Mês: janeiro 2021

Estratégias falham. O que fazer então?

O desenvolvimento de estratégias bem elaboradas demanda tempo, esforço, investimento financeiro e comprometimento. E mesmo com todo esse empenho, é comum que os responsáveis por processos de planejamento estratégico se questionem quando os seus planos não funcionam como o esperado.

O planejamento estratégico nada mais é que antever situações a partir de um determinado estudo de cenários ambientais, sejam eles internos ou externos.

Nesse sentido, ao elaborar estratégias observa-se características ambientais, pontos fortes, fracos, ameaças ou oportunidades.

Contudo, na elaboração da estratégia é necessário observar também as variáveis ambientais.

Dessa maneira, vale considerar que dentro das variáveis organizacionais estão aquelas que são controláveis e as que não são controláveis.

Sendo assim, o planejamento é uma espécie de previsão de situações que podem acontecer dentro de um estudo detalhado de possibilidades.

Ocorre, que em boa parte das situações envolvendo o ambiente organizacional, as variáveis não controláveis são as responsáveis por situações que podem comprometer todo o planejamento e, por consequência, toda a estratégia desenvolvida.

Há quem considere outras situações muito próprias da gestão estratégica, tais como a incoerência, a incongruência e a inconsistência, ou seja, na verdade, um “mea culpa” para os próprios executivos da organização.

Todavia, CEOs não são videntes, são pessoas comuns que muitas das vezes são surpreendidos por uma série de variáveis sobre as quais não tem nenhum controle e nada podem fazer a não ser tentar se adaptar às circunstâncias e agir em cima das decorrências dos fatos.

A solução está na capacidade de adaptação e a disposição para se reinventar é que pode auxiliar os gestores a repararem determinados erros estratégicos.

Leia também: Por que boas estratégias falham? | CIO

Leite condensado: o leitinho mais famoso do Brasil.

Quem durante a infância, ou mesmo na idade adulta, não esperou a vez de lamber a lata de leite condensado?

Hummm! Dá até água na boca só de lembrar. O leite condensado é um produto resultante da remoção parcial de água do leite, sendo frequentemente adicionado de açúcar.

Surgiu como resultado das experiências do francês Nicolas Appert em 1820, na pesquisa para esterilização e conservação de alimentos em embalagens herméticas.[1] Em 1828, o inventor francês Malbec aplicou o método de Appert ao leite fresco de vacas para criar o leite condensado. Esta nova forma de tratar o leite é expandida por toda a Europa. Em 1853, chega aos Estados Unidos pelas mãos de Gail Borden que patenteia o método em 1856.

Com a guerra civil americana, iniciada em 1861, o produto atinge grande sucesso comercial. Em 1880, o suíço J.B. Meyenberg, aprimorou o método de fabricação do leite condensado ao utilizar um sistema de esterilização em autoclave, que elevava o leite à temperatura de 120 °C, em um recipiente fechado sob alta pressão, e comercializava-o em latas. Em 1884, Meyenberg conseguiu patentear esse sistema e depois, em 1885, emigra para os Estados Unidos, promovendo a criação de fábricas de leite condensado.

O leite condensado, com ou sem açúcar e enlatado, foi muito apreciado no século XIX e início do século XX como alimento infantil, e no período anterior à Primeira Guerra Mundial, antes do advento da geladeira elétrica doméstica, como fonte alternativa ao leite fresco. Na década de 1940, devido à escassez de açúcar in natura, o leite condensado se populariza, principalmente ao servir de ingrediente para a confecção de sobremesas. (Fonte: Leite condensado – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)).

Leite condensado no Brasil

No Brasil, a partir da instalação de uma fábrica da Nestlé, o produto foi ganhando o gosto do brasileiro e se tornou bastante popular, sobretudo, em razão de sua embalagem inconfundível.

Hoje existem diversas marcas no mercado e diversas também são as possibilidades de uso do produto, desde um doce de leite saboroso, mediante a fervura do produto ainda na lata em banho maria, até as deliciosas sobremesas.

