Mês: outubro 2024

Luz, câmera: curta que aí vem curta.

A fase de pré-produção do curta-metragem *Nunca Converse com Estranhos* marca a estreia do escritor goiano Orlando Rodrigues na sétima arte, dando início ao planejamento detalhado deste projeto aprovado pela ANCINE (projeto 24-1091 e PROCESSO: 01416.008016/2024-27), por meio do despacho DESPACHO Nº 143-E, DE 24 DE OUTUBRO DE 2024, publicado no Diário Oficial da União.

A história, baseada em um conto homônimo de Orlando Rodrigues, leva os espectadores ao intrigante universo do suspense e do sobrenatural.

A narrativa acompanha um homem em uma viagem a trabalho que é surpreendido por uma bela mulher pedindo carona. Porém, essa aparente desconhecida traz consigo um passado perturbador que, aos poucos, é revelado, levando o protagonista e o público a uma descoberta aterradora.

A produção do curta metragem contará com a parceria da BlueVista Filmes Brasil, que terá direção de fotografia assinada pelo estreante Valério Salazar, reforçando o compromisso com uma produção de alta qualidade técnica e artística e tem também o apoio cultural da ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras e ORPRODUÇÕES (ORTVEB).

A escolha das locações é um ponto-chave: as cenas serão filmadas nas cidades de Goiânia e Brasília, aproveitando a atmosfera e os contrastes das paisagens urbanas das duas cidades para criar uma ambientação densa e misteriosa.

A previsão de início das filmagens é para abril de 2025, mas, na segunda quinzena de novembro deste ano iniciará o processo de seleção de elenco e definição de equipe técnica, essenciais para dar vida aos personagens e ao visual sombrio que o projeto exige.

O curta promete um desfecho inesperado, característico do gênero, e busca explorar o potencial do cinema nacional em trazer produções de suspense e mistério ao público.

A fase de pré-produção tem papel central na construção dessa atmosfera, englobando desde a pesquisa de locações até o desenvolvimento de uma direção de arte que eleve a tensão e o mistério que envolvem a trama.

Parte da produção será realizada com recursos próprios e também contará com patrocínio, oferecendo benefícios da Lei Rouanet, Lei do audiovisual e outras contrapartidas que podem ser negociadas com pessoas físicas e jurídicas que desejarem colaborar com este audacioso projeto que pode ser acessado clicando aqui.

As contribuições, doações e patrocínios devem ser feitas para:

Banco do Brasil

Agência: 3888-1
Número da C/C
58117-8 (conta de captação)

58149-6  (conta de movimentação)

Nome do Produtor
ORLANDO BARBOSA RODRIGUES

cpf: 233201331-87

Para deduzir os valores do seu imposto devido, no ano seguinte, informe as transferências na ficha “Doações Efetuadas” da sua declaração de imposto de renda. O limite de dedução por pessoas físicas é de até 6% do imposto devido. Para empresas, o limite de deduções é de 4% do imposto devido por período de apuração.

 

Impacto da doação de Livros nas escolas e o incentivo à Leitura

A literatura exerce um papel transformador na educação e formação dos jovens, especialmente em escolas públicas, onde o acesso a materiais de leitura é muitas vezes limitado. A doação de livros para escolas públicas representa uma iniciativa fundamental para democratizar o acesso ao conhecimento e à cultura, além de fomentar o gosto pela leitura entre estudantes que, de outra forma, poderiam ter poucas oportunidades de entrar em contato com o universo literário. O impacto positivo de iniciativas como essas pode ser visto na ampliação do repertório dos alunos, no desenvolvimento do senso crítico e na formação de cidadãos mais conscientes e preparados para os desafios da sociedade.

Além de enriquecer o conteúdo das bibliotecas escolares, a doação de livros permite que os alunos tenham acesso a uma variedade de gêneros, temas e autores, incluindo clássicos e contemporâneos, nacionais e estrangeiros. Essa diversidade ajuda a despertar o interesse dos jovens, que encontram nas histórias literárias uma forma de se identificarem, aprenderem e desenvolverem suas habilidades interpretativas e de comunicação. Para muitos alunos, ter acesso à literatura é a chance de expandir horizontes e encontrar inspiração para seguir caminhos acadêmicos e profissionais.

