Mês: novembro 2021

A vida imita a arte e vice versa

A vida imita a arte e isso a gente sempre vê em filmes, novelas, livros e imprensa. Isso está retratado, por exemplo, nos últimos acontecimentos envolvendo garimpos ilegais na amazõnia.

Dois traficantes apontados pela Polícia Federal como chefes de organizações criminosas ganharam o direito de explorar uma área de mais de 810 hectares de garimpos de ouro na Amazônia – o equivalente a cerca de 800 campos de futebol.

Em busca de ouro: Barcos de garimpeiros ilegais começam a se dispersar do Rio Madeira, no Amazonas

Principal alvo da Operação Narcos Gold, deflagrada no início do mês, Heverton Soares, o “compadre Grota”, aparece nos registros do governo federal como detentor de 18 permissões de lavras garimpeiras, as chamadas PLGs, que abrangem um terreno de 762 hectares. Já nos registros da polícia, Grota é acusado de ser um dos principais representantes do que a PF chama de “narcogarimpo” – ele responde a processos na Justiça do Maranhão, Rondônia e São Paulo por tráfico de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e homicídio e é suspeito de ter ligações com duas facções criminosas do Sudeste.

A vida imita a arte

O livro “O fio da meada: uma fronteira entre o bem e o mal” é um obra de ficção, um romance policial, escrito entre 2010 e 2014 e publicado recentemente em versão digital e impressa.

E se a vida imita a arte, o autor, professor Orlando Rodrigues, ao escrever a história, praticamente previu o que ocorre hoje em garimpos ilegais  pelo Brasil, além de apontar uma série de ramificações, ligadas a milícias e tráfico de drogas.

Um spoiler para aquecer,

Segue trechos do livro que fazem ligação com a realidade atual:

“—Estou propenso a facilitar uma rendição.
Tanto meu nome, quanto o seu já estão na mira da
polícia como líderes da organização. Se formos
presos isso poderia acalmá-los.
—E aí passamos a comandar tudo de dentro
da prisão. Simão emendou, servindo-se de mais uma
taça de vinho.
—Exatamente! Você passaria a comandar.
—Eu, somente? Simão fez a pergunta, já
tentando adivinhar a resposta.
—Como lhe disse, questões de ordem pessoal
me fizeram mudar alguns planos. Meu país,
diferente do seu, está passando por momentos
difíceis e penso que chegou o momento de colaborar
mais com meus patrícios e as causas de meu povo.
Viajo para o Líbano na próxima semana e me integro
aos grupos de oposição ao governo de Israel.
Simão já pressentira que Abdul tomaria esse
tipo de decisão. As notícias sobre os conflitos no
Oriente Médio não cessavam na mídia, assim como
as notícias de corrupção e violência urbana, no Brasil.
“Cada um com sua guerra. A do Brasil não lhe
pertencia”, pensava.
—De agora em diante todo o esquema ligado
à comercialização de pedras, ouro e prata só diz
respeito a você. As ramificações ligadas ao tráfico de
drogas ficam a seu critério continuar ou não
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explorando. Tem muita gente na parada, você é
quem sabe.
— E as armas? Simão perguntou com
curiosidade.
—Dessas eu não abro mão. Tenho tudo sobre
meu controle e todos os canais de que preciso.
—Veja se entendi. Você está abrindo mão de
toda a participação nos negócios feitos no Brasil,
envolvendo minérios e entorpecentes e passando
para meu controle?
—Não estou abrindo mão. Só estou passando
o comando agora. Está começando uma guerra que
não é minha. Nossa organização está ligada a uma
grande rede internacional. Tudo está interligado,
mas cada país tem suas características e suas
próprias guerras internas. Faça tudo da forma que
achar melhor. O poder está em suas mãos. Você já
conhece todos os atalhos políticos para obter ainda
mais poder. Faça valer os seus argumentos. Você
sempre nos falou sobre os benefícios que nossos
negócios geram para comunidades tidas com
excluídas. Movimentamos milhões, geramos
emprego e renda para muitas comunidades não
assistidas pelos poderes legalmente instituídos.
Somos um poder paralelo, capaz de desestabilizar o
estado. Portanto, chegou sua vez de colocar seu
discurso em prática. Essa guerra te pertence.”

Saiba mais sobre a reportagem: Piloto de Beira-Mar e alvo de Narcos Gold têm licença do governo para garimpar o equivalente a 800 campos de futebol na Amazônia – Jornal O Globo

Saiba mais sobre o livro o fio da meada, clicando aqui.

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Administração de empresas: ciência ou profissão?

Até poucos anos atrás os cursos superiores de Administração de empresas eram um dos mais procurados e concorridos, muito em razão da boa empregabilidade.