Apreciar o produto em saladas, bolos, doces, pudins é uma deliciosa tentação.

Contudo, o produto acabou sendo envolvido numa polêmica apresentada sob a forma de escândalo político, em razão de uma milionária compra do produto. A situação acabou rendendo um enorme cardápio de críticas, memes, defesas, justificativas e muito comentário nas redes sociais.

Enfim, apesar da propaganda negativa, o saldo pode ser positivo para os fabricantes do produto, em razão das publicidades gratuitas relacionadas ao fato. Aguardemos as repercussões.

Entre fatos, fakes e assombros.

Entre fatos, fakes e assombros, como tem girado o mundo dos negócios, desde 2020?

Este é um post diferente, dedicado a abordar uma visão relativamente neutra sobre os fatos ocorridos no ano de 2020. Obviamente, ao se referir ao ano que passou, tudo está relacionado à pandemia mundial.

Assim, convém revisitar os acontecimentos desde o fim do ano de 2019 e avaliar como fatos, fakes e assombros mudaram o sentido do que era normal no planeta, até então.

Fatos

Em março de 2020 o Presidente da OMS decretou a “pandemia”. Um ato administrativo dentro de um gabinete sofisticado em um país sofisticado.

Contudo, a contaminação pela covid já existia desde novembro e em dezembro começaram os alertas, em razão do grande aumento do número de casos na China e países da Europa.

Em 29 de abril quando da decretação da pandemia, o mundo tinha 67228 casos confirmados, com 5346 mortes e uma taxa de letalidade de 7,95%. Destes, 23573 casos na Europa. A China teve seu maior pico em 13/02/2020, com 15152 casos e 254 mortes e a espantosa taxa de letalidade de 1,67%. (fonte: WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard | WHO Coronavirus Disease (COVID-19) Dashboard).

A partir daí a China, o maior e mais populoso país do mundo praticamente zerou as taxas de contaminação. Nos feriados da festa de Primavera na China que ocorre em 31/12, os chineses fizeram milhões de viagens domésticas e para o exterior, ao ponto de o governo Chinês, no mês de janeiro de 2020, decretar a suspensão de viagens internacionais.

Foram muitas viagens para a Europa, Américas e ao carnaval do Brasil. Hoje o Brasil e o resto do mundo vivem assustados, enquanto os chineses tocam a vida normalmente.

Fakes e assombros

A partir da decretação da pandemia, uma série de afirmações de autoridades políticas ou sanitárias, a par de trazer informação, mais confundiram e assombraram do que instruíram a população. O mundo todo entrou em pânico com as medidas restritivas impostas. Toda essa comoção mundial destruiu vidas e arruinou negócios durante todo o ano de 2020. Empresas fecharam as portas, empregos foram destruídos, contaminação, internações e mortes, em uma das maiores crises sanitárias do mundo contemporâneo.

Contudo, como em toda a crise, há aqueles que se beneficiam e lucram absurdamente.

Segundo um relatório da Poder, Lucros e a Pandemia, as 32 empresas mais rentáveis do mundo lucraram US$ 109 bilhões a mais durante a pandemia de covid-19 em 2020 do que a média obtida nos quatro anos anteriores (2016-2019). (fonte: Enquanto grandes empresas lucram na pandemia, os mais pobres pagam o preço | Oxfam Brasil).

O assombro, evidentemente, fica por conta da população mais pobre, a mercê das precárias condições de acesso aos sistemas de saúde; hospitais sucateados e despreparados e, principalmente, à manipulação de informações por parte da mídia.

Na base do quanto pior, melhor, as narrativas foram sendo construídas dentro de um contexto de viés altamente político.

O que esperar para 2021?