A presença da literatura nas escolas públicas também estimula um ambiente mais inclusivo, onde todos os alunos podem compartilhar suas leituras, discutir temas e aprimorar a capacidade de reflexão. A leitura incentiva o diálogo e fortalece os laços entre estudantes e professores, que passam a desenvolver práticas pedagógicas mais ricas e dinâmicas, colocando a literatura como um elemento central no processo de ensino. Para os professores, dispor de um acervo variado é uma ferramenta poderosa para explorar temas como empatia, cidadania e diversidade cultural.

Projetos como o da ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras em parceria com autores associados, beneficiados pela Lei de Incentivo federal 8313/91 (Lei Rouanet), propõe a doação de milhares de livros para escolas públicas, na cidade de São Paulo e no interior e vai proporcionar um grande impacto social para essas regiões.

A iniciativa partida dos próprios autores associados Paulinho Dhi Andrade, com o livro Eu te amo Papai e Eliana Baumam com o livro Por detrás das sombras, ambos disponíveis na Amazon, encontrou na ANEE, o apoio necessário à sua concretização, elaborando as propostas e acompanhando o processo até a aprovação e transformação em projeto no PRONAC.

Atualmente os projetos encontram-se em fase de captação de recursos para a viabilização da ideia, ratificando a importância das iniciativas e a importância de agentes culturais na promoção da educação de qualidade. Ao tornar os livros mais acessíveis, a ANEE, por meio de seus autores associados, contribui diretamente para o desenvolvimento de novos leitores e escritores, criando oportunidades para que os jovens descubram o prazer da leitura e a importância do conhecimento.

O incentivo à leitura em escolas públicas não apenas ajuda no desempenho acadêmico dos alunos, mas também na construção de um futuro mais promissor, onde a literatura atua como uma ponte para o desenvolvimento pessoal e social. Ao inspirar novas gerações de leitores, a doação de livros e o acesso à literatura nas escolas públicas fortalecem o papel da educação e garantem que mais jovens tenham a chance de crescer em contato com o poder transformador da leitura.

Conheça e acompanhe a ORTVWEB.

Meu livro virou filme: ficção ou realidade?

 

O sonho de muitos escritores, principalmente, os iniciantes é ver seu livro adaptado para o cinema, um sonho que muitas vezes está muito longe da realidade em razão de uma série de circunstâncias que envolvem essas duas formas de linguagem no âmbito da cultura.

As adaptações cinematográficas de obras literárias brasileiras desempenham um papel vital na preservação e divulgação de nossa literatura, permitindo que o público redescubra histórias e personagens marcantes sob uma nova perspectiva.

Ao transpor um conto ou romance para o cinema, diretores e roteiristas se deparam com o desafio de traduzir o imaginário literário em uma experiência visual, preservando a essência do texto original e, ao mesmo tempo, inovando para atender às especificidades da linguagem cinematográfica.

Obras de grandes escritores, como *O Auto da Compadecida* de Ariano Suassuna e *Lavoura Arcaica* de Raduan Nassar, foram adaptadas para o cinema com sucesso, conquistando tanto o público quanto a crítica.

*Ainda Estou Aqui*, livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, é uma narrativa comovente sobre a relação do autor com sua mãe, Eunice, que sofre de Alzheimer. Além de abordar as dores e memórias familiares, o livro retrata o impacto da ditadura militar no Brasil, marcada pelo desaparecimento de seu pai, Rubens Paiva. A obra foi adaptada para o cinema em um filme sensível e premiado, ganhando reconhecimento por sua abordagem humana e emotiva sobre a perda, a resistência e a memória familiar.

Esse processo de adaptação exige uma profunda compreensão da obra original, além de escolhas artísticas que valorizem o enredo e o ambiente cultural retratado pelo autor.

No caso do projeto O fio da meada: uma fronteira entre o bem e o mal, filme de longa metragem, baseado em um livro homônimo de Orlando Rodrigues, o desafio é não só preservar a intensidade da narrativa, mas também destacar aspectos visuais que captem a atmosfera e as emoções do texto.