Todavia, o mercado é ágil e volátil e após a pandemia, o cenário mudou completamente e a formação em administração de empresas já não aparece mais entre os mais procurados ou os de maior empregabilidade.

Isso significa que em termos profssionais, a profissão de administrador já não representa mais as maiores intenções de quem deseja fazer um curso superior.

Ocorre, que na verdade, outras profissões ganharam mais destaque, sobretudo, as profissões ligadas a saúde, à tecnologia e finanças.

Nesse sentido, entretanto, enquanto a profissão de Administrador de Empresas começa a viver seu período de obscurescência, os saberes atrelados à formação do administrador passam a integrar os currículos dessas outras formações.

A razão disso é que os saberes da ciência administração são necessários para complementar a formação dos novos profissionais, nessas novas demandas de mercado.

Desse modo a resposta mais adequada para a pergunta contida no título deste post é que as duas coisas são válidas, entretanto, a administração enquanto ciência, aplicada à processos organizacionais, antes atributos do administrador, passa a prevalecer e se integra a outras formações..

O livro Administração: ciência ou profissão, do professor mestre em educação Orlando Barbosa Rodrigues, lançado esta semana, traz uma série de considerações e reflexões desde às origens da administração, até a formação do administrador e algumas boas práticas existentes.

Segundo o professor Orlando Rodrigues, sempre há espaço para todo o tipo de profissional, desde que esse invista em seu processo de desenvolvimento e aprimoramento contínuo.

O livro é destinado a estudantes de administração, administradores e qualquer outra profissional ou estudante, interessado em aprimorar seus conhecimentos.

Adquiram o livro e boa leitura. Aproveite para acompanhar os posts deste site e conheça nosso portfólio.

Um jeito fácil de estudar administração

Uma das maneiras mais eficazes de se aprender Administração é pensar essa ciência no modo de pensar do administrador, assim como seria na Medicina, no Direito ou na Pedagogia. Ou seja, um estudante de Medicina lida melhor com os ensinamentos da ciência médica, no momento em que ele começa a pensar no modo de pensar de um médico e assim por diante, nas demais áreas do conhecimento.

Em se tratando do ensino de administração o processo é idêntico e, graças a esse modo de pensar foi possível, ao longo dos anos no período pós-revolução industrial, elaborar pressupostos, preceitos e teorias próprias, mesmo que se valendo de saberes de outras áreas.

Ao longo de mais de 30 anos de docência, mais de 20 dedicados a docência de ensino superior, sobretudo em cursos de graduação em administração, o autor percebeu que uma maneira de melhor entender as teorias administrativas é tratá-las com simplicidade.

Parágrafos curtos, com frases objetivas para facilitar ao leitor o entendimento das fases e processos relacionados às teorias administrativas.

O frequente uso de jargões, estrangeirismos e termos altamente técnicos, nem sempre usados no cotidiano das empresas de pequeno porte, por vezes, criam um hiato entre as expectativas do leitor e os ensinamentos que lhes são colocados à disposição. Essa constatação é resultado de vários anos atuando como professor universitário e ensinando diversas disciplinas da área a estudantes trabalhadores e pequenos empresários.

Os depoimentos e as impressões desses alunos me motivaram a escrever este livro sem, contudo, desqualificar as publicações existentes sobre o tema. Ao contrário, tais publicações são a referência para a produção deste material, através da utilização de citações de autores conhecidos do meio acadêmico com utilização de uma linguagem simples, permitindo ao leitor uma fácil compreensão dos princípios norteadores dessa ciência tão importante no mundo dos negócios, seja ele leigo, acadêmico, micro, pequeno ou médio empresário, públicos-alvo deste trabalho.

Visite o site e conheça o portfólio.

Administração fácil. Simples assim.

Administração fácil, contém as principais teorias administrativas, desde os primórdios da ciência da administração, base da formação do administrador de empresas.

Em tempos de ENADE, cumpre ressaltar que o curso de Administração de Empresas é um dos mais procurados e um dos mais concorridos do país, muito em razão da boa empregabilidade que oferece a seus graduandos,

Nesse sentido o livro traz de maneira bastante simples e objetiva, em um linguagem acessível, as principais influências teóricas da Administração, desde as teorias clássicas até as abordagens mais contemporâneas.

Uma das maneiras mais eficazes de se aprender Administração é pensar essa ciência no modo de pensar do administrador, assim como seria na Medicina, no Direito ou na Pedagogia. Ou seja, um estudante de Medicina lida melhor com os ensinamentos da ciência médica, no momento em que ele começa a pensar no modo de pensar de um médico e assim por diante, nas demais áreas do conhecimento.

Em se tratando do ensino de administração o processo é idêntico e, graças a esse modo de pensar foi possível, ao longo dos anos no período pós-revolução industrial, elaborar pressupostos, preceitos e teorias próprias, mesmo que se valendo de saberes de outras áreas.