As 100 empresas campeãs do mercado de ações em 2020 acrescentaram mais de US$ 3 trilhões ao seu valor de mercado desde o início da pandemia (em março de 2020). Como resultado, os 25 maiores bilionários do mundo aumentaram suas riquezas em quantidades assombrosas. Jeff Bezos, por exemplo, poderia pagar um bônus único de US$ 105 mil (mais de R$ 550 mil) para cada um dos 876 mil funcionários da Amazon e ainda assim ser tão rico quanto era no início da pandemia.

Já a população de modo geral se apega a esperança de uma vacina, cuja aplicação, foi extravagantemente politizada, numa guerra de egos totalmente sem escrúpulos.

Há aqueles que tentam se reinventar, se recolocarem no mercado, ou, no mínimo, se proteger do virus. Sabe-se que uma complicação da doença pode levar pacientes à UTI, dilapidar patrimônios, trazer uma infinidade de sequelas ou levar à morte.

Em meio a tanto assombro, fatos e fakes, a decisão está com cada indivíduo, seja na proteção individual ou seja no cuidado de não ser mais um mero transmissor desta catástrofe.

A incrível ideia de fazer desenho virar brinquedo.

Em 2012 um empreendedor de São Paulo teve a incrível ideia de fazer desenho infantil, feito por crianças, virar brinquedo.

Isso mesmo, um programador, então morador da cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo, teve uma ideia altamente lucrativa, a partir de um motivo inusitado.

De tanto receber desenhos da sobrinha, até então com 5 anos de idade, ele resolveu presenteá-la com um brinquedo de pelúcia feita a partir das ilustrações dela.

O mimo agradou e o empreendedor viu naquele momento uma oportunidade de desenvolver um modelo de negócios inédito, lucrativo e que esbanja criatividade.

Em 2011 ele criou a empresa que chegou a ser matéria de telejornal. Testou a criação com um grupo de crianças carentes e a proposta era fazer um boneco igual ao desenho da criança.

Essa incrível ideia se transformou rapidamente em um negócio bastante rentável. Para isso contou com a ajuda de uma costureira que topou o desafio de produzir os bonecos.

O grande diferencial do negócio era exatamente oferecer um produto personalizado, a partir das mentes criativas de crianças.

Em 2013 o faturamento da start up chegou a marca de R$ 300.000,00, com margem de lucro acima de 50%.

Uma das características do processo de produção é o custo reduzido, sobretudo, de mão de obra. O trabalho pode ser feito a partir de pedidos on line e a mão de obra totalmente terceirizada.

Contudo, atualmente o projeto não está ativo e o proprietário da marca está colocando o negócio a venda, em razão de motivos pessoais.

A oferta do ativo pode ser conferida no portal negócios brasil. O projeto é ideal para empreendedores ligados às artes, artesanatos e profissionais de pedagogia.

Aquisições e as oportunidades para empreender em 2021.

O ano mal começou e, apesar de algumas incertezas, as oportunidades para empreender em 2021 estão surgindo.

Desde a venda de um CNPJ de empresa, até ativos bilionários ligados ao agronegócio, saúde, alimentação, transportes e educação, são várias as opções para investimento.

Há uma série de publicações e dicas de especialistas que recomendam a aquisição de empresas e oportunidades de negócio já existentes. Principalmente, se forem de negócios ativos, com faturamento e contabilidade em dia. Obviamente, deve-se considerar os pontos positivos e negativos para esse tipo de operação.

Nesse sentido, dentre as oportunidades para empreender em 2021, abrir um próprio negócio, a partir do zero, também está na lista de desejos de quem deseja ser seu próprio patrão.

Entretanto, destacam-se nesse nicho os setores de alimentação, supermercados e produtos digitais. Brechós on line e franquias fazem parte desta lista e são bons atrativos para quem deseja empreender.

Todavia, a procura por modalidades de investimento continuam sendo boas. Isso pode ser verificado em aplicativos de oferta e procura de serviços e sites de compra e venda de empresas. As opções do mercado financeiro, sobretudo, fundos de investimento está em alta nesse princípio de ano.