O projeto audiovisual do escritor Orlando Rodrigues vai além da realização de um sonho, mas, busca valorizar o autor nacional independente e contribuir para descentralizar a produção audiovisual, propondo uma produção fora do eixo Rio-São Paulo.

O fio da meada recebeu autorização da ANCINE para captação de recursos por meio das leis de incentivo e vem participando de editais com o objetivo de ser viabilizado, tanto no ponto de vista da produção, como também a distribuição em nível nacional.

As adaptações de obras brasileiras também incentivam o diálogo entre a literatura e o cinema, ampliando o acesso do público a histórias que muitas vezes se concentram no papel.

Ao transportar essas narrativas para a tela, o cinema expande a dimensão de temas importantes e dá vida a personagens de maneira visual e dinâmica, o que facilita a identificação e aumenta o impacto emocional.

Além disso, adaptações de obras nacionais reforçam o valor cultural de nossa literatura e mostram ao público como ela se conecta com temas atuais e universais.

Com iniciativas como essas, o cinema brasileiro não apenas homenageia a literatura, mas a torna acessível a uma audiência ainda maior, aproximando gerações e apresentando novos olhares para o acervo literário nacional.

Dessa forma, as adaptações literárias para o cinema não apenas ampliam o alcance das histórias, mas enriquecem a cultura brasileira, mantendo viva a conexão entre texto e tela, literatura e imagem.

Acompanhe os posts deste blog.

Adquiria o livro O fia da meada: uma fronteira entre o bem e o mal.

ANEE – ANO 2

 

No próximo mês de novembro a Associação Nacional de Escritores e Editoras celebra seu primeiro ano.

Em apenas um ano de atividades, a ANEE alcançou conquistas significativas, consolidando-se como um importante pilar de apoio para escritores e editoras em todo o Brasil.

Desde sua fundação, a associação se dedicou a apoiar associados em projetos culturais, proporcionando acesso a leis de incentivo que viabilizam a produção literária e editorial.

Além de promover a inclusão e a valorização da literatura nacional, a ANEE organizou e participou de diversos eventos literários, criando um espaço para o diálogo e a troca de experiências entre autores e leitores.

A associação também investiu na produção de conteúdo cultural por meio de seu canal na rede UTV, onde diversos temas relacionados à literatura e à escrita são explorados.

Paralelamente, a revista literária da ANEE tem sido um veículo essencial para dar voz a novos autores e compartilhar obras de qualidade e tem contado com a participação de vários parceiros que escrevem artigos para a revista, enriquecendo o seu conteúdo editorial.

Outro marco importante na trajetória da ANEE foi a chegada de sua mascote, a ANINHA, que simboliza a criatividade e a diversidade cultural. A mascote não apenas estreitou laços com o público, mas também trouxe uma nova abordagem para as atividades da associação, apresentando dicas, reflexões e divertindo o público com seu jeito contagiante. A variedade de propostas culturais apresentadas pela ANINHA contribui para engajar a comunidade e fortalecer a identidade da ANEE.

Ao refletir sobre esse primeiro ano, é evidente que a ANEE vem buscando se estabelecer como uma referência no cenário literário, além de se tornar uma fonte de inspiração e apoio para muitos.

Com um futuro promissor à frente, a associação está comprometida em continuar sua missão de valorizar a literatura e os escritores brasileiros, garantindo que cada página escrita seja um passo em direção à construção de um mundo mais literário e inclusivo.

Deseja conhecer e se associar à ANEE acesse https://anee.org.br.

Conheça os posts deste blog.

Bestas feras: frio e terror na Sibéria.

Bestas feras: insólito encontro, do escritor Orlando Rodrigues, apresenta uma narrativa densa e sombria em um cenário de frio  e escuridão na aldeia imaginária de Temnyy Gorod, próxima a Norilski, uma cidade industrial localizada no extremo norte da Rússia.

A narrativa mistura romance, terror e uma certa dose de espiritualidade, vivida pelos protagonistas, uma bela mulher, um homem sombrio e o segredo de ambos.

