmática que se envolve com Carlos, desencadeando uma série de eventos perigosos.
  • Camila Esteves como Fabiana Miranda: Esposa de Carlos, que se vê envolvida nas consequências das ações do marido.
  • Ruben Espinoza como Rodrigo: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.
  • Gabriela Costa como Aline: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.
  • Aline Mineiro como Raquel: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.
  • Carlos Takeshi como Sr. Konish: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.
  • Luiz Guilherme como Joel Carvalho: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.

  • Léo Lins como Silvio: Personagem cujo papel específico na trama não foi detalhado nas fontes disponíveis.

A série mantém a atmosfera de suspense e mistério que caracterizou o filme, incorporando elementos adicionais para surpreender tanto os novos espectadores quanto os fãs da obra original.

A produção investiu em uma fotografia sombria e trilha sonora envolvente, intensificando a sensação de perigo iminente que permeia a trama.

Além disso, “Atração de Risco” explora temas contemporâneos, como as consequências de decisões impulsivas e os limites da ambição profissional, oferecendo uma reflexão sobre as complexidades das relações humanas e os segredos que podem destruir vidas aparentemente perfeitas.

Com a estreia mundial marcada para 16 de janeiro de 2025, a série promete destacar-se como uma excelente opção no gênero de suspense brasileiro, atraindo a atenção do público e destacando o talento nacional na produção de conteúdos de alta qualidade para plataformas de streaming.

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Voo 342 – O filme.

O filme “Voo 342”, do cineasta Luiz Cesar Rangel, é uma obra que escancara o espírito provocador e inovador do cinema de guerrilha brasileiro. Produzido em um contexto de restrições orçamentárias, de forma cooperativa com os atores do filme, o longa-metragem aborda com sutileza e até uma certa dose de ironia as incongruências existentes entre os discursos de figuras políticas que se vendem à pautas nem sempre democráticas e a própria realidade quando é a sua pele que está em perigo ou sofrendo ameaças. “Voo 342” é uma metáfora poderosa sobre a fragilidade da condição humana, construída com intensidade e ritmo impecável.

Rangel, reconhecido como uma das vozes mais autênticas do cinema independente brasileiro, começou sua carreira nos anos 1980, em pleno período da ditadura. Com recursos limitados e uma determinação inabalável, ele utiliza em suas produções técnicas que são marcas registradas de seu estilo: gravações em locações reais, elenco muitas vezes formado por atores amadores e uma abordagem narrativa que desafia o status quo. Seu cinema de guerrilha é uma forma de expor as mazelas sociais e políticas do país, sempre mantendo o foco em histórias profundamente humanas.

Ao longo de sua carreira, Luiz Cesar Rangel dirigiu uma série de curtas e longas que exploraram temas como desigualdade, repressão e os dilemas éticos de uma sociedade em transformação. Obras como Inveja (curta metragem), Ódio, Relatos urbanos e Ira (curta metragem) ilustram bem a personalidade filmográfica desse cineasta que, mesmo com orçamentos modestos, transforma limitações em força criativa. Alinhado a nomes como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, Rangel abraçou o “faça você mesmo” do cinema novo, adaptando-o às realidades do Brasil pós-ditadura.

“Voo 342” está disponível gratuitamente no YouTube através de seu canal Filmes e séries com Luiz César Rangel e que pode ser conferido abaixo.

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