A característica mais marcante dos fundos de investimento está na possibilidade da renda variável o que requer uma certa compreensão do risco por parte do investidor.

Os fundos imobiliários vem sendo ótima opção para quem deseja começar nessa modalidade e deve-se levar em conta o perfil do investidor.

Porém, se objetivo é ter uma reserva para situações de emergência, uma boa educação financeira e aplicações de renda fixa com liquidez diária são as melhores opções.

Enfim, 2021 chegou e o momento é de olhar para a frente e superar os desafios que estão por vir.

10 dicas para começar bem 2021.

2021 chegou. Ano novo, vida nova, certo? Nem sempre. Depende do que foi feito no ano anterior em relação às metas estabelecidas. Sempre há dicas de especialistas, astrólogos, videntes, gurus, coaches quando um novo ano se aproxima. A questão é, seguir ou não seguir as recomendações ou sugestões.

Um dos grandes problemas para não conseguirmos cumprir algumas de nossas metas está no fato de sempre deixarmos alguma por fazer referente ao ano interior. A nossa vida é feita de ciclos, que uma vez aberto, seguem determinado percurso até que haja o seu fechamento.

No entanto, quando procrastinamos em alguma tomada de decisão, o ciclo não se fecha e temos que conviver com ele durante um novo período e gastar bastante energia com o que ficou para trás.

Nesse sentido, é sempre bom refletir sobre o que fazer para encerrar ciclos. Seguem algumas dicas:

  1. Estabeleça prazo para as metas: sendo a vida formada por ciclos, o simples fato de estabelecer metas não resolve. Dê nome “aos bois” e estabeleça um prazo final, dentro do ano corrente.
  2. Não se apegue a metas não alcançadas: Caso não consiga obter o resultado desejado, pense na hipótese de abandoná-la por algum tempo ou descartar de vez. Afinal, você teve um ano inteiro para atingir e não teve êxito. Isso vale inclusive para relacionamentos.
  3. Não confunda metas com desejos ou sonhos: Metas podem e devem ser quantificáveis. Desejos ou sonhos são sensações abstratas e, portanto, variam de intensidade, dia após dia.
  4. Mantenha o foco: Foco está relacionado a precisão, disciplina, equilíbrio e concentração. Qualquer vacilo, pode atrapalhar.
  5. Celebre as conquistas: Cada meta alcançada deve ser comemorada, seja de modo intenso, ou meramente moderada, mas procure sempre valorizar cada etapa conquistada.
  6. Peça ajuda: Mesmo numa prova de concurso, uma pequena dúvida sobre regras ou enunciados, pode atrapalhar a resolução de uma questão. Em questões da vida também é assim. Peça ajuda, caso tenha alguma dificuldade para prosseguir.
  7. Não dê ouvido a críticas: Sempre aprendemos com os erros. Pode ser que você esteja fazendo algo errado. Porém, parar e tentar assimilar as críticas pode desviar o seu foco e a sua atenção.
  8. Saiba tolerar erros: Só não erra quem não faz. Avalie se há tempo hábil para corrigir a falha. Dependendo da gravidade do erro, talvez seja melhor não prosseguir.
  9. Não lamente por aquilo que não fez: Não adianta chorar o leite derramado. Bola pra frente. Recomece!
  10. Seja o seu melhor juiz: Não espere que alguém venha julgar suas atitudes ou comportamentos. Faça isso você mesmo. Quando eles vierem para te julgar, nada será novidade.

Se conselho fosse bom, a gente venderia. Dicas não são conselhos. São caminhos, orientações ou perspectivas a serem avaliadas e adaptadas à realidade de cada um. Afinal, se 2020 foi um ano difícil para todos nós, 2021 precisa ser diferente.

Enfim, o propósito aqui não foi lançar nenhuma receita de bolo, mas, sim, ampliar as perspectivas de cada pessoa para as ações do ano que chegou. feliz 2021!