Sinopse

Na sombria aldeia de Temnyy Gorod, localizada nas profundezas gélidas da Sibéria, Vicktor, um homem marcado pelo frio e pela escuridão, carrega um segredo sombrio: nas noites de lua cheia, ele se transforma em um vampiro faminto. Rhebeka, uma misteriosa forasteira que chega à aldeia para descobrir suas origens, também esconde sua verdadeira natureza. Ela é uma lobismulher, condenada a se transformar em uma fera nas noites de lua cheia.

A convivência entre Vicktor e Rhebeka torna-se inevitável à medida que seus destinos se entrelaçam em uma trama de desejo, segredos e violência. Mesmo sabendo que estão destinados ao confronto, ambos se sentem irresistivelmente atraídos um pelo outro, como duas forças opostas presas no mesmo ciclo de maldição.

Em um cenário de nevascas intermináveis, ruas cobertas de névoa e um ambiente poluído e tóxico, Vicktor e Rhebeka se confrontam com suas naturezas bestiais. Ambos, amaldiçoados pela escuridão e pelo frio implacável da Sibéria, vivem à beira de um confronto, enquanto lutam contra a paixão perigosa que os consome.

“Bestas Feras: Insólito Encontro” é um conto de horror e romance, em que as forças primordiais do bem e do mal se manifestam nas formas mais ferozes, explorando o limite entre o desejo e a destruição.

Baixe o ebook em: https://a.co/d/iEh034L

Assista o booktrailer em: Booktrailer besta feras: insólito encontro #terrorsobrenatural #vampiro #shewolf e também aqui na ORTVWEB – STREAMING – ORTVWEB

Revista literária da ANEE. Você conhece?

A revista literária da ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras chega ao seu terceiro número, consolidando-se como uma importante vitrine para escritores e editoras nacionais, principalmente novos autores.

Com uma proposta inovadora, o projeto visa promover a literatura brasileira em suas mais diversas vertentes, sempre buscando trazer novas perspectivas e oportunidades para autores consagrados e emergentes.

Este número traz muitas novidades, incluindo seções exclusivas sobre tendências literárias, entrevistas sobre segurança, inteligência artificial e espaço para novas vozes, contando com a colaboração de escritores e influenciadores.

Além disso, a revista está recebendo inúmeros elogios do público leitor, que tem se mostrado encantado com a qualidade das obras publicadas e a diversidade dos temas abordados.

A cada edição, a revista reforça o compromisso da ANEE em valorizar e divulgar a literatura nacional, ampliando seu alcance e oferecendo uma plataforma para discussões profundas sobre a arte de escrever.

Além das seções habituais que já conquistaram o público, o terceiro número da revista literária da ANEE traz novidades que ampliam ainda mais seu alcance e relevância.

A inclusão de artigos sobre o mercado editorial, tanto nacional quanto internacional, também tem sido muito elogiada pelos leitores, que encontram informações valiosas sobre tendências, desafios e oportunidades no setor. A revista se destaca pela sua curadoria criteriosa, garantindo que cada edição tenha um equilíbrio entre entretenimento, reflexão e informação.

Os elogios do público leitor não se restringem apenas ao conteúdo, mas também ao cuidado com o design da publicação. Moderno e atrativo, a revista proporciona uma experiência visual que complementa a riqueza dos textos. O feedback positivo tem sido uma fonte de motivação para a equipe, que está comprometida em manter e elevar a qualidade das próximas edições, sempre buscando novas formas de surpreender e engajar os leitores. Assim, a revista da ANEE continua sua trajetória ascendente, ganhando espaço e relevância no cenário literário brasileiro.

Um dos pontos fortes da revista são as entrevistas especiais que neste número traz Daniel Dias, nosso maior medalhista paralímpico que conta sua trajetória no esporte.

A expectativa para as próximas edições só aumenta, com mais surpresas a cada edição.

Acesse os números da revista em: Amazon.com.br eBooks Kindle: Revista Literária da ANEE : Volume 3, Novo, Edir, RODRIGUES, ORLANDO

Ainda não conhece a ANEE? Acesse https://anee.org.br ou https://aneecultura.org.