Antes de compreender o que de fato é administrar e quais as suas ferramentas, torna-se mister entender o que vem a ser organização, já que os dois termos são indissociáveis no contexto das corporações. Um termo está ligado ao outro de maneira recíproca e os dois interagem constantemente, a partir da própria consciência humana de que não estamos sós e fazemos parte de um imenso sistema social a serviço de nossa própria existência.

Saiba mais em: Administração fácil, por Orlando Barbosa Rodrigues – Clube de Autores

Contos de farda: aparências que não enganam.

Contos de farda: contos e outras histórias é um livro que, como o próprio nome já diz, tem contos com narrativas de suspense e terror psicológico, representadas por personagens de diversas categorias profissionais, vestidos em seus uniformes de trabalho.

Em cada história, os personagens confrontam-se com situações de cotidiano que implicam em atitudes, muitas vezes não esperadas.

São nove contos, caracterizados por narrativas de ação, suspense e terror, com surpresas ao final e um ensaio literário que propõe uma reflexão a respeito das atitudes humanas em relação ao mundo em que vive, notadamente as conexões com a natureza e os reflexos dessa relação.

Nesse sentido, nem toda viagem é dos sonhos, nem todo o rosto é de anjo, nem toda lágrima é de tristeza, nem toda fé é santa e nem tudo é o que parece ser.

As aparências enganam e surpresas sempre acontecem. São dez textos repletos de situações que envolvem polêmicas e controvérsias, a respeito da personalidade humana.

Segue abaixo um pequeno trecho do livro:

…Já era noite, embora não pudesse perceber as mudanças das horas naquele ambiente fechado e climatizado, sem o auxílio de um relógio de pulso, celular ou mesmo o enorme relógio pendurado na parede de cor gelo, contrastando com o piso também de cor clara.

O ambiente é um grande salão com alguns poucos mobiliários em aço inox ou alumínio. Várias bancadas, mesas de necropsia, macas e uma série de outros aparelhos e instrumentos.

Um auxiliar de necropsia estava às voltas com um cadáver que havia acabado de chegar. Os procedimentos preliminares já haviam sido realizados assim que deu entrada no instituto.

Primeiramente checou-se a identificação, conferindo-a com a requisição feita por autoridade policial, seguindo as normas legais. A partir daí poderia ser iniciada a necropsia para os procedimentos posteriores de identificação…

Saiba mais: Contos de farda. , por Orlando Rodrigues – Clube de Autores

O fio da meada: Uma fronteira entre o bem e o mal. 

O fio da meada é um romance policial, que pode ser considerado também um thriller de suspense e aventura, que envolve contrabando, traições, assassinatos, corrupção na política e tráfico de influências.

A história apresenta o confronto cotidiano entre dilemas éticos relacionados ao bem e o mal, escrito de maneira simples e objetiva.

Trata-se de uma obra de ficção contendo vários ingredientes e situações do cotidiano, presentes na vida de pessoas normais.

A história narra os dilemas éticos enfrentados por uma empresária bem sucedida e um detetive, sem muito caráter, que se aproveita de influências para conseguir obter o que deseja.

O livro encontra-se disponível para venda exclusivamente em formato digital (e-book).

Segue abaixo um trecho de um dos capítulos do  livro:

Os argumentos de Luiza pareciam
consistentes. Ela defendeu o reatamento com
Hugo, aceitação das propostas e uma maior
aproximação com ele. Num momento oportuno,
pensariam em novas atitudes.
Karina, por sua vez, fazia suas
ponderações. As oportunidades que poderiam
surgir numa reaproximação com Hugo,
passariam, necessariamente, pela completa
aceitação dos acontecimentos. Isso implicaria em
passar uma borracha no passado

O dia estava ensolarado, naquele início de
verão europeu. Propício a aventuras em alto
mar. Hugo aprendera sobre a pesca marinha,
uma atividade rentável na França, boa parte
desenvolvida por médias e pequenas empresas
familiares. O dinheiro ilegal ganho no Brasil,
possibilitara a Hugo desenvolver uma atividade
rentável e legal em território francês, o que não
o eximira de outros atos ilícitos, sempre com
utilização de laranjas, como falsificação de
documentos para imigrantes dentro da França e
União Européia; narcotráfico; comércio ilegal de
jóias contrabandeadas da África e do Brasil.
Financiava ainda parte de ações ligadas ao
tráfico de mulheres para a Espanha.
O Clima quente e úmido do litoral francês
parecia convidativo e o melhor a fazer seria
curtir o sol, o sal e o mar azul. Ânimos
apaziguados, Hugo desfrutava da companhia de
suas duas amigas.

Saiba mais: O fio da meada: Uma fronteira entre o bem e o mal. de ORLANDO RODRIGUES – Livros no Google Play