Acompanhe os posts deste blog e a webTV.

De escritor para escritor.

De escritor para escritor, o bate papo de Orlando Rodrigues e Paulinho Dhi Andrade.
APRESENTAÇÃO e ENTREVISTA
Orlando Rodrigues é escritor, cineasta, roteirista e Presidente da ANEE-Associação Nacional de Escritores Editoras.
.
ENTREVISTA:
.
1-Paulinho: Olá, Orlando, tudo bem? Podemos começar a entrevista com você nos dizendo algo a seu respeito?
-Orlando:
Olá, Paulinho, tudo bem e te desejo o mesmo. Quando as pessoas me pedem para falar sobre mim eu sempre brinco. Devo falar sobre qual Orlando? Ao longo de meus atuais 63 anos, mais de quarenta anos de atividade profissional, incluindo atividade acadêmica e mais recente a cultural, posso dizer que sou uma pessoa de muitas faces no melhor dos sentidos, pois, tenho de assumir diversas posturas de comportamento nessas variadas atividades. Ora mais formal, ora mais casual. Sou escritor, roteirista, produtor cultural, proprietário da OR PRODUÇÕES e Presidente da ANEE – Associação Nacional de Escritores e Editoras.
.
2- Paulinho: Você tem formação acadêmica? Qual?
-Orlando:
Minha formação é em Administração de empresas, tenho especialização em recursos humanos e mestrado em educação. Tive o privilégio de atuar em todas essas áreas de formação, além de minha formação em coaching com 4 certificações internacionais.
.
3- Paulinho: Quando foi que começou a escrever?
-Orlando:
Desde criança eu sempre gostei de ler e escrever e minha prática com a escrita obedeceu e obedece às minhas fases de vida pessoal e profissional. Das redações escolares, algumas premiadas, aos memorandos, ofícios, relatórios, pareceres, passando pelos artigos de opinião e artigos acadêmicos e científicos, livros sobre gestão e coaching, até, enfim, após me aposentar de minhas atividades profissionais enquanto bancário, economiário, professor em todas as fases do processo de ensinagem, incluindo pós-graduação e mestrado, lecionando e coordenando cursos, me dedicar à literatura de ficção.
.
4- Paulinho: Quando foi que surgiu a ideia de criar a ANEE-Associação Nacional de Escritores e Editoras? Fale um pouco sobre ela e qual o propósito dela existir.
-Orlando:
A ANEE foi criada por um pequeno grupo de escritores com o objetivo de apoiar novos escritores. Ser escritor no Brasil é um grande desafio e viver disso é quase uma epopeia. Em geral as editoras tradicionais no Brasil não investem em autores iniciantes, a não ser em raríssimas exceções e o escritor iniciante fica desprotegido e à mercê de pseudo editoras e pseudo agentes literários que existem por aí. Em 21 de novembro de 2023, com muitas dificuldades criamos a ANEE para honrar o propósito de elevar a produção literária nacional a partir da valorização de novos autores. Em menos de 1 ano já contamos com dois sites, um canal de youtube, um programa semanal em rede de TV por streaming, uma revista literária e vários projetos tanto da ANEE como de associados aprovados em leis de incentivo para captação de recursos.
.
5- Paulinho: Quantos livros você já escreveu e quantos já estão circulando?
-Orlando:
Eu considero livro as minhas publicações acima de 60 páginas e nesse sentido são 14 livros tanto de ficção como não ficção, todos publicados na Amazon, além de alguns por editoras tanto tradicionais como prestadoras de serviço e plataformas de publicação. Se considerar os contos que eu publico na Amazon em formato de série esse número chega a 76.
.
6-Paulinho: Qual de seus livros é o mais comentado, e o que dizem os leitores sobre ele? Fale um pouco sobre o livro.
-Orlando:
Pelo fato de meus livros serem publicados na Amazon e terem uma boa média de avaliação, nem todos os leitores escrevem sua avaliação ou cometam sobre o livro e para ser bastante sincero eu não me preocupo nenhum pouco com isso. Eu tenho uma autocrítica apurada e sempre procuro melhorar a qualidade de minha escrita. Além disso, muitas avaliações e comentários nem sempre são orgânicas e isso, em minha opinião, não satisfaz meu ego. Muito raramente pago para algum(a) influencer ler, comentar ou fazer resenha de livro meu, nem mesmo peço a amigos. Acho que essas coisas têm de ser espontâneas. Mas, meu livro Anastasis: almas telepáticas publicado pelo grupo Hoffmam Littera recebeu comentários bastante interessantes, tanto elogiando o livro como também criticando, entendendo a crítica nesse sentido sempre como algo feito para a busca de autodesenvolvimento. Críticas meramente destrutivas e sem fundamento para mim tem o mesmo valor do elogio forçado.
.
7- Paulinho: Você acha que a literatura é valorizada no Brasil?
-Orlando:
Não acho que seja valorizada, assim como não é o trabalho do professor e muitas outras profissões em nosso país. Mas, muito se deve à falta de união da classe literária, principalmente, escritores. Um dos objetivos de criação da ANEE foi de buscar essa união e a gente percebe claramente que não há esse sentido de grupo, enquanto categoria. Muitas profissões têm sindicatos da categoria, escritores tem algumas poucas associações e boa parte delas não divulgam o que fazem em favor da classe.
.
8- P.: Você segue alguma rotina para escrever?
-Orlando:
Não sigo rotina nenhuma. Isso eu fazia quando era burocrata. Me aposentei para ficar livre disso.
.
9- Paulinho: Está envolvido em algum outro projeto além da literatura?
-Orlando:
Sim. Atualmente estou muito envolvido coma produção audiovisual. Escrevo roteiro para cinema, tenho projeto aprovado para produção de curta e longa metragem. Só falta o patrocínio para dizer “Ação.”
.
10- Paulinho: Qual livro você já leu e gostaria de ter sido a autor dele?
-Orlando:
Li vários e excelentes livros e um livro em especial que mudou meu modo de encarar a vida, sem a pretensão de tê-lo escrito é o essencialismo: a disciplinada busca por menos de Greg Mc Keown.
.
11- Paulinho: Acredita que nos tempos de hoje é mais fácil publicar um livro ou continua a mesma coisa de décadas atrás? Teve alguma dificuldade para publicar seus livros?
-Orlando:
Sem dúvida atualmente está muito mais fácil, porém, o funil ficou mais estreito. Tornar-se uma celebridade ou um best seller escrevendo e publicando livros sempre foi difícil e continua não sendo fácil.
.
12- Paulinho: O que você costuma fazer quando está escrevendo, toma café, chá, ouve música?
-Orlando:
Eu sou roqueiro, adoro ouvir heavy metal, mas, quando escrevo, parece que perco a audição, a sede a fome. Mergulho por inteiro.
.
13- P.: O que você tem a dizer para os escritores que estão começando e/ou para aqueles que pretendem ingressar no mundo literário?
-Orlando:
Leiam, escrevam, leiam o que escreveu, reescreva, leia, leia muito e escreva bastante.
.
14-Paulinho: Se você não fosse escritor, qual caminho seguiria?
-Orlando:
Eu optei por me considerar escritor a partir de minha aposentadoria e, portanto, segui vários caminhos que a vida e as oportunidades me ofereceram e consegui alcançar. Não tenho mais nenhuma grande pretensão, até porque, já virou um mantra pessoal, hoje eu só faço o que eu quero, quando quero e porque quero.
.
15- Paulinho: Gostaria de dizer algo para seus leitores? Fique a vontade.
-Orlando:
Leiam, divirtam-se, amedrontem-se para justificar a qualidade de meus textos de terror e façam críticas positivas e engrandecedoras, pois, essas, eu considero.
.
Muito obrigado, amigo Orlando Rodrigues.
🎼📖🎼
Conheça o livro: O Fio da Meada. PARTE 1: Uma fronteira entre o bem e o mal (O fio da meada – A trilogia.) https://a.co/d/00fb8